O blogger não sabe contar

Notaram que aqui, no blogger, o post 4 vem antes do 3 e do 2, né?

Então pronto, abstraiam, e leiam mesmo fora de ordem... hehehehehe

Ele que tá doido, não eu (mas quero ver quem acredita nisso....)

São João 3 - bolo de massa

O bolo de massa é muito tradicional aqui em Recife, mas eu, pessoalmente, não gosto muito.

Disse minha tia que voinho, que já está lá pelas bandas de São João há 10 anos, infelizmente, era quem fazia o melhor bolo de massa que existia, e que desde a morte dele que ninguém lá de casa fazia - justificado, porque é um trabalhinho da bexiga...

A foto dele tá logo aqui embaixo, no primeiro post sobre o São João. A receita é a seguinte:

1 Kg de massa bem lavada e peneirada (aqui a gente chama só de massa, mas pode ser que seja conhecida por outras alcunhas... Para diferenciar da goma de tapioca, é só perguntar ao seu Zé da feira qual é a massa de bolo, e qual é a de tapioca. Você compra a de bolo, óbvio - é mais amarelinha e úmida)

4 xícaras de açúcar

3 colheres de sopa de margarina

4 gemas

Leite de um côco grande, grosso (tradução: rale um colo, e passe-o com água no liquidificador - acho que uma xícara de água, pouquinho mais talvez. Vai sair um leite bem grosso de coco, que você peneira e usa)

Sal a gosto

Coloque a massa num pano e torça bem para tirar a água. Em seguida, peneire a bichinha.

Bata a margarina com o açúcar (pode ser no muque, mesmo), e acresça 1/2 xícara de leite de côco para bater melhor.

Coloque as gemas e bate mais um pouco, depois adicione a massa espremida e peneirada e o leite.

Peneire DE NOVO (!!!!), e finalmente coloque na forma de buraco, já untada.

Depois de tanto trabalho, é só esperar o forno pré-aquecido faezr o trabalho dele, e o bolo passar no teste do palito...

São João 2 - bolo de milho

Como promessa é dívida, aqui começam a aparecer as receitinhas que fizeram a festa lá em casa. Bora lá?

Pra começar, o bolo de milho. Iguaria super tradicional das festas juninas, mas que assume várias, diversas, centenas de facetas, de acordo com a receita que se escolhe. Só eu tenho umas 7... Escolhi essa daqui pela praticidade que o liquidificador nos proporciona, e por ter em casa a exata quantidade de milho solicitada - olha que sorte?

BOLO DE MILHO

3 xícaras (chá) de milho debulhado
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de leite (usei leite de vaca, mas acho que pode usar uma das xícaras de leite de coco...)
1 ½ xícara (chá) de açúcar
uma pitada de sal
3 ovos
3 colheres de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de sopa de fermento em pó

Para fazer é bem simples - como aliás é quase tudo o que eu posto aqui, né não?

Primeiro, separe as claras das gemas, e bata aquelas em neve. Aproveite, e peneire todos os ingredientes secos juntos, pra dar aquela leveza ao bolinho. Reserve.

No seu liquidificador potente, coloque os ingredientes "molhados" (leite e gemas), os milhos e os ingredientes secos. Aqui, uma sugestão. Pra não sentir aquele cheiro queimado de liquidificador quase morrendo, eu bati meia massa, e depois a outra metade. Bater bem.

Despeje essa mistura numa vasilha, e acrescente as claras em neve, delicadamente como sói sempre ser feito.

Em seguida, coloque em uma forma de buraco no meio, e leve para assar em forno médio pré-aquecido, até que passe no teste do palito (aproximadamente uma hora e pouco).

Uma observação minha: a receita rende muito, e minha forma de buraco não foi suficiente para abrigá-la. Assim, usei uma forma sem furo, o que ao meu ver prejudicou um pouco, principalmente na apresentação. É que o bolo é pesado, então para crescer numa forma sem buraco é mais difícil. Não ficou ruim, longe disso, tava era bom, mas tenho certeza de que na forma de buraco ficaria ainda mais gostoso!

São João 4 - decoração

Antes de mais receitas, deixa eu mostrar pra vocês como a gente realmente estava no clima junino - até a casa estava vestida a caráter!!!

Vejam só como Mainha, caprichosíssima e talentosa que só ela, arrebentou no décor:

Aqui, um cesto de palha - que já se transmudou em quadro decorativo - transmudou-se novamente e virou um belo matuto, que fiscalizava a diversão da festa...

