quarta-feira, março 19, 2008

Estômago, o filme!

Queridas Dani e Marcia e queridos leitores,

O bom filho a casa torna! Me senti na obrigação de voltar a postar -pois passei um tempo sem pensar em comida (risos). Nesta segunda (17/03) que passou, fui convidada para assistir o filme "Estômago" (que só estréia no dia 11 de abril ), e por fazer parte deste blog chiquérrimo! Fiquei felicíssima, porque foi um como um presente de aniversário!


Olha, o filme é fantástico -baseado num conto chamado “Presos pelo Estômago" (Lusa Silvestre), além dos takes maravilhosos, diálogos ótimos, etc, fala de comida como forma de poder. E eu junto a isso, acabei refletindo (o óbvio) que a comida é uma verdadeira moeda, um código mundial. Pensamentos, atitudes,movimentos - toda e qualquer forma de mudança social,a comida estará envolvida. E a abordagem é bastante original, ao mesmo tempo que real - de uma forma inteligente e não caricata, do cenário tanto nacional, quanto mundial.

Tudo que eu tentar dizer aqui, será pouco! Então,mais informações sobre o filme, AQUI.

Mas ó, deixa eu contá uma receitinha do filme (hihihi), sabe o doce romeu e julieta? Para dar um ar de chef, ao invés do queijo minas, o gorgonzola! Abalaremos com esta, hã?

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terça-feira, março 18, 2008

Omelete rápida



Forçada a uma dieta hiperprotéica por alguns dias, os ovos tiveram que fazer parte da minha dieta. Rolou até albumina em pó, ou seja, quase uma farinha de ovo, se me permitem... Para quem não conhece, é algo que parece um leite em pó, só que tem cheiro de ovo, já que é o próprio, em sua forma desidratada. não é nenhuma iguaria, mas batido no liquidificador com leite, muito chocolate em pó e gelo, dá para encarar...
Enfim, voltando aos ovos... Como eu precisava de muitas proteínas, nada melhor que clara de ovo. Parêntesis - sinto-me obrigada, neste momento, a fazer uma leve digressão sobre minha relação com os ovos... posso???
Quando criança, Mainha me obrigava a comer aquele ovo cozido que fica com a clara dura e a gema mole - aqui em Recife a gente chama de "ovo à la coq"... Cara, eu odiaaaava aquilo, e todo dia gritava quando ela me forçav a a comer o tal ovo! Eca! Traumatizei até hoje...
Talvez por conta disso, ovo para mim tinha que ser mexido, e beeem sequinho. Fritava-o (sempre na manteiga ou margarina, se me fizesse com óleo, eu não comia... ) mexido e sequinho, e comia amassadinho com catchup... Isso memso, com catchup!!! kkkkkkk
Outra forma de preparo que eu gostava era o de Vó Nira: ela também fazia mexido, mas acrescentava pedacinhos de queijo e presunto - hoje eu vejo que era o precursos das omeletes que hoje tanto me encantam...
Também gostava de comer quando o ovo era frito normal, sem quebrar, e a gema ficava pouco mole (se fosse muito mole, eu associava ao ovo a la coq). Agora, tinha um detalhe: este tipo eu só comia se acompanhasse um pãozinho assado, e café com leite.
Por fim, devo dizer que ODEIO, ABOMINO aquele ovo de americano, que leva leite e é bem molengão, parecendo cru. Eca! Detesto, mas Marido adora, então, em nome do amor, eu às vezes faço desse para ele. Sigo a dica do Panelinha, e misturo os ovos com creme de leite. Só não faço em banho-maria, pois tentei mas demora muito, e no fogo baixo normal também dá o memso efeito.
Afff... que verborragia!!! Vamos voltar à omelete, né?
Pois bem, para fazer essa daí, que serve de acompanhamento de pães gostosos e/ou torradas para duas pessoas normais, eu usei:
- 2 ovos
- 2 fatias de peito de peru defumado light
- 2 fatias de mussarela
- sal e pimenta do reino
- algumas folhinhas de manjericão
- manteiga para fritar
Para fazer omelete, meu Deus, não há nada mais simples!!!
Numa vasilha de vidro a gente mistura bem os ovos, preferencialmente com um Fouet (pq nem todos têm a destreza de meu avô com garfos, inclusive eu!), coloca o presunto e o queijo picadinhos, o manjericão rasgado com as mãos e tempera com o sal e a pimenta.
Derrete a maneteiga, derrama lá a mistura de ovos, e deixar firmar.
Quando firmar, vira com uma espátula, para assar o outro lado - eu já disse aqui, hoje, que gosto de ovo beeem assadinho? isso tb se aplica às omeletes.
E tá pronto! É só comer. Tem coisa mais fácil não, né?

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segunda-feira, março 17, 2008

Nada não...

... é só para dizer que quarta-feira é meu aniversário, mesmo!!!

