sábado, dezembro 29, 2007

coisas de comida

Tem umas coisas relacionadas a comida que são engraçadas. Quer dizer, para mim são engraçadas, porque dizem respeito a mim mesma...

Nossa, tô de novo naquela fase eu-eu mesma-eu de novo, né? Afff... Mas tudo bem, o que importa é que eu vou me lembrando das coisas, e daí passo a pensar nelas de vez em quando. Aí, quando lembro delas na frente do computador, me dá vontade de escrever sobre. E aqui estou... Enfim, é o seguinte:

1. Eu só como feijão com arroz. Nunca, jamais, em tempo algum, feijão pode ser comido com macarrão. E se tiver farinha, então, tô fora! Acho que é trauma de infância, quando eu não gostava de feijão e mainha e voinha tentavam me forçar a comer. Era um tal de feijão amassadinho, feijão em bolinhas, feijão isso, feijão aquilo... urgh! Hoje eu até como, ams só feijão com arroz!

2. Na feijoada, eu só como feijão com arroz, também. kkkkkkk Tudo bem, há a exceção da carne de charque, que é bem vinda no meu prato, mas só ela. Deste modo, vocês observem que me chamar para feijoada é um bom negócio. Pode descontar meus 200 gramas de carnes da lista de compras, porque eu fico só no arroz/feijão, mesmo...

3. Eu aaamo macarrão cabelo de anjo. Aquele beeem fininho, que se passar 30 segundos a mais na água quente, empapa. Ah, sim. Eu gosto mesmo quando ele empapa... :)

4. Eu descobri que sou viciada em chocotone. É que eu passei a vida inteira sem provar panetone, porque achava que não gostava. Aí, este ano, munida de muuuita curiosidade, resolvi comprar um e experimentar. Mas claro que sem as frutas cristalizadas, que destas eu já sei que não gosto definitivamente, de modo que escolhi o chocotone. Resultado: 1 chocotone para um pessoa em 24 horas. Ah, e outros 2 chocotones comprados logo em seguida, para não ter abstinência quando acabar a época das festas de fim de ano. Sim, e agora eu só como 3 fatias por dia - ou pelo menos tento!

5. Eu aaamo tender, e acho uma pena que só venda no natal. Ah, e tem que ser com molho de abacaxi! E tem que sobrar muito para comer durante a semana, no sanduíche feito no tostex com queijo do reino, que eu também adoro.


6. Eu adoro leite em pó, mas não pode ter nenhuma bolinha se for leite com chocolate, e tem que fazer muitas bolinhas se for no café com leite. Ou seja, se for com chocolate, tem que coar, e se for no cxafé, tem que ser integral. (Mas eu abro exceções quando estou como hóspede. Quer dizer, as bolinhas no chocolate, não. Eu pego uma peneira e passo o leite!)

7. Eu não tomo leite quente, pois me dá enjôo. Só café com leite... Se tiver chocolate, tem que ser frio ou gelado. Puro, então, eu não tomo nunca. Só se for a única opção de comida no local...

8. Quando criança, eu comia pé de galinha, e adorava. Hoje não consigo mais.
9. Eu não como um dos pratos mais típicos de Pernambuco: Galinha à Cabidela, ou ao molho pardo. Deteeesto!!!
10. Passei uns 5 anos sem comer sarapatel, porque descobri aque aqueles pedacinhos que eu gostava eram tripas, e aqueles outros eram sangue coagulado. Hoje, superei isso, e como que é uma beleza - mesmo sabendo que a princípio é feio e nojentinho...
11. Eu não gosto de buchada, rabada, mão de vaca e afins... Também não como bode quisado, só assado.
12. Mas amo fígado, e - acredite - rim! Mas rim faz mais de 10 anos que não como, pois quem fazia para eu comer era voinho, e ele já se foi. Não acho que seja algo para se comer em qualquer canto... Já o fígado, embora essa máxima também devesse ser aplicada a ele, para mim não se aplica, e eu já comi fígado até em Cumaru - cidade do interior do Estado! kkkkkkkk
13. Por enquanto tá bom, né? Vocês já devem estar me achando estranha, esdrúxula, excêntrica demais...
Feliz Ano Novo de saúde, paz e fartura para todos!!!

