quarta-feira, maio 30, 2007

Lembranças

Eu sou uma pessoa nascida na década de 80.


Sou, também, uma formiga em corpo de pessoa. Aaaamo doce, venero, tenho verdadeira paixão! Raras as vezes em que consigo dizer - Não, obrigada - quando me oferecem um docinho, bombom ou sobremesa...


Por fim, sou uma pessoa (quase) compulsiva, no que se refere a balas (que aqui a gente chama de bombom, mesmo, ou confeito). Se compro 10 balinhas, chupo todas em seqüência, desenfreadamente. Quando estou fazendo provas, então, sai da frente!!! É um pacote de mento_s, mais uma pastilha de hortel_ã, mais uns chocolatinhos, umas balinhas e uma boca nervooosa, que mastiga-engole freneticamente... Aliás, devo admitir que inclusive prefiro as balas mais molengas, tipo quando está aquele calorão, e elas começam a ficar meio grudadinhas no plástico... Sim, sim, eu sou uma pessoa às vezes nojentinha!!!


Enfim, mas tudo isso não tem nada a ver com nenhuma receita, pelo menos por enquanto. Tem a ver com memórias gustativas que se abateram hoje sobre meu ser, um gostinho do que foi - e já não é mais, que me tomou por inteiro.

Uma vontade de reviver coisas de minha infância nem tão remota, um saudosismo, até, que felizmente foi apenas em termos de brebotos*. Não que recordar não seja bom, é ótimo! Mas saudosismo é algo que não combina muito comigo, ativa e acelerada que sou. Memórias, sim, lembranças, sim, saudosismo, por ora não.


Enfim, depois desse prólogo todo (bem que meus pais dizem que sou Machadiana, detalhista ao extremos, e que não consigo objetivar uma fala minha... fazer o que, né?), tô passando aqui só para compartilhar coisas boas que me vieram à mente - e me trouxeram saliva à boca, que eram extremamente presentes em minha vida 80´s.


Quem é dessa época, ou de um pouco antes (tenho que pensa nas queridas balzaquianas que andam aqui, né? E também nas que já passaram a idade de balzac, mas que devem ter pelo menos um sobrinho dessa época...), bem se lembra da delícia que eram os mini-chicletes coloridos. Affff!!!! Quer coisa mais artificial e deliciosa que aqueles chicletinhos, tão miudinhos, que entravam aos mooontes na boca, não sem antes colorirem nossas mãos com sua tinta pebal? Delíííciaaa!!! Onde andas eles, que nunca mais eu vi???




E como não lembrar do tal do Dipnlik? Que, aliás, eu achava que se escrevia Dip´n´link, mas na internet só aparece da outrta forma... Como eu amava aquele trem, pessoas!!! O de uva era, de longe, meu preferido, e praticamente todo dia eu comia um antes do almoço... kkkkkkkkkkkkk Agora vcs entendem porque eu não como verdura, né? Não cabia no bucho, que já estava cheinho de pó roxo....
Pelo que vi, pararam de fabricar, mas se souberem de uma corrente na internet "volta, Dipnlik", por favor me mandem, que eu tô totalmente dentro!!!!


Uma coisa que também me lembra a escola, mas que - felizmente!!! - ainda existe, é o bombom 7 belo. Adoro de paixão! Sou consumidora voraz até hoje, e gosto de comprar "de tuia"*, para comer em seqüência, rapidamente, mastigando e engolindo rapidinho.



Por fim, mas obviamente não menos importante, as balas Xaxá. Essas eu nem sei se eram nacionais, ou se só vendia aqui pelo nordeste, ou mesmo só em Pernambuco. Para vocês terem idéia, nem no Google eu consegui achar foto delas... Só sei que eram deliciosas, nos sabores morango, abacaxi e banana, que era marronzinho e meu preferido. Queria tanto achar de novo...
E vocês, têm alguma porquera que comiam quando "creonças"? Qual era? Ainda existe?
Fotos: Google imagens
* brebotos: procarias, balas, chicletes, coisas que não enchem a barriga, e enchem a vida de porcarias...
* de tuia: aos montes, muitos, grande quantidade


sábado, maio 26, 2007

Wraps



Dia desses eu fui a um dos melhores, senão o melhor lugar da cidade para quem gosta de cozinha: a Casa dos Frios.

É uma delicatesen bastante variada, que vende desde produtos importados caríssimos como o caviar, até as mais típicas delícias regionais, como os bolos de rolo e Souza Leão.

