Bolo da Vó Nair Transgênico
Há um tempinho atrás, a Dadivosa publicou uma receita que parecia magnífica, chamada Bolo de Laranja da Vó Nair.
Eu adoro bolo, especialmente esses que eu chamo todos de "simples", sejam de laranja, maracujá ou aquele bolinho branco, mesmo. Chamo-os assim porque não levam recheio nem cobertura, e como hoje em dia a gente só come tortas e mais tortas, cada uma mais melecada e recheada que a outra, às vezes bate uma vontade danada de comer um "simplinho".
Porém, o bolo cuja foto vocês vêem aqui não pode, nem de longe, ser chamado de simples, por outra razão que não a acima exposta. Ele realmente não tem recheio ou cobertura melequentas, mas é simplesmente um deslumbre!!! A Dadi o chama de Bolo de Laranja da Vó Nair, e sua preparação envolve todo um ritual místico - ao qual eu me entreguei no último sábado.
Não posso, entretanto, dizer que meu bolo é o "de laranja da Vó Nair", visto que, como sempre, mudei uma coisinha na receita.
Mas calma!!!! Não foi muita coisa, não, como vocês irão comprovar a seguir, mas só depois de eu informar que segui todo o passo-a-passo "imposto" pela receita.
Bati tudo à mão, com muita vontade. Fiz as adições da forma indicada, e "bati bolinho" sempre na intensidade proposta pela Dadivosa, ora delicadamente, ora com mais vigor. Aproveitei a companhia de mainha e, assim, pude trocar uns dedinhos de agradável prosa enquanto preparava a iguaria. Separei uma vasilha ultra limpa, e encarreguei a minha nobre genitora à tarefa (chatinha, chatinha) de bater as claras em neve.
Enfim, fiz tudo como manda o figurino. Quer dizer, quase tudo. A única regrinha quebrada foi a da farinha de trigo. Como só havia em casa a que já vem acrescida de fermento, fechei os olhos e resolvi usá-la assim mesmo, porque, vamos combinar, um fermentinho a mais não poderia estragar logo um bolo, né???
E não estragou, mesmo!!!! O bolo ficou suuuper fofinho, amarelinho, cheirosíssimo e, principalmente, delicioso!!! Todos aprovaram com louvor.
A única coisa que eu mudaria, Dadi, e por isso ele tem que ser chamado de transgênico, é que eu usaria menos suco e mais açúcar na calda, para que se formasse aquela crosta bem durinha em cima, sabe como é?
Voinha faz assim, e eu adoooro aquela capinha, mas nesse bolo não rolou. Ficou uma caldinha, mesmo, que deixou o bolo deliciosamente únmido, mas não criou casquinha.
Na próxima, ativarei a doce crostinha açucarada, e aí ele correrá o sério risco de se tornar meu bolo preferido - junto ao de macaxeira de voinha e o de café de mainha!!!
PS: Aos interessados, a receita integral, tal e qual deve ser feito o bolo, encontra-se no site da Dadivosa, link acima.
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