É GASTRONOMIA

Voltando a falar dos restaurantes aqui de Recife, chegou a hora de falar de um que está entre os meus TOP 3: o É.
Trata-se do restaurante É gastronomia, capitaneado pelo Douglas Wan Der Ley, que tem uma proposta suuuper arrojada, e uma comida absolutamente deliciosa - pelo menos para o meu paladar! Vejam o que o site diz sobre o restaurante: "Em tupi-guarani “É” quer dizer 'gostoso, saboroso, quente, temperado'. A idéia dos sócios Garret Filho, Manoel Maia e o chef Douglas Van Der Ley ao escolher esse nome para o restaurante, pode ser conferida da decoração ao cardápio. O vermelho forte dá o tom quente ao ambiente e a iluminação indireta deixa o É com ares de lounge moderno.O cardápio tem influência de culinárias de países como Tailândia, Vietnã, França, Itália e Japão e é resultado do que o chef chama de cozinha de garimpo.A preocupação com a experiência gastronômica vai desde a busca da combinação perfeita de sabores à personalização e apelo visual dos pratos."
O LUGAR:
Ao chegar lá, o ambiente já surpreende: as paredes são vermelhas e fica tudo meio escurinho, o que para mim se revelou muito atraente, mas para alguns amigos o tom demasiado forte assustou um pouco. Vai de gosto... A trilha sonora é ótima, e como eles mesmos dizem no texto acima, a atmosfera do local é mesmo a de um lounge.
A COMIDA:
Para mim, a comida dé lá é algo assim... digamos... espetaculosa! Algo que "chega chegando", que surpreende, encanta, desperta os sentidos. A tendência seguida é a contemporânea - leia-se pratos não muito fartos, o que para mim é extremamente positivo, pois nos dá a possbilidade de experimentar entradinhas, prato principal e sobremesa e sair de lá bastante satisfeitos. Eu gosto de fazer a refeição completa quando vou a bons restaurantes, e se o prato é muito grande eu fatalmente não aguento a sobremesa!
Enfim, além do lance das porções, é necessário falar especificamente do que se come por lá. A tendência dele, para mim, é puxada para o lado oriental, digamos que um oriental-fusion. Os pratos juntam as sensações contrapostas, como o doce-azedo, e são deliciosos! Sem contar que vêm lindamente servidos em pratos enormes, que eu acho que na realidade são pedras de uma cerâmica especial com uma moldura em volta - idéia aliás que achei bacanérrima. Acho que é para intensificar a sensação de que aquilo ali não é só comida, é Gastronomia, o que para alguns significa arte.
Uma particularidade: o Chef de lá é famoso por seus preparos com foie gras, e num suplemento de gastronomia da cidade consta a informação - não sei se verdadeira - de que o É seria o 3º maior restaurante consumidor de foie gras do país, perdendo apenas pro Fasano e Emiliano, ambos em São Paulo. desconfiei, porque acho difícil aqui em PE se comer mais do que no Rio, por exemplo, mas a verdade é que há esta informação.
O CHEFE:
O chef de lá, como eu disse, é Douglas, aquele a cuja aula assisti no oficina de Chefs. Pelo que sei, ele já foi aviador, e vive andando mundo afora em busca de novas idéias e tendências para incorporar ao É. Já fez vários cursos, foi finalista de concursos e vez por outra aparece nos programas televisivos ditos "femininos", apresentando receitas ousadas e criativas, bem ao seu estilo.
O PREÇO:
É caro! Mas há duas considerações a fazer: primeiro, é que vale cada centavo, pois é algo diferente de todos os outros restaurantes da cidade. Segundo: o povo às vezes deixa de ir lá porque tem medo da conta, mas, na boa: o tal peruano que abriu aqui recentemente é mais caro! (pelo menos na conta minha e de Marido, foi)
VEREDICTO:
Vá lá!!! Ou, se ficar mais condizente com o seu bolso pós-Natal: Economize e vá lá! Se você gosta de comida caseira, ou daquela cantinona italiana, não vá. Mas se você quer algo diferente, gostoso, surpreendente e encantador, o É com certeza será uma excelente opção para você.
Nota: 10, com louvor. Para mim, se não for o melhor da cidade, é um dos 3 melhores. Em breve, falo dos outros dois...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Que venha 2008!!!