Claro que tudo isso tem um preço, que obviamente não é tão baixo assim, mas ninguém vai comprar a mussarela do dia a dia por lá, né???

Enfim, andando por lá, vi uns pães sírios de fabricação própria, e me lembrando de uma dica dadivosa, resolvi comprá-los para fazer wraps, ou mehlor, falsos wraps.

Para fazer, cortei os pães ao meio, de maneira que cada um deles se transformou em doisdiscos bem finos.

Passei uma camada fina de requeijão, para untar a base, e então fui colocando os recheios. É de bom alvitre ressaltar que o recheio deve ser colocado mais perto de uma das beiras, para que não haja dificuldades para enrolar os pães depois...

Nestes eu usei alace crespa, cenourinha ralada, tomates (olhem só como eu estava natura neste dia!!!), queijo, orégano e, em alguns, variei com tomates secos e resunto de peru. mas como em quase tudo o qe eu faço, aqui também a mente pod ficar livre, e recheio pode ser o que estiver dand sopa na geladeira.

O bom desses wraps é que são comidos frios, então o preparo e super rápido, e também porque podem ser comidos com as mãos, o que confere uma certa praticidade e, por que não, uma sensação de liberdade e relaxamento...

Para acompanhar os sanduíches-metidos-a-finos, salada super básica de alface, tomates e molho de balsâmico com laranja - minha mais nova paixão molhística.

Para fazer, uso umas 4 colheres de sopa de balsâmico, suco de uma laranja espremida na horinha, uma colher de sopa de água (isso se não quiser o balsâmico muuuito forte, mas se preferir que ele fique mesmo mais macante, tira-se a água) e cerca de uma colher de sopa de mel. Levar ao fogo até ficar no ponto de calda desejado - mais grossinho, ou mais ralinho.

Essas medidas são apenas aproximadas, tudo pode variar de acrdo com o gosto pessoal de cada um...

Um lanchinho rápido, saudável e super saboroso!!!

sexta-feira, maio 25, 2007

Reaproveitamento

Na situação em que nos encontramos hoje, com tanta gente passando fome e com os preços dos alimentos à biera da morte, não há como não se preocupar em não estragarmos comida.
Eu não sei vocês, mas a cada vez que vou ao supermercado, tenho a impressão de que está ficando tudo mais caro - tudo bem, pode ser que eu esteja ganhando pouco, ou que esteja consumindo muitas coisas supérfluas, com preços realmente mais cheinhos, mas eu sempre tenho essa impressão...
Enfim, na atual conjuntura, creio que tudo pode e deve ser reaproveitado. Isso, para mim, é fácil quando de trata de sobras de carne, arroz, frango, mas em relação a outros alimentos, como frutas e verduras, Às vezes ainda tenho que colocar mais em prática esse pensamento.
Porém, há um ingrediente em que o reaproveitamento é seguido à risca aquie m casa: o pão de caixa (ou de forma - eu nunca lembro qual é o jeito que ele é mais conhecido, só sei que tem um desses 2 nomes que é só aqui em PE...).
Uso o maravilhoso pão em fatias para tudo: sanduíces, torradas, croutons, tortas geladas, falsas pizzas, falsos wraps... o céu é o limite!!! Às vezes não uso aquelas duas primeiras fatias do saco, que são mais durinhas, e com elas faço coroutons, que enfeitam e acrescentam sabor a saladas. E quando não usarei as bordas/cascas do pão, elas fatalmente viram um palitinhos assados ótimos, que servem tranquilamente para substituir o pão normal, na hora de tomar aquela sopa quentinha...
Então, comadre, se você estiver com casquinhas de pão de forma sobrando, coloque-as numa assadeira, regue com azeite ou manteiga (o que você preferir, no da foto usei azeite) e polvilhe as ervas que tiver em casa: manjericão, alecrim, tomilho, orégano... Como eu só tinha orégano seco em casa, fiz simplinho, memso, só com ele. Mas mesmo assim vale a pena - ficam super crocantes e saborosos!!!
Antes
Depois

terça-feira, maio 22, 2007

Festa

Hoje vou usar o Fouet para falar de algo que não tem nada e tem tudo a ver com comida.


É que hoje é aniversário de Marido, e eu queria deixar registrado pra todo mundo ver o quanto eu o amo, e como sou feliz por ter sido escolhida por ele para dividir a vida, com todas as suas dores e delícias.

Marido: Parabéns, felicidades, e que todos os seus - que são nossos - sonhos se realizem!!!