Casal de matutos na parede, dando boas vindas aos convidados. Detalhe para as indefectíveis bandeirinhas coloridas, que estavam presentes em todo o terraço onde ocorreu a festa (e na maioria das casas do nordeste também)...

Close da mesa, quase pronta para a festa. Na linha criativo e econômico, toalha verde de tnt, com passadeiras de uma chita moderna e divertida. Como podem. teve até caixinha de lembrança, feita em eva pela minha outra tia, com saquinho de pipocas e tudo... Tinha também canudinhos, recheados com camarão sintético. Não sabe o que é isso? Guenta aí que eu já conto...

Tinha também uma enoorme fogueira, mas como eu estou aqui, na véspera de São Pedro, respirando um fumacê miserável, com uma vista inteiramente cinza da cidade, me arretei e não vou falar em fumaça mais por hoje. Humpf!

São João 2007

Depois de longo e tenebroso inverno, com direito a cozinhar pouco em razão de escassez de tempo, apagar de fotos ainda não baixadas da máquina e até mesmo Marido comentando que o blog estava praticamente abandonado, cá estou eu de volta, para felicidade geral de mim mesma, que adouro escrever livremente por aqui!!!!

E, para já "chegar-chegando", quase que numa nave de purrrrpurina, já vou trazendo muitas fotinhas do São João, que não só é uma festa absolutamente típica do Nordeste, como também foi a data escolhida para comemorar o aniversário de meu pai. Assim, só podia dar em farra, mesmo. E das boas!!!!

Aproveitando o gancho, já vou me utilizar das receitas auqi postadas para aceitar o convite da Luna, e participar da "corrente" Sabores de Minha Terra, visto que tudo o que rolou lá em casa foi genuinamente nordestino, aliás, mais que isso, totalmente pernambucano!!!

Como este é o primeiro post da foto, aparecem nele as fotos com legendas, e nos próximos eu vou colocando as receitas, certo? Parece embromation, mas na verdade é que nem tudo eu fiz sozinha, então algumas receitas ainda estão sendo enviadas por mainha e minha tia pra mim, via e-mail. Por isso tem que ser aos pouquinhos...

Só pra vocês irem atiçando a curiosidade e as lombriguetes (ô menina pretenciosa... pretenciosa é com C ou S? pq pretensão é com S, fiquei em dúvida...), informo que na nossa festa junina teve milho cozido e assado na brasa, assim como o queijinho coalho, bolo de macaxeira, de milho, de massa e pé de moleque, canjica, cachorro-quente, sarapatel e churrasco... nhami, nhami!!!

Teve fogueira de mais de 3 metros,

estrelinhas, bomba e rojão,

menina vestida de matuta,

e casa enfeitada com balão.

parabéns pro aniversariante,

rala-bucho de montão,

uma alegria constante,

na noite de São João.

(Momento fazer-rima-da-quarta-série, ativar!!!)

Bora ver agora o início das fotos???

Munguzá, o legítimo - e não me venha dizer que é canjica, primeiro porque o milho é amarelinho, e segundo porque a origem do prato é nordestina, então quem escolhe o nome é a gente e pronto! Sem canela, que a rainha da frescura aqui não gosta...

Bolo de massa de mandioca - esse eu nem faço idéia de como se faz, mas como é receita de família e completamente recifense, achei que cabeira aqui perfeitamente.

Bolo de macaxeira - o meu preferido, mas que nem de longe lembrou o de voinha. Tava gostoso e tudo, mas não chegava nem perto do que ela faz - e olha que fiz com a receita dela... Detalhe na toalha de chita, chiquérrima!

O famoso pé de moleque, que não tem nada a ver com o doce de mesmo nome feito no resto do Brasil. É um bolo típico aqui de Pernambuco, de sabor forte, daqueles que se ama ou odeia, não há meio-termo. Eu odiava, e hoje amo!!! Ainda foi o bolo do parabéns, como podem ver.

Inda tem mais coisa, mas vamos devagar, que o santo é de barro!!!

Cof, cof, cof...

Tá na hora de tirar a poeira daqui, né?

Sem querer me justificar, mas já me justificando, minha cozinha está completamente desabitada por esse mês, em razão de um tal curso que etsou fazendo diariamente, até as 22h, e que me deixa sem um pingo de coragem para fazer algo minimamente saboroso...