Nossa... sabe aquele ano que parece que vai ser de um jeito, e termina sendo de outro beeem diferente? Então, este foi 2007 para mim.

Um ano de extremos contrastes, oscilando entre muita felicidade num momento, e tristeza em demasia no instante seguinte.

Um ano de conquistas profissionais, de ganhos financeiros, de realização material. De outro lado, um ano cercado de perdas familiares, de doenças, estresses e perrengues familiares. Como podem coisas tão distintas acontecerem em tão pouco tempo?

Neste ano eu realizei um grande sonho, e depois de muito estudo e da aprovação num concurso desejado em 2006, consegui em 2007 ser nomeada para o cargo que almejava, no meu próprio Estado, e de quebra ainda conquistei melhorias significativas para a carreira.

Por outro lado, para este mesmo ano eu tinha um outro plano, que infelizmente não pôde se concretizar. Foi quase, bateu na trave, mas infelizmente não aconteceu... paciência. Além disso, perdi familiares próximos, e vi alguns problemas de saúde tirarem o sossego das famílias, minha e de Marido, mas isso felizmente parece ser coisa daquilo que já considero "passado", e hoje graças a Deus já estamos bem.
Desde o começo do ano que eu, quem sabe profeticamente, dizia ao Marido que este seria um ano importante nas nossas vidas, e que eu só não sabia, ainda, se seria um ano a celebrar, ou a ser esquecido. Infelizmente, marquei um X na segunda opção, e por isso estou rezando para que 2007 vá logo embora, leve suas tralhinhas, e desapareça do mapa!!!
Estou renovando as energias, as preces e as boas vibrações para receber adequadamente 2008, quero dizer, para que o novo ano chegue como uma real promessa de que dias melhores virão!

Nesse meio-tempo, vou enfrentando as agruras que 2007 ainda tem me reservado, torcendo muito para que chegue logo a "hora da virada"... :)

Enquanto 2007 não se acaba, fico aqui no meu cantinho, passando o tempo com umas torradinhas de brie com mel, e tentando adoçar o tempo que ainda falta para 2008 chegar...




segunda-feira, dezembro 24, 2007

HO HO HO

Aos 49 do segundo tempo... FELIZ NATAL PARA TODOS!!!



Muito obrigada a todos os amigos de Fouet-zices pelas visitas, comentários e pelo carinho, e que Papai Noel traga muita luz, saúde, paz, amor, sucesso e dinheiro no bolso para todos nós!!!

E para comemorar, fotos dos arranjos mais cute-cute da árvore mais personalizada da cidade: a minha, com guirlandas e anjinhos feitos por Mainha...



E que venha 2008!!!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Receitas do almoço de domingo - 1

Ufa! Finalmente, com uma semana de atraso, estou aqui para postar as fotos e receitas do almoço de domingo passado, que foi uma confraternização para pouquíssimas pessoas.

Primeiro, tenho que dizer que foi uma tarde agradabilíssima, um almoço que se estendeu das 13h às 21h!!! Mas com boa comida e, principalmente, boa companhia, fica muuuito mais fácil, né?

Vamos lá, então. Fotos, relatos e receitas - senta aí, que é coisa que só a peste!!!



Inicialmente, não posso deixar de mostrar a coisa liiinda que ficaram meus porta-guardanapos, feitos especialmente para mim por Mainha, of course! Fala sério, estão um charme só, né? Foram sucesso total no evento aqui em casa!!!


Ainda na parte "decorativa", close geral da mesa, quando nela só estavam as entradinhas, os copos e as canequinhas para o já tradicional creme de palmito, que desta vez foi feito com cogumelos - mas ficou igualmente delicioso!



