Conchiglione à moda da (minha) casa
Voltando à programação normal, passada a euforia da viagem e restando apenas as saudades e os mimos e guloseimas de lá, vamos novamente falar de comida, mais especificamente das gororobinhas que faço em casa e ouso chamar de receitas - pior! - compartilho com vocês...
Num daqueles dias periclitantes, em que a despensa pede, grita, clama por visitantes - ou seja, ela estava vazia e queria ser preenchida com a feira - aquela traiõeira companhia chadmada fome veio s eunir a mim e Marido, numa calma noite de inverno.
Em casa, disponíveis para o cardápio, pouquíssimos elemnetos. Pensei: "vai dar bode..." Em sentido figurado, é claro que se não tinha carne de boi ou galinha, de bode é que não ia ter meeesmo!!!
Foi aí então que eu me lembrei de 1/3 do pacote de conchigliones De Cecco que ainda restavam. Ótimo, pensei!!!! Dá um pouco de trabalho encher os danadinhos, mas já é uma boa opção.
Sim, dá trabalho rechear, mas... cadê o recheio? vasculha daqui, olha dali... Milho marido não come, ervilha não era a minha praia, queijo puro sem condições!!!
Plim! Sinal de alerta! Há abóbora cozida na geladeira!!! Resolvido, ia ser conchiglione de jerimum! Não sou eu que digo que preciso comer legumes e verduras? taí uma chance (jerimum é legume ou tubérculo???)
Fiz um purê rápido com o jerimum cozido, só não posso precisar as medidas pq, com a fome que estava, não pesei. E já tava cozido, então daria diferença... Coloquei manteiga na panela com o jerimum, um tico de nada de leite (acho que um dedo medido no copo, aproximadamente), sal, uma girada de pimenta moída na hora e umas 2 colheres de sopa que restavam do requeijão na geladeira. Engrossa um tantinho, e pronto. reserva.
À parte, já estavam em pagua abundante os conchigliones, que como eu disse foi 1/3 de um pacote da de cecco, uma marca da caixinha azul. É mais cara, ams vale super a pena. E você também não vai comer conchigliones todo dia, né?
Cozinhei-os em bastante água com sal, e meu cálculo de tempo foi o mínimo da embalagem, menos um (porque ele ainda vai pro formno, no molho, então suspeitei que cozinharia mais). Mas pode ser um pouco a mais também, se vc esquecer de tirar na hora. O importante é que ele ainda esteja firme, porque você vai precisar rechear cada um deles.
Frio o recheio, e frias as conchinhas, passei a rechear cada uma delas com uma porção do recheio e, no meio, um pedaço de queijo brie (achei um restico de nada na geladeira, e achei que combinaria). Depois de fazer isso com todos, coloquei-os no refratário, que a esta altura já estava com o fundo coberto por molho de tomate - este você faz segundo os costumes da (sua) casa (o meu foi tomate pelado em lata refogado no azeite e cebola com sal e uma colherinha de açúcar, bastante tempo no fogo e só) - e depois de arrumá-los todos lado a lado, joguei o resto do molho or cima, finalizando com parmesão ralado por cima.
Forno bem quente para derreter os queijos e, depois, muitos hummms e hummmsss, meus e de Marido. Caramba, ficou fantástico, sem nenhum pingo de modéstia!!!
E como inventei o prato e minha modéstia hoje foi passear, ele foi batizado como Conchiglione à minha moda, mesmo!!!
*Em tempo: não respondi aos comentários porque simplesmente eles não abrem!!! Mas agradeço a todos que continuam vindo me ver! Beijos e bom fim de semana pra todo mundo.
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