Ah, sim. O post não tem nada a ver com comida porque é pra parabenizar meu amado, e tem tudo a ver porque vai ter almocinho aqui em casa (fotos depois), e porque ele é a minha maior cobaia, tadinho... tem que provar tudo o que eu faço, esteja bom ou não (e olha que quando não está bom ele dá aquela detonadazinha báááásica, mas também quando está bom... me sinto a melhor cozinheira do universo!).

domingo, maio 20, 2007

Sumpaulo


Queridos todos,


estamos precisando de dicas imperdíveis de São paulo, para um roteiro rapidinho de 4 dias.


Já constam na lista Mercadão, Liberdade e Teatros, mas queria que vocês me indicassem que peças assistir, onde ir na Liberdade (comida japa legítima) e alguma coisa que considerem imperdível fora do circuitão.


Aguardo contribuições, e se forem muitas e grandes, podem me mandar via e-mail (mm_bsb @ hotmail . com)


Tô só na espera...


(Imagem: google imagens)

quinta-feira, maio 17, 2007

Ignorânica? Burrice? Desatenção?

Como pode uma pessoa que tem curso superior, pós graduação, acha que pode até escrever coisas públicas em um blog na internet, desejar um feliSSSSS dia das mães????
Meu Deus, só agora que vi essa aberração!!! Pessoas todas que passaram aqui, como vocês não me alertaram para isso??? Acharam mesmo que eu não sabia mais escrever feliZZZZZ????
kkkkkkkkkkkkkkkk
O melhor foi a minha crise, crise, criiise de risos, sozinha, ao ver essa pérola que eu mesma escrevi! Até ligar pro Marido, mandando ele rir da minha cara também, eu liguei.

Perdoem-me, por favor!!!! (mas que ficou engraçado, ficou!!!)

Rondelle de presunto e queijo

Visitando uma Doce Casinha, acabei encontrando uma receita que atende aos meus desejos de sempre: praticidade, rapidez e gosto muito bom. Tem coisa melhor???


Foi o rondelli de presunto e queijo, algo super simples de fazer, e deliciosamente gostoso de comer.


Os ingredientes são os mais básicos possíveis nesta versão de queijo e presunto, mas o recheio pode variar infinitamente, de acordo com o que se tem na geladeira. A partir dele se tem um prato mais ou menos refinado...


Para fazer essa bandeja da foto, que é a menorzinha daqueles conjuntos que vêm com três unidades e serviu bem 2 pessoas, usei metade de um rolo de massa de pastel (que eu subdividi em outros 2 rolos, para não ficar muito gordinho), queijo, presunto e molho branco simples.


Para fazer, basta abrir o rolo de pastel, retirar o plástico protetor - esta parte é muuuito importante! - e untar a massa. A Silvinha usou maionese, mas eu preferi usar cream cheese. Acho que ambos ficam ótimos, e na falta deles, rola requeijão numa ótima, também.
Para rechear, usei mussarela e presunto light de peru (alguma coisa precisava ser mais leve, né???), polvilhados com orégano. Mas como eu já disse, dá para ser qualquer coisa - frango, tomate seco, tomate + queijo, legumes, acho que até mesmo carne moída, desde que usada fria.
Como eu dividi a massa em duas, fiz dois rolinhos, os quais fui cortando em fatias de mais ou menos uns três dedos, e colocando-os na assadeira, que já estava forrada com uma boa quantidade de molho. Não sei se é assim mesmo, mas eu coloquei os meus rondeles deitadinhos, entenderam?
Para o molho, eu fiz um bechamel simples, derretendo manteiga e acrescentando farinha de trigo, mexe bem por uns minutinhos, e depois acrescenta-se leite (de preferência já morninho), sal e noz moscada. Parênteses: eu odiaaava noz moscada, por causa de um negócio que comi no Rio grande do Sul chamado tórtei, que usa muuita noz-moscada. Mas em molhos acho que fica ótimo, só um toquezinho de leve. E já ouvi dizer, não sei onde, que em coisas que levam leite ela é indispensável - no que acredito piamente. Fecha parênteses.
Depois, acrescentei sal e um pouco de queijo ralado no molho (de saquinho, mesmo, não me matem), e pronto.
Como eu já disse, na assadeira foi molho + rondele + molho, mussarela em cima, e forno para gratinar.
Levou um tempo bem maior que o da Silvinha no forno, mas é que fiquei com medo de a massa não cozinhar... Mas valeu a pena: vejam o douradinho de queijo em cima... Hummmmmm


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sábado, maio 12, 2007

Felis dia das mães!!!