Seguindo a trilha, aparece a Quiche de Bacon com Provolone, que nada mais é do que a versão genérica da Quiche de Gruyére com Bacon e Shiitake que a Dani já postou. Tudo bem, você tá com preguiça de pegar no link, né? Aqui vai ela, lembrando que eu omiti o shitake e usei provolone no lugar do Gruyére:

Quiche de Bacon, Gruyere e Shiitake (Quiche de provolone e bacon)
Massa: 120g de manteiga gelada em pedaços, 200g de farinha de trigo, 1 colher de chá de sal, 1 ovo.
Eu não sovo a massa eu coloco todos os ingredientes no processador e processo até formar uma bola. Depois eu dou uma amassada e coloco num saco plástico e levo à geladeira por uns 15 minutos.

(Minha massa foi assim: 2 colheres de sopa de manteiga, 1 colher de sopa de água, sal e farinha até dar o ponto. Forrei a forma, pré-assei e pronto!)

Recheio: 50g de bacon em fatias ; 1/2 xícara de cebola picada, 150 g de shiitake fatiado, 1/2 xícara de leite, 180 g de gruyere, 1 xícara de creme de leite, 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 4 colheres de sopa de parmesão. (sem shitake, provolone em vez de gruyére e sem parmesão para gratinar)
Eu compro o bacon em fatias e pico em pedaços...você vai fritar esse bacon e quando ele estiver douradinho você tira da frigideira/panela e reserve. Na gordura do bacon você frita a cebola ( se achar que tem pouca gordura coloque um pouco de manteiga- eu não uso margarina) até ficar transparente, daí vc coloca o shiitake fatiado e deixa uns 4 minutos, nessa hora eu aproveito para dar uma temperada de leve com sal, pimenta moida na hora e qq outro tempero que lhe apeteça, só não exagero pq o queijo ainda não foi incorporado e a coisa pode ficar salgada demais. Enfim, após vc junta o creme de leite (eu uso o fresco, mas qq um serve) e o leite, quando ferver vc coloca o gruyere (eu ralo ele no ralo grosso pra ajudar) e o bacon. Nessa hora eu provo o sal e se precisar acrescento mais tempero geralmente uso nessa etapa um pouco de noz moscada e um mix de especiarias que eu ralo na hora só pra dar um toque.
Após esfriar vc junta as 2 colheres de farinha.

Eu abro a massa com um rolo e uso uma forma de 24 cx de fundo falso. Essa massa é muito delicada e quebradiça, se quiser usar outra massa da sua preferência manda pau. A massa será pre-assada por uns 20 minutos ou até esbranquiçar. Depois vc colocará o recheio e levará ao forno por uns 15/20 minutos, ah nesta hora vc coloca o parmesão pra dar aquela gratinada.



Teve também uma quiche de mostarda Dijon com sementes de papoula, que fiz recentemente e resolvi faezr de novo no dia do almoço. Simplérrima: mesma massa da quiche aí de cima (ou qualquer massa de torta/quiche que você goste e/ou esteja habituado (a) a fazer), e pro recheio é o seguinte:

2 ovos, 1 caixinha de creme de leite, 2 colheres de cream cheese, 2 colheres de requeijão, mostarda Dijon a gosto 9usei 3 colheres de café bem cheias, mas aconselho a ir colocando e provando, até chegar no ponto que lhe agrade), sal e pimenta do reino e uma colher de sopa de semenste de papoula. Modo de fazer: misturar tudo, colocar na massa pré-assada e levar ao forno, até assar o recheio (ou seja, até ele ficar firme e levemente dourado).



Como a intenção era servir coisas práticas e gostosas, as Nuts Picantes não poderiam estar de fora!!! desta vez, usei castanhas, amendoins, nozes, amêndoas e só. Para a casquinha delas, usei uma clara levemente batida com umas 2 colheres de água (até espumarem), mergulhei as nuts nessa mistura, peneirei e as coloquei dentro de um saco tipo Zip-loc, no qual já estavam sal, açúcar mascavo, páprica doce, pimenta do reino, uma pitada de cominho e uma raladinha de noz moscada e aniz estrelado ralados. Mexe, remexe, sacode, e depois foi só colocar tudo numa assadeira forrada com papel manteiga, e levar ao forno até criarem a casquinha, lembrando de mexer de vez em quando.