Porém, tenho duas boas notícias: uma é que no sábado faremos uma festa junina lá por casa, para comemorar o aniversário de meu pai - preparem-se para canjica, pamonha, bolo de milho, munguzá, pé-de-moleque e muito mais... Tudo virá com receita, of course!

A outra é que esse bendito curso acaba semana que vem, e em julho Marido estará de férias, logo, sinto no ar promessas de um mês com experimentações culinárias em abundância. Vamos ver se isso se confirma...

Enquanto eu não não tomo vergonha na cara e trago uma receitinha realmente nova e gostosa, podem se divertir nos blog amigos aí do lado - tem muuuita coisa boa! E não deixem também de visitar o www.cozinhasdomundo.com - lá só tem perdição, de tanta delícia!!!

O amor está no ar

Tudo bem que já estamos aos 47 do segundo tempo, é verdade, mas ainda vale passar pra desejar uma exceleeente noite pros pombinhos apaixonados, né?

Então, a todos que têm um pezinho pra esquentar no frio, meus sinceros desejos de uma noite suuuper especial.

A quem ainda está à caça, desejo que aproveitem muito a solteirice, pra depois não ter perigo de pensar "ah, se eu tivesse feito isso ou aquilo quandoo solteiro/a..."

E ao meu namorado/marido, bem, só posso dizer que a cada um dos 11 Dia dos Namorados que passamos juntos, meu amor e admiração por você só crescem, crescem, crescem...

Cartola

A cartola é uma típica receita aqui de Pernambuco, servida em muitos de nossos restaurantes e sempre elogiada por todos que a experimentam.

Trata-se de uma seobremesa à base de banana frita e queijo de manteiga, portanto bastante calórica e engordativa...

Eu queria publicar aqui essa receita há um bom tempo, mas sempre protelava a execução aqui em casa, ora por preguiça, ora por ausência de bananas. Mas aí, no encontro que fiz com a Fafah (aqui de Recife) e a Tatu, a Fafah me disse que sempre fazia em casa, e que ia me mandar as fotos.

Um belo dia, eis que as fotinhas desembarcam em minha caixa de e-mails, e solidária que sou, não podia cometer a heresia de não dividi-las com vocês, não é mesmo? Abre parênteses: Fafah, com essas fotos lindas, você teeem que fazer um blog rapidinho, viu? Fecha parênteses.

Preciso dizer que eu, pessoalmente, não gosto do queijo de manteiga, então prefiro a minha com queijo coalho. Fica a gosto e critério de cada um...

Segue abaixo o passo a passo da receita.

1 - Primeiro, corte as bananas longitudinalmente, e leve-as para fritar em manteiga abundante - atenção: não me vá usar óleo, hein??? O bom é o gostinho amanteigado que fica nas bananicas...

2 - Agora, frite o queijo de manteiga, e deixe mais gorduroso ainda aquilo que já o é "de nascença"... Como já disse, eu prefiro com o queijo coalho... Próxima!

3 - Na terceira etapa desta receita de "dificííílima" execução, já se tem a montagem do prato. As bananas fritas vão por baixo, o queijo se deita sobre elas, e acima de ambos uma nuvem de açúcar e canela - detalhe caprichoso da Fafah: fazer riscos com a faca, para ficar mais bonitinho o polvilhado...

Observação pessoal: a minha Cartola é sem canela, tá? (alguém aí disse que eu sou chata? hum? hã?)

4 - Por fim, a delícia já pronta e "arrumada para a festa". Nesta versão Fafah de ser, ganhou um lindo acessório vermelho, que está sempre "em voga" ou "em gosto", como diz voinha, e foi-se embora animar a vida de alguém de Fafah´s family... Eita gostosura!!!

*Em tempo, e nada a ver com a cartola, quero informar que adorei o serviço da Comadre Fulozinha, de que falei no post abaixo, sobre os orgânicos. Tudo muito limpo e organizado, chega certinho e ainda vem com aquele gosto bom de coisa fresquinha e natural! Nota 10!

Orgânicos

Como é sabido de todos, eu sou uma pessoa meio que intolerante a verduras e legumes em geral.

Na verdade, é pura falta de hábito, aliada a uma chaticezinha pessoal, já conhecida por aqueles que convivem comigo (notem o apelo para os que me conhecem virem aqui dizer que não, eu não sou chata e tals... - perigo é dizerem que eu sou é um porre, mesmo!!!).

Então, pessoa disposta a quebrar tabus e preconceitos que sou, tenho buscado aos poucos introduzir mais alimentos frescos em minha dieta, indo desde o hábito de incluir pelo menos alface no almoço, até a invenção de pratos com legumes, a exemplo da abóbora, como o que tem logo aqui embaixo.

