Creme de cebola com whisky
Sabe quando você faz um prato tão bom, mas tão bom, que faz três dias seguidos? Então, foi isso o que aconteceu comigo em relação a essa sopa, que na verdade pra mim foi um creme gratinado de cebolas.
Como nem tudo é unânime aqui em casa, embora eu tenha amado a iguaria, Marido nem sequer chegou a experimentar, pois não é lá muito chegado a sopas, caldos e afins... Quando preciso fazê-lo tomar uma copinha aqui em casa, sempre faço também outra coisa que o agrade - sabe criança, que a gente diz: se tomar tudo ganha outra coisa? É mais ou menos por aí... (ele vai me matar quando vir isso aqui... hehehehe).
Como o clima aqui estava mais friozinho, quer dizer, menos quente e quase um pântano - gente, Recife passou 2 semanas embaixo d´água, era chuva tooodo dia, solzão às 12h, e depois tarde e noite chovendo de novo! Eu estava realmente achando q morava num pântano, porque nada secava direito, era um cheiro de coisa mal seca que Deus me livre!!!
Enfim, voltando ao creme... Fiz num dia uma porção individual, amei. Fiz no dia seguinte uma versão familiar, chamei meus pais, e todos amamos. Não satisfeita, fiz a terceira vez, e aí parei. Mas foi porque acabou o gruyère... :)
Para faezr eu segui basicamente a idéia da Verena, que por sua vez informa que compilou de várias outras receitas. Vou copiar aqui a versão dela, e em cores as minhas alterações...
Fatiei em rodelas finas 5 cebolas médias e refoguei em azeite com um pouco de manteiga até dourarem. (Na minha versão individual, foi só uma cebola bem pequena que eu tinha em casa).
Quando estavam douradinhas coloquei um pouco de conhaque (mais ou menos 2 dedos) e deixei apurar o sabor (fica divino), coloquei sal e um tempero chamado Lemon Pepper (na verdade a receita original vai só pimenta do reino, mas quis experimentar e achei que ficou muito bom). (Eu usei whisky, e ficou perfeito, maravilhoso, fantástico!, coloquei tipo umas 3 colheres de sopa, eu acho... e polvilhei só com pimenta do reino branca moída na hora).
Acrescentei caldo de legumes (uns três dedos a mais do que a altura da cebola na panela) e deixei pegar um pouco o gosto. Pode-se usar caldo de carne ou frango. (Meu pulo do gato: coloquei só um pouco de caldo de frango, tipo um dedinho da xícara, e o resto que usei foi de leite. Por isso ficou mais cremoso, e pro meu gosto estava perfeito).
Engrossei com um pouco de amido de milho (usei o amido dissolvido no leite) e liguei o forno para pré-aquecer enquanto arrumava a tigela que foi ao forno com a sopa.
Numa tigela refratária coloquei um pouco de azeite e quatro fatias de pão no fundo (tinha deixado o pão dar uma tostadinha no forno antes) – o melhor pão é o italiano mas não tinha então fiz com um pão de milho delicioso que deu um toque interessante ao sabor final da sopa. (No meu caso, usei pão de forma integral previamente tostado levemente no forno, e fiz assim: pão - creme - pão, de maneira que embaixo tinha um pão molinho banhado no creme, e em cima um pão crocantíssimo, com uma crostinha de queijo derretido).
Coloquei a sopa em cima das fatias de pão e salpiquei bastante parmesão ralado e umas pitadinhas de gorgonzola. Fica mais gostoso com um queijo tipo Gruyére ou Ementhal mas a mistura que fiz deu um jeito muito bom. Levei ao forno para gratinar, fica uma casca de queijo bem dourada e crocante…muuuuuuuuuito bom! (Como eu disse, usei gruyère, que é meu queijo favorito).
Olha, eu não curto muito cebola, mas esse cremezinho... afff!!!! Além de ser um luuuxo, é uma maravilha, delicioso meeesmo!!! Verena, muuuito obrigada pelas dicas!
Observem o detalhe da bandejinha, que foi pintada por minha mãe quando adolescente, e hoje é frequentemente usada aqui em casa, com muito orgulho. Não é fofa?
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