Por fim, resolvi também fazer um antepasto de beringela. Eu ia fazer o da Faby, que eu já conheço, mas tava com pressa e achei o da Eliana mais rápido, já que era de microondas. O probelma é que rende muito, e eu achei que ia espirrar no micro, de maneira que acabei usando a receita da Eliana, mas fazendo o antepasto no forno. Suuuper recomendo, fica simplesmente maravilhoso!!!! E super prático, o único trabalho é picar tudo e mexer de vez em quando, quando estiver no forno...

Segue a receita da Eliana:

300 g de beringela (cortada em cubinhos) - usei 2, cortadas em tiras finas
1 xícara (chá) uva passa sem sementes - usei da branca, hidratada em água
1/2 xícara (chá) vinagre
1 xícara (chá) de azeite - usei mais do que isso!!!
2 pimentões vermelhos (picadinhos) - usei um vermelho e um verde, em tiras
1 cebola picadinha
3 colheres (sopa) de manjericão picado - usei só orégano seco, um pacote pequeno
1 xícara (chá) de nozes picadas (opcional) - optei por não usar
* Usei 2 dentes de alho picadinhos também.

Bom agora vem a parte mais dificil da receita (risos). Junte tudo num refratario alto, e leve ao microondas por 12 min ai misture tudo muito bem e volte ao microondas em temperatura maxima por 15 min, deixe dentro do forno até esfriar. Leve para geladeira até hora de servir. Eu coloquei tudo numa assadeira, e levei ao forno pré-aquecido por mais ou menos 1 hora e meia, mexendo sempre.


(eu sei que a foto está péééssima, você não precisa repetir isso!)



Marcadores: , , , , ,

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Planejamento - uma necessidade e uma dificuldade