Dentro dessa visão, e pensando mais ainda em comer não só frutas, legumes e verduras, mas também um alimento rico em nutrientes e pobre em toxinas, tenho tentado incorporar à minha rotina diária os alimentos orgânicos.

O problema, porém, é que nos supermercados eles custam 4 ou 5 vezes mais que os "normais", o que muitas vezes inviabiliza que se compre tudo orgânico. A solução, então, seriam as feirinhas de orgâncios, mas com toda a vênia do mundo, eu não dei na minha mãe, nem atirei pedra na cruz, para estar às 4:30, 5h da manhã de um sábado comprando hortaliças!! Valei-me, meu "Padim Ciço"!!!! No way, mesmo!!!

Porém, mais uma vez a luz se fez em minha vida, e eu descobri que aqui memso, nesta província chamada Recife, existem dois serviços de entrega de orgâncios em domicílio, e o que é melhor: a preços módicos!!! Quer dizer, a preços competitivos, que cabem, sim, no meu orçamento!!!

E mais, não é aquele esquema que há no eixo RJ/SP, em que você contrata a entrega de uma cesta, e nela podem ir os mais diversos procutos - inclusive, e se Murphy estiver com saudades de você, aqueles que você de-tes-ta!!! Aqui você escolhe tudo o que quer, havendo inclusive a opção de se comprar geléias, frutas desidratadas, sucos naturais, polpas e até mesmo queijo de cabra! Amei!

Minha primeira encomenda acabou de chegar lá em casa, fiz modesta, apenas para provar o serviço. Vou sair daqui a pouco aqui do trabalho corrednidnho, pra ver tudo! Em breve, minhas impressões sobre os produtos. Aguardem cenas do próximo capítulo...

Em tempo, os sites são muito bons, pra quem é aqui de Recife vale a visita: Comadre Fulozinha (a que eu encomendei) e Horta e Vida.

Petisco de queijo coalho

Pelo nome, até parece mesmo que é uma receita, um bolinho, um biscoito. Mas naverdade é só um queijinho coalho empanado, pra enganar a fome antes do jantar sair.

Para fazer, não há segredo nem técnica especial. Aliás, como tudo o que eu faço, a imaginação aqui também fica livre...

Corte pedacinhs uniformes de queijo - cubinhos de mais ou menos 2cm X 2cm (mas é óbvio que você não vai precsar usar uma régua, né?).

Passe-os, então, na farinha de rosca Aqui, cabem duas considerações:

1. eu não tinha farinha de rosca, dai fiz com a farinha de trigo, mesmo. Fica com uma casquinha também, só que menos durinha.

2. usei ot ruque de Nigella, e coloquei a farinha num saco culináio, joguei os queijinhos lá, e sacudi, sacudi, sacudi, até que eles estivessem uniformemene cobertos.

Em seguida, passe-os pelo ovo, que deve ser ligeiramente batido, e depois novamente pela farinha - usei outra vez o saquinho, e para dar um toque diferente, acresci um pouco de orégano misturado à farinha.

Por fim, é só friar os quadradinhos em óleo quene, secar em papel absorvente, e comer acmpanhados de um refrigerantede cola beem geladinho, assistndo às porqueiras que assam domingo à noite na tv!!!

Variações:

- quando o "agente empanante" for farinha de trigo, pode-se acrescentar qualquer tipo de tempero seco, como alecrim, orégano, manjericão, e até páprica, de repente;

- pode-se usar qualquer queijo derretível, como mussarela, prato, etc;

- molhinhos são bem-vindos ara acompanhar o queijo.

Um, dois, feijão com arroz!

Ainda em Pesqueira, um almocinho típico do Nordeste: feijão de corda, arroz, macaxeira frita e carne.

Tudo bem, não era lá um bife, um filé, uma carne de bode, nem coisa que o valha. Era uma panqueca de carne. Mas o conjunto da obra é mais ou menos o que a gente come sempre por aqui, especialmente em churrascarias e afins.

Para fazer o feijão assim, basta cozinhar em água e sal, escorrer, e com ele ainda quente colocar manteiga de garrafa (indispensável), queijo coalho em pedaços e coentro picadinho. Serve pra fazer também com o feijão verde, e, na falta de ambos, vale também cozinhar o feijão macassa (é assim que se escreve?) e fazer da mesma forma. Fica sempre uma delícia!!!