Hohohohohohoho

Podem me ligar para dar os parabéns, tá?

sábado, março 15, 2008

Conchiglione de ricota e blargh-colis

Bem, é mais do que sabido, é público e notório, que eu detesto brócolis - carinhosamente chamados de blargh-colis por mim mesma.



Porém, a necessidade de tentar, eu disse TENTAR comer algo saudável, às vezes fala mais alto, e eu me meto a experimentar até as coisas de que eu deliberadamente não gosto.


Assim, botei na cabeça que tentaria comer algo com brócolis a qualquer custo, para confirmar se era ruim, mesmo, ou se era só implicância ou trauma que eu tinha. Porém, não poderia ser brócolis + alguma coisa, ou seja, o vegetal não poderia ser O grande ingrediente do prato. Ao revés, teria que ser alguma coisa + brócolis, sendo o verdinho apenas algo incidental na mistura, algo que não predominasse (tanto).



Resolvi, então, que faria conchigliones com brócolis e ricota, já que dispunha de ingredientes para tanto. E ainda foi metido a light, como vocês poderão confirmar a seguir:


CONCHIGLIONE (mais ou menos light) DE RICOTA E BRÓCOLIS


- quase meio pacote de conchigliones;

- meio pacote de brócolis congelados, pré-cozido confome instruções da embalagem;

- 1/3 de uma ricota daquelas redondas, padrão (usei light);


- cerca de 2 colheres de sopa de requeijão (usei light);


- pitada de sal e pimenta do reino para temperar a ricota;


- 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina, para fazer o molho bechamel (usei light);


- 2 colheres de sopa de farinha de trigo (para o molho);


- algo em torno de 500/700 ml de leite (não medi, mas imagino que tenha sido por aí - usei desnatado);


- sal, pimenta e noz moscada ralada na hora, para temperar o molho;


- 1 fatia bem generosa de queijo mussarela, para gratinar (usei light).



Levei os conchigliones para cozinhar, deixando no fogo uns 2 minutinhos a menos do que a indicação do fabricante, já que eles precisam estar firmes.



No processador, misturei a ricota, os brócolis já cozidos e o requeijão, processando bem até obter um creme para rechear a massa. Temperei com o sal e a pimenta moída na hora.


Para o bechamel, derreti a margarina no fogo, juntei a farinha e deixe cozinhar um pouco, para perder o "gosto de farinha". Depois, acrescentei o leite e fui mexendo, sempre em fogo baixíssimo, acrescentei o sal, a pimenta e a noz moscada, e deixei até atingir a consistência normal que o bechamel tem.


Por fim, foi só "juntar lé com cré", e rechear os conchigliones com a pasta de ricota e brócolis (usei uma colher de café para isso), e num pirex colocar molho, os conchigliones por cima, e mais molho, finalizando com o queijo mussarela, para gratinar. Levei ao forno, e tava pronto o jantar.




O parecer: após analisar fortemente o sabor do prato, opina este órgão pela procedência da receita, ou seja, considerou-se que a mesma é, sim, adequada para consumo. Na verdade, ela não me fez gostar de blargh-colis, mas se mostrou uma receita saborosa, com o sabor do vegetal sem ser dominante, e que pode ser repetida algumas vezes, que eu conseguirei comer, sem traumas.






(Faltou gratinar mais um pouquinho, eu sei...)




Mas aquele arroz de brócolis de restaurante, pode ficar com ele todinho para você, tá? Ecow!




Comida incidental: como a foto está péééssima, nem vou me dar ao trabalho de fazer um post sobre a receita. Mas como o prato é uma delííícia, tenho que sugerir que vocês façam o Frango mediterrâneo, da Faby. Super simples, cheirosíssimo e uma maravilha! Super recomendo!!!





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terça-feira, março 11, 2008

Salada refrescante de salmão



Bem, essa saladinha foi preparada antes de eu ir para o hospital, e quando ainda estávamos na "onda light".


Trata-se, como tudo o que eu faço, de uma comida simples e rápida, mas que fez absoluto sucesso entre a crítica - por crítica, entenda-se Marido e eu... vá lá, não é especializada nem nada, mas é quem degusta tudo o que sai da cozinha do Fouet.


Enfim, o refrescante da história se deu em virtude de a salada ser toda fria, levar um molho de laranja e incluir manga em sua composição, algo extremamente tropical e que lembra sempre calor e refresco, né? Pelo menos para mim, sim!


Quer dizer, pra mim, lembra também a casa em que voinho e voinha moravam quando eu era criança, que tinha uma mangueira enooorme, de onde caiam lindas e suculentas mangas rosa. Sim, porque eu sõ gosto de manga rosa!!! A Tommy, se estiver em cubos na salada de frutas, ainda desce, mas a da variedade espada (pelo menos é assim que se chama aqui em Pernambuco, e tem gente que come até com sal! Ecaaa), essa eu não consigo nem olhar!!!