Eu sou uma pessoa desorganizada.
Mas não é por opção, não. É por não conseguir ser de outra forma. Eu tento de tudo quanto é jeito, mas não consigo manter minhas coisas organizadas - e isso vai dos pensamentos aos documentos, passando por roupas, sapatos, livros, e tudo o mais que você conseguir imaginar...
Na verdade, na minha visão das coisas elas conseguem, sim, aparentar organização. Tipo, no meio da zona que às vezes fica meu guarda-roupas, eu consigo facilmente notar se alguém tirou aquela camisetinha lááá de trás do lugar em que ela originalmente se encontrava.
Mas enfim, comparando-me à média do que as pessoas consideram organização, imagino que eu me enquadraria na situação "não atende ao requisito". Sorte minha que, ao revés, o Marido é A organização em pessoa, em tudo o que se possa imaginar, e aí as coisas se equilibram aqui em casa. Contas e documentos, ele é quem guarda. Dependendo do que seja, eu preciso perguntar a ele onde tal ou qual papel se encontra arquivado... E não pensem que eu acho isso ruim - é ótimo! Assim eu tenho a certeza de que nada se perderá... :)
Mas eu comecei a falar sobre isso, na realidade, porque neste domingo uns amigos muito chegados virão almoçar aqui em casa, e eu estava exatamente "planejando" como será o evento. Rá. Planejando... Eu estava TENTANDO iniciar um planejamento, mas não sei se obtive lá muito êxito na empreitada...
Como são todos muito chegados, o almoço não será oferecido por nós, mas sim será uma junção da contribuição de todos, ou seja, cada casal trará um prato, e todos comem à vontade. Ainda estamos na definição do cardápio, e eu já me pego pensando nas 654.852.793.104 opções de pratos, nas milhares formas de arrumar a casa, imagino se é melhor fazer um prato de frango defumado ou uma massa, ou de repente uma massa recheada com o tal frango, ou um salpicão, ou o frango E a massa...
Não sou lá muito adepta dos descartáveis, mas será que não tornaria tudo muito mais simples? Acho que não, é tão pouquinha gente, não vai sujar taaanto assim... Ah, e tem que ser guardanapo de tecido, que é para inaugurar os porta-guardanapos chiquééérrimos e personalizados que Mainha fez, e que ficaram um arraso!!! Eita, tem também o sabonete com motivo de Natal, não posso esquecer! Nem das taças, para o vinho. Ou será que vão tomar cerveja? Afinal, é um almoço, algo mais informal... Será que tem copo suficiente? Tem que comprar gelo. Será que não tá na hora de parar de pirangar e comprar um cooler, para deixar tudo geladinho? Será que tem algum em promoção? Será que vou ter tempo de olhar e pesquisar?
Flores! Já nem me lembrava, mas é necessário colocar umas florzinhas na casa... Uns antúrios vermelhos naquele vaso alto são sempre o ideal. Mas peraí! O vaso alto está desalojado. Lembra que a mesinha em que ele costuma ficar está ocupada com apetrechos natalinos? Com os 4 papais-noel que a sogra lhe deu? Ah, mas coloca o vaso na mesa, então! Ali no cantinho, só de charme...
Poxa, essa estória de cantinho me lembrou que eu preciso definir a toalha da mesa! Uso a de Natal, ou vai ficar muito over? Melhor a branca, já que a louça tem uma estampinha leve nas bordas. E é azul, não combina meeesmo com toalha de natal!!!
Mas um arranjo com as bolinhas de natal cai bem, né? Elas podem estar displicentemente alojadas naquele jarrinho menor... E se espalhar aquelas pedrinhas coloridas sobre a mesa? Fica lindo! E são azuis também, combinam com os pratos... E se a gente trocar as flores? Nada de antúrios vermelhos, seus primos, os copos de leite brancos, vão ficar muito melhor no conjunto da obra.
Resolvido, nada de descartáveis!
E as entradinhas? Que tal nuts picantes? Fizeram sucesso quando recebemos nossa família da última vez... E creme de palmito? Não, ele já é um clássico, mas por outro lado, algumas das pessoas que vêm domingo já o provaram. Melhor mudar! Que tal virar um creme de cogumelos? De milho, talvez? Não, milho não. Marido odeia!
E se o cardápio for natalino? Num é festa de natal? Nada mais apropriado. Tender, peru... Ai, acho melhor não! A gente já vai comer tanto disso nos próximos dias, creio que seja melhor fazer diferente nessa festa...
Seria bom faezr coisas de comer com as mãos, né? Mais facilidade... Que tal umas mini bruschetas? Ficariam um charme... E se fizer no copinho, como a Rita Lobo sugere? Daquelas que em vez de quentes, são servidas frias? É de se pensar... E aquelas torradinhas com mousse de queijo, que o Cozinhando para Amigos ensina? Eita, essa é uma ótima opção... Mas acho que não rola fazer de véspera... Então é melhor escolher outra. Tem que ser prático, também. Nada de muito trique-trique. Uma quiche de mostarda Dijon com queijo e sementes de papoula. Perfeito! Já fiz e foi super aprovada, e nenhum dos convivas experimentou ainda... Acho que vão gostar! Mas não é de comer com a mão... Eu já disse que além de desorganizada sou inconstante? Indecisa? Ah, mas não tem aquelas dois conjuntinhos de pratos de sobremesa transparentes? As entradinhas podem ser comidas neles... Ok, a quiche volta a ser uma ótima idéia!
Affff... Tão vendo? É muita coisa para eu conseguir organizar!!!! Pelo menos já fiz aqui ao lado uma listinha com as coisas de que não posso esquecer... Isso onclui os guardanapos, a lavagem dos talheres "de festa", passar a toalha branca no ferro, separar jogo de toalhas festivo para o banheiro social, comprar coisas faltantes... Vamos ver o que danado eu resolvo daqui para sábado. E aguardem as fotos na segunda...

Voltei! E trouxe costelinha com batatas gratinadas!


Após (mais uma) sumida do blog, desta vez justificada por problemas de saúde (felizmente já resolvidos) e pelo acúmulo enooorme de trabalho, aqui estou de volta, para felicidade geral de mim mesma, que adoro falar/escrever minhas Fouet-zices...