Já a macaxeira, é como eu já disse lá atrás: cozinha a bichinha, empana e frita. mais simples, não existe!

Oxente, que esse almoço tava era bom, visse?

Cozinhando na dificuldade

Eu sempre elogio nos blog-amigos as receitas que surgem do inesperado, ou de uma invencionisse da cabeça da pessoa, porque acho que realmente é uma arte cozinhar na dificuldade.

Aqui em casa eu faço a feira mensal, compro tudo o que vou precisra no período de um mês, incluindo-se as carnes, que congelo, e com exclusão de frutas e verduras, que aparecem por aqui semanalmente.

Sendo assim, eu já devia ter feito a feira de junho desde o dia 01, mas até o presente momento ainda não adotei esta providência, de maneira que a minha geladeira anda meio que desabitada nestes últimos dias...

Aí, ontem à noite, às 22h, quando cheguei do curso que resolvi fazer e que tem me ocupado todas as noites (mas que eu espero que me ajude a alcançar um objetivo!), me deu vontade de jantar. Comer mesmo, comida-comida, e não brebotos.

Mas... não tinha carne! O restinho de frango cru ainda estava congelado. Peixe? Só se fosse no mar... Nem Nuggets eu tinha para comer com macarrones...

Ou, Gód, o que fazer??? Plim!!!! Fez-se a luz em minha mente!!! Abóbora com carne, bacon crocante e queijinho frito. Estranho, né?

Vocês devem estar pensando: mas essa leza num disse agorinha que não tinha carne? Pois é, não tinha carne normal, mas tinha hamburguer Texas!!! kkkkkkkkkkkkkkk

Solução: fazer um purê rápido de abóbora (deveria ter levado creme de leite, mas como este já se acabou, usei só um tico de leite e manteiga de garrafa - o toque diferencial que ficou delícia, temperando tudo com sal e pimenta moída na hora).

Para o hamburguer, fritei normal, como todos fazem. Quando tirei eles da panela, passei rapidinho o queijo de coalho, para derreter e pegar aquela corzinha queimada.

Por fim, o bacon gostoso e decorativo, facíííílimo de fazer. Basta forrar um prato com algumas folhas d epapel absorvente, colocar as fatias/cubinhos/pedaços de bacon e levar ao microondas por 3 a 4 minutos, na potência alta (que é a padrão, mesmo). Eu troco o papel no meio do processo, para jogar (um pouco de) o óleo fora, mas não é indispensável.

para servir, coloquei o hamburguer no prato, o purê em cima (reparem como ficou um laranja chamativo e apetitoso!), o bacon decorando e o queijinho ao lado.

Ficou muuuuito bom, e certamente será repetido, mesmo quando não houver tanta ausência de produtos assim...

Pesqueira

Este fim de semana toda a família trapo viajou. Isso inclui eu, Marido, mainha, meu pai, meus sogros, a cunhada (irmã de marido) e o Marido dela. Enfim, os núcleos da minha família e da de meu maridex.

Hoje é aniversário de minha sogra, e dia 20 de meu pai, então resolvemos todos fazer uma comemoração conjunta, e levando-se em conta que todos são católicos e minha sogra é bastante atuante neste sentido, decidimos viajar a vila de Cimbres, que fica na cidade de Pesqueira, aqui em Pernambuco.

Para quem não sabe - e nós não sabíamos, só há 5 aparições de Nossa Senhora reconhecidas pelo Vaticano, e uma delas é exatamente a de Cimbres.

Para chegar lá é preciso um pouco de preparo físico, pois é necssário subir e descer vários lances de escada, muitos deles absolutamente enlodoados - fica num lugar bem alto, descampado - e não há corrimão em todos. Mas para quem tem fé, o pequeno sacrifício vale a pena. Tem-se realmente a sensação de estar num lugar santo, e a vista é absolutamente maravilhosa - nem parece que estamos no meio do interior de Pernambuco, tudo é verdinho e a serração fica literalmente ao alcance de nossas mãos...

Como não podia deixar de ser, comemos até nos fartar!!! Trouxe para vocês algumas fotos, e pra começar seguem duas de um típico café da manhã no Nordeste: muitas comidas pesadas, muita fartura e variedade.

