Yakissoba
Domingo de sol aqui em casa, e resolvi que estava com vontade de comer comida chinesa. mais ainda: estava com vontade de fazer comida chinesa.
Hum, mas fazer o quê, exatamente? Algo simples, de preferência prato único, e que não me fizesse sujar taaantas panelas assim. Resolvido: yakissoba.
Começa agora o diálogo interno na minha cabeça:
Eu: Mas peraí, Márcia Maria... Você tem receita disso?
Eu também: Ops, tenho não...
Eu de novo: E agora? Como você vai fazer? Inventar yakissoba não deve ser tão fácil...
Eu mais uma vez: Ah, eu dou uma olhada na internet, e faço minhas adaptações de praxe. Deve ficar comível...
Eu final: Tudo bem, mas capricha, porque você chamou Mainha pra almoçar, Marido tá morrendo de fome, e se a comida não prestar você está ferrada, até porque não vai mais dar tempo de fazer outra coisa...
Fui então procurando receitas de yakissoba, e vi que elas são meio lineares, apresentando uma ou outra variação. Era tudo o que eu precisava saber, pois a partir daí fiz meu próprio Yakissoba, com os ingredientes que tinha em casa.
Os ingredientes que usei foram: meio quilo de carne (acho que era patinho, não tinha filé em casa), umas 2 ou 3 cenouras (que cozinhei levemente antes, deixando-as ainda crocantes), acelga (um pacote comprado no supermercado, já fatiadinho), 2 cebolas cortadas em pétalas, um pimentão amarelo e um pimentão verde (não tinha do vermelho em casa). Obviamente eu não tinha macarrão de yakissoba em casa, daí usei 5 pacotes de macarrão instantâneo (sabem qual é, né?), só que obviamente sem o pó. Cozinhei menos tempo, deixei ele al dente e pronto.
Para fazer, foi fácil. Cortei a carne em tirinhas e a temperei só com shoyu e um tico de alho.
Levei para fritar no óleo de gergelim (importado lá da Liberdade!), e deixei pegar uma cor doirada (chique trocar o U pelo I, como antigamente, né?).
Aí, acrescentei mais um pouco de óleo e coloquei na panela as cebolas e os pimentões. Mais shoyu nesta hora. Remexe daqui, remexe dali, e joguei lá a acelga e a cenoura levemente cozida.
Mais remexidos, e taquei lá o macarrão pré-cozido - bastantemente al dente, galera, senão empapa tudo!!!
Três segundinhos lá, e dissolvi uma colherinha de chá mais ou menos de maizena em um tico de água, misturei com mais shoyu, e coloquei na panela. Uma misturada a mais, e estava pronto. Só precisei jogar mais umas cebolinhas em rodelas que já tinha fatiado antes.
Coloquei na travessa e salpiquei gergelim do branco por cima.
Marido e Mãe elogiaram, eu matei minha vontade, e todos foram felizes para sempre... Quer dizer, quase!
Eu não gosto daquele molhinho agridoce rosa, então só faço quando me pedem. Já Marido e Mainha adoram aquele nojentex da barbie (pink!), mas esqueceram de pedir... Como eu não fiz, tiraram uns pontinhos na avaliação final do prato... Foi esquecimento mesmo, na próxima eu faço!
PS: Observaram o detalhe da travessa de antigamente? É pintada à mão, e foi da avó de meu Marido.
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