Nesse tempinho muita coisa rolou: chegou o livro liiindo da Tatu querida, com uma dedicatória mais que especial e muita literatura de cordel maravilhosa, acompanhada de receitas deliciosas; teve amigo secreto de blogs organizado pela Laila que eu só vi depois que já tinha tido o sorteio (pena, né? Foi tão bom o do ano passado!); teve nascimento de Maria Júlia na família, irmã de Maria Eduarda, a afilhada mais falada neste blog; teve as milhares de coisinhas meeeigas que mainha inventou para o Natal (aguardem fotos!), e olha só!, teve até o Natal chegando de vez, e se instalando definitivamente em todos os cantos da cidade, inclusive na minha casa!!!



Ah, teve também comidinha boa, claro, e ainda teremos muitos registros de confraternizações natalinas que acontecerão este mês, algumas inclusive aqui em casa...



Enquanto vou me organizando para postar tuuudo, fiquem com uma delícia que apareceu aqui por esses dias: costelinha ao (falso) barbecue e batatas gratinadas (ou gratin dauphinoise, se você for chique...), tudo à moda da casa.

Para fazer, eu usei o seguinte:

  • um pacote de costelinha de porco Aurora;
  • um limão;
  • 3 dentes de alho esmagados;
  • sal e pimenta do reino;
  • 3 colheres de sopa de catchup;
  • uma colher de café de molho inglês;
  • uma colher de sopa de açúcar;
  • 4 batatas;
  • uns 150 ml de leite;
  • um dente de alho inteiro;
  • meia caixinha de creme de leite;
  • sal a gosto;
  • pimenta do reino a gosto;
  • uma raladinha de noz moscada;
  • queijo ralado para gratinar.

Para a costelinha, depois de descongelada eu a coloquei numa assadeira com o sal, limão, alho e pimenta. Deveria ter deixado pegando o gosto, mas o tempo esra curto e já coloquei direto na assadeira em que iria assar. Deixei tomar gosto só por 10 minutos, que foi o tempo de aquecer o forno, e em seguida levei tudo para dentro, cobrindo a assadeira com papel alumínio.

Depois de uma meia hora assando, pincelei a carne com a mistura de catchup, molho inglês e açúcar (falso barbecue), devolvendo novamente ao forno, ainda com o papel. Passados uns 25 minutos, tirei o papel e daí em diante fiquei sempre virando a carne e passando mais vezes o barbecue "falsiê", até a carne estar bem cozida.

Para as batatas, eu fiz assim: levei o leite ao fogo baixo, junto com o dente de alho inteiro, o sal, a pimenta e a noz moscada. Deixei até que levantasse fervura, coei e reservei.

Passei as batatas no fatiador manual, e fatiei-as beeem fininhas, quase transparentes. Ficaram lindas! Fui colocando as fatias em um depósito com água e sal e, quando todas já estavam fatiadas, lavei-as em água corrente e espremi bem, para sair bem o excesso de água (deveria tê-las enxugado, mas não tive paciência para tanto).

Peguei um refratário liiindo que adquiri recentemente, untei com manteiga e coloquei um pouco do leite no fundo, cobrindo com uma camada farta de batatas. Mais leite, e depois mais batatas. Por fim, coloquei o creme de leite (ao qual misturei uma raladinha de noz mscada e uma pitadinha de sal), e salpiquei o queijo ralado, para gratinar.

Levei ao forno e, uns 20 minutinhos depois, o queijo já estava gratinado e as batatas al dente, cozidas mas firmes.

Essas batatas são absolutamente divinas, com certeza aparecerão mais vezes aqui em casa!!! Eu só diminuirei o leite, pois elas ficaram mais molhadas do que eu gostaria, então vou colocar mais creme de leite, em substituição.

Até o falso barbecue que eu fiz, pois estava com preguiça de procurar a receita certa no caderninho, ficou bom, e o jantar de improviso terminou ficando delicioso! Super recomendo!

Marcadores: , , , ,