sexta-feira, julho 13, 2007

Sampa - parte 3: outros lugares de comer



Bem, continuando a minha saga em são paulo, e tentando agora ser mais breve, haja vista a necessidade de este blog voltar a falar de comida - e eu já tenho umas fotinhas prontas, porque agora sou uma pessoa que voltou a cozinhar - vamos agora falar sobre os outros lugares de comer que visitei por lá (no próximo post, os presentes finos, chiques e carinhosos recebidos...).

Obviamente não vou fazer um diário de tudo o que comi por lá, até porque para isso seriam necessários uns 50 posts, mas sim vou dar as dicas de lugares que todo paulistano já deve conhecer - ou não, e que ao meu ver são imperdíveis.

Pra começar, o mais tradicional de todos: sanduíche de mortadela do Mercadão, no meu caso, no Hocca Bar. Claro que no Mercado há diversas opções de bares servindo a mesmíssima coisa, mas pô, eu era turista, né? E turista sempre quer ir no mais famoso, mais comentado, mais-mais-mais... E vou te contar: não é onda não, o trem é realmente de-li-ci-o-so!!! Tão bom que eu, a rainha do "eca, disso eu não gosto", que inclusive não sou muito chegada a mortadela, roubei vários pedacinhos do monstro, quer dizer, sanduíche, que Marido escolheu.

E é um monstro mesmo - avaliem que Marido tem quase 2 metros de altura, ou seja, o estômago dele deve ser grandinho, e ele não aguentou o sanduíche todo...
Como eu sabia que não ia aguentar, pedi só um bolinho de bacalhau, mesmo, que também é super tradicional por lá, ao lado do pastel de bacalhau. Pelo conjunto, troquei o pastel pelo bolinho, que também não tem nada de bolinho. É, na verdade, um mega-bolo, com 200 gramas de bacalhau quase puro, que leva batata apenas para dar a liga - ou seja, não se trata de um batatalhau, mas sim do legítimo peixinho de águas frias. Como podem ver na foto, me esbaldei no bolinho...

Uma segunda menção honrosa deve ser feita ao America Burger. É uma sanduicheria que é tem muito mais que sanduíches.
Para mim o carro chefe são mesmo os sanduíches, cada um mais apetitoso e delicioso do que o outro, mas tem um cardápio bem diversificado, com massas, grelhados e um buffet de saladas super bem organizado no almoço, a ponto de eu, que como todos sabem sou meio desgostosa com verduras e legumes, ter pensado seriamente em almoçar no tal buffet. Mas não, não rolou. Morri mesmo num mega sanduíche-íche-íche, mais especificamente Free Time America, que era tão grande, mas tão grande, que nem com toda a fome que eu estava eu consegui comer todo...
Um outro lugar absolutamente imperdível em São Paulo é importado de los hermanos arrrgentinos: Havanna Café. Simplesmente perfeito! Não tem muitas opções de lanches, é mais um esquema de ir para tomar o café, mesmo, porque não há muita variação nos acompanhamentos salgados - apenas umas 7 opções no total, entre sanduíches quentes e frios - mas o que a gente pedui tava tudo!!! Com um rost beef super fininho delícia, e um queijo que eles chamaram de manteiga, mas que não é o queijo de manteiga aqui do nordeste, e eu não consegui identificar que queijo era aquele - mas era bom demais...

Mas o que me levou até lá não foi nada disso, mas sim os perfeitos, fantástico, maravilhosos ALFAJORES!!! Sim, os legítimos argentinos, com aquele doce de leite maravilhoso, na doçura certa e consistência exata, que derrete na boca... Hummmm... Tão bom, mas tão bom, que vieram duas caixas na mala de volta... :)
Ainda preciso dizer que o local escolhido para encontrar as comadres blogueiras, o Santa Gula, também foi uma ótima escolha. Um lugar super agradável, em que todas as peças expostas estão à venda, com uma comida bastante honesta.
O couvert era bem servido e sempre reposto, o que aliuado ao fato de eu ter chegado lá morta de fome me fez devorá-lo várias vezes, e acabou me deixando meio sem fome para jantar. Mas mesmo sem muita fome, aproveitei bastante o prato que pedi, um medalhão com molho de vinho do porto e trouxinhas com creme morno de queijos (uma trouxa de mini-crepes, gostoso que só).
Por fim, uma última recomendação, mas esta não sei se todos poderão provar. É muito private, sabe?
Foi um tal de pão-de-ló com morangos (numa definição extremamente simplista) que comi numa casa muito aconchegante, e que se não bastasse estar lindo e já gostoso, ficou perfeito por ser degustado junto a companhias tão agradáveis, durante um papo sincero e afetuoso, de pessoas que pareciam se conhecer há anos. A foto não faz jus à delícia, mas fica aqui como registro.
Mas esse, como eu disse, é para poucos. E não tem Visa, Master ou American que paguem...