Embora eu achasse impossível, realmente o hotel que reservamos é um 4 estrelas, e inacreditavelmente o serviço foi excelente, muito bom memso, e a etsrutura não deixa nada a dever aos hotéis das grandes cidades. Camas confortáveis, piscina bonita e limpa, restaurante com comidas típicas e "modernas" vivendo em perfeita harmonia, e muita fartura. Muuuuita fartura!!! Se passarem pelo interior de Pernambuco, não deixem de conhecer o hotel. O site é este.

Pra começar o dia com muita disposição, ovos fritos com carne de sol. Sim, aqui a gente come carne de sol no café da manhã, com ovos, inhame ou macaxeira. Claro que isos não acontece em casa, todos os dias, mas em hotel é item obrigatório - e todo mundo gosta!!!

Junho chegou, e com ele as comidas "de São João". Tudo o que é feito com milho, mais bolo pé-de-moleque e queijinho coalho na brasa. na foto, nosso munguzá, que no sul/sudeste é chamado de canjica, mas é diferente dela porque é feito com milho amarelinho (o da canjica sulista é milho branco). Delííícia!!!!

Nossa Senhora das Graças, no local em que houve as aparições. No local em que ela aparecia há um clarão - é num morro de pedra, e em volta é tudo lodo (por causa da chuva), mas no local a pedra não fica enlodoada.

Um pouco da história de lá: O Santuário de Nossa Senhora das Graças, no município de Perqueira, distante 215 km do Recife, é o mais famoso de Pernambuco e um dos mais freqüentados do Nordeste. Fica no Sítio Guarda, a 25 do centro da cidade, e foi erguido no local onde, em 1936, Nossa Senhora teria aparecido para duas meninas. Dotado de escadaria que leva até o monte, onde foi colocada uma imagem da santa e construída toda uma estrutura para receber os fiéis: capela, chalés, pousada etc. Recebe pessoas de toda a parte do Nordeste, que vão ali agradecer por graças alcançadas. A história do Santuário de Cimbres teve início a 06 de agosto de 1936. Naquele dia, as meninas Maria da Luz Teixeira, 13 anos, e Maria da Conceição, 16, colhiam mamonas na Serra do Guarda, quando, de repente, avistaram no céu a imagem de Nossa Senhora com um menino nos braços. As meninas contaram o ocorrido ao padre José Keherle e, como se fosse uma prova de que elas não estavam mentindo, quatro dias depois começou a sair água de uma rocha em frente ao lugar da aparição. A partir daquele momento começaram as romarias ao local. ServiçoSantuário de Nossa Senhora das Graças Localização: Sítio Guarda, distrito de Cimbres, em Pesqueira, a 215 Km do Recife. Acesso: PE-219 (seguir 18 Km, depois pegar a estrada do Cajueiro). Época de maior visitação: agosto

Fonte: http://www.pe-az.com.br/especiais/santuarios.htm

Comidas de aniversário

Como eu havia prometido, aqui vão alguma fotos dos almoços de aniversário de Marido.

Sim, porque ele é fino e, além do almoço básico aqui em casa, no dia mesmo do aniversário, ainda ganhou outro, domingo, na casa de seus pais.

Infelizmente a maioria não tem receita, porque daqui de casa quase não tirei foto de comida, e na casa de minha sogra foi tudo encomendado, mas dá para servir de inspiraçao pra gente...

No almoço aqui em casa, destaque para a macaxeira frita - uma delícia fartamente consumida em nossa terra. Basta cozinhar normalmente a macaxeira, depois empanar e fritar. Fica com uma casquinha super crocante, e se a macaxeira for boa, o interior beeem macio... Amo!

Sobremesa do almoço aqui de casa: brownie perfeito (pedido do aniversariante), sorvete e biscoitinho de casca de sorvete - relíquia que meus pais e sogros amaram, pois era "da época deles"...

Bobó de camarão, já na casa de minha sogra. Tava muuuito gostoso, super temperadinho, nota 10. Tem uma receita de bobó aqui no blog, é só pesquisar ali do lado esquerdo...

Pernil de carneiro, acompanhado de batatas (acho que só refogadinha na manteiga/azeite, mas digo pela aparência, pois não as experimentei), tomates secos e damascos. Muito bom o cordeiro, acho que foi feito com todos os temperos de praxe + louro. Acompanhei com geléia de hortelã e purê de batatas. Como assim, não combinava com purê? Poxa, eu gostei taaanto...

200

Esse aqui é só pra comemorarmos o post nº 200!

Obaaaa!!!!

Agora, vamos contar até o duzentos mil! Eita pretensão....

Brigada a todas/os que perdem seu tempo lendo o que a gente escreve...