Enfim, passado o momento regressão, em que eu me lembrei de chupar a manga até o caroço, sentada nos degraus que davam para o enorme quintal da casa, voltemos à programação normal. Ou pelo menos à salada...


Para fazer essa belezinha aí, eu usei dois filés de salmão, os quais preparei como sempre: marinei no shoyu, e depois assei no George Foreman (eu devia receber uma boa quantia pelo merchandising que faço dele, né, Edu?). Em seguida, desfiei o salmão, e reservei.


Para o molho, usei 2 laranjas, que espremi na panela, e às quais acrescentei um pouco de mel e deixei dar uma fervida. Em seguida, um pouco de amido diluído em água fria, só para dar uma leve (bem leve) encorpada, e uma pitadinha de sal e de pienta, só para psicologicamente crer que o molho foi, digamos, "temperado".
Para a base da salada, usei alfaces do roxo e da crespinha, cenoura ralada, cebolas em rodelas (não muito uniformes, como vocês podem ver...), e os cubinhos de manga.
Por volta, coloquei o salmão em lascas (na verdade, pela pressa que eu estava no dia, já que Marido já estava bem perto de casa, ficou quase que desfiado grosseiramente, mas deu pro gasto).
Enfim, uma refeição rápida, suuuper leve, que admite toda e qualquer variação que a sua imaginação permitir, mudando-se desde a carne, até o molho e principalmente os vegetais!

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quinta-feira, março 06, 2008

De volta, mas de leve... e com bolinho!


Olá, pessoas queridas Fouet-zeiras todas!!!


Primeiro, obrigada po continuarem me visitando, e pelas demonstrações de carinho e afeto! Muuuito obrigada, mesmo!


Segundo, informo que já estou melhor, graças a Deus! Recuperando-me, mas ainda de molho, na cama, de repouso quase absoluto - permissão apenas para tomar banho e fazer algumas refeições na mesa - outras são na cama mesmo, o que nem é tããão ruim assim...


Terceiro, em razão do exposto acima, não estou cozinhando, mas sou uma menina prevenida, e tenho umas receitas ainda não postadas, que irei publicando por aqui, para vocês verem que eu não deixarei ninguém em paz, e para atender aos pedidos de novas receitas - né, Mirella? (parêntesis: Mirella é uma aluna de meu Marido, super simpática e talentosa, que faz um brownie maravilhoooso!!! Vou colocar receitas aqui, para ela ficar feliz e mandar brownie de presente para mim... hahahaha).


Bem, comemorando meu retorno, nada melhor que um bolinho. Bolo simples, mas sofisticado pelo ingrediente chiquérrimo que levou: cranberries!


Claaaro que não há cranberries aqui na província, mas a Fafah é mesmo uma fooooofa e quando a filha dela viajou, ela pediu mimos gastronômicos - para ela e para mim!!! Aí, ganhei chocolates deliciosos (que Marido devorou!!!), as cranberries, Kit-Kats e um conjuntinho com mini-azeites aromatizados fantááásticos!!! Vocês não fazem idéia!!!


O bolo que eu fiz para usar as cranberries foi um branco básico, qe e apelidei de Bolo Má-Fá - ou seja, bolo da Márcia e da Fafah!!! Nada criativo, eu sei, mas vamos combinar que chamar de bolo simples não era condizente com a delícia que ele ficou!!!


Parecia um bolo inglês, só que era mais fofinho e em vez de passas tinha cranberries... Fiz meia receita, mas aconselho a fazer inteira, pois é muito saboroso! Fez sucesso após uma reunião tensa no meu trabalho. Vamos à receita:


Bolo Má-Fá


1 xícara de chá de leite (eu uso aquele medidor de xícaras padrão, e leite integral)

2 xícaras de chá de açúcar (se não tiver do refinado, use o cristal passado do liquidificador, e meça depois de liquidificar)

3 xícaras de chá de farinha de trigo

1 xícara de chá de margarina ou maneiga

3 ovos, com claras e gemas separadas, claras em neve e gemas peneiradas antes do uso

1 colher de sopa de fermento em pó

1 xícara de cranberries secas, passadas na farinha de trigo para não afundar

1 forma de bolo inglês, da menor


Bata as gemas com o açúcar e a margarina até ficar bem fofinho.


Em seguida, alterne o leite e a farinha, que deve ser peneirada junto com o fermento.


Acrescente as cranberries, mexendo suavemente paraelas não afundarem (pelo menos, não totalmente).



Junte as claras em neve, misturando delicadamente em movimentos de baixo para cima.


Coloque na forma untada e enfarinhada, e leve ao forno médio pré-aquecido a 180º, até passar no teste do palito.


Fala sério, esse bolo é bem a cara de avó fazendo, né? Eu acho, e garanto que ele ficou suuuper gostoso!


Fafah, querida, muuuito obrigada! Já agradeci pessoalmente, mas aqui o faço publicamente1 Adoooro seus presente! :)

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