Como eu não sei se amanhã terei tempo de passar por aqui, quero desde já parabenizar todas as mamães que vêm sempre aqui, mandando a vocês "aquele abraaçooo...". Sei que o simples fato de ser mãe já é, em si memso, um grande presente.
E, como não poderia deixar de ser, quero desejar um Feliz Dia Das Mães para Mainha, a quem devo todas as lições e conquistas da vida, um exemplo de guerreira, a quem tanto amo e tenho gratidão.
Amo muito você, Mãe!!!
Deixo ainda um beijo enorme pra voinha, pras tias e pra sogra, todas elas com cantinho reservado no meu coração.
Imagem: google.

quinta-feira, maio 10, 2007

COUSCOUS À MINHA MODA E PAVÊ DE PÊSSEGO



Vocês não devem mais aguentar passar aqui e ver relatos do sábado, não é? Tudo bem, esta é a última menção ao evento...

Para concluir, apresento-lhes o acompanhamento da carne que servi, e uma das sobremesas. Explico: da carne que fiz não tirei foto, mas a receita é super fácil, peguei no Panelinha. Por isso aqui só aparece sua principal companhia.

Quanto às sobremesas, uma delas (sucesso total) foi o brownie perfeito, cuja receita já se encontra aqui no blog, e a outra (a da foto) foi um pavê de pêssego com coco que fiz e de que gostei muito.

Aqui vão as resenhas:


COUSCOUS MARROQUINO

Na verdade, o couscous legítimo leva cordeiro ou uma outra carne, mas como eu queria apenas um coadjuvante para minha carne ao vinho, resolvi usar só a semolina e uns temperos.

Usei uma caixa de 500 gramas para 8 pessoas, mas sobrou muito!!! Não sabia como calcular a quantidade e, com medo de faltar, fiz tudo. A marca que usei foi Tipiak, e gostei bastante.

Para fazer, inicialmente segui as instruções da embalagem: hidratar o couscous na mesma quantidade de água fervente, ou seja, 500 garmas = 500 ml de água. Fiz a mistura num bowl grande, e por cima coloquei uma bandeja de vidro, para que o vapor cozinhasse os grãos. Aliás, como ficam lindos aqueles grãos tão perfeitamente redondinhos!!!

Depois de cozidos, soltei bem os grãos com um garfo, fofando o couscous. Daí, temperei com uma pitada de sal, passas brancas (que antes deixei de molho em água morna, para incharem), nozes picadas, folhinhas de hortelã beeem picadinhas e pimenta rosa.

Ficou muito gostoso, suave, e com uma aparência super boa. Aprovado pelos convivas.


PAVÊ DE PÊSSEGO E COCO

Essa receita bem da minha cabeça, mesmo. Estava com uma lata de pêssegos e queria usá-los, mas não sabia bem como... Foi daí que surgiu a idéia do pavê, que acabou me surpreendendo positivamente.

Fiz assim: num pirex, coloquei os pedaços de pêssegos em calda, sem a calda (parti cada metade em 3, para ficarem fatias finas em forma de meia lua).

Acima deles, coloquei biscoitos champagne levemente (muito levemente, mesmo, para não perder o crocantinho) molhados no leite - podia ser licor, mas eu não tinha em casa...

Por cima de ambos, coloquei um creme básico, que fiz usando uma lata de leite condensado, 2 gemas peneiradas, uma colher de maisena e 2 latas de leite de vaca - normalmente usamos só 1 lata de leite de vaca neste creme, mas eu queria um pouco menos doce, então usei 2.

Para finalizar, coco ralado, que pode ser fresco ou de saquinho. Não tem quantidade, quem gosta mais, usa mais, quem não gosta muito, faz só o "H"...

A foto não está boa, mas esse pavê ficou muito gostoso, achei bem equilibrados os sabores todos...





A receita da carne está aqui, e a única alteração que fiz foi no tipo de carne utilizado. O original é músculo, e eu usei alcatra. Como passou muito tempo no fogo, para reduzir o molho, acabou que ela ficou se desmanchando na boca, uma maravilha...

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segunda-feira, maio 07, 2007

Creme de palmito

Finalmente, fechando com chave de ouro o capítulo entradas, aparece o tão falado Creme de Palmito.
É uma receita, tal como as demais, de fácil preparo e, esta especialmente, de apresentação super agradável e, por que não dizer, refinado.
A receita veio da Katita, uma Rainha do Lar de verdade, a quem eu publicamente agradeço as dicas e a paciência de, às 18h de uma sexta-feira, ficar me dando dicas de preparo...
Sinto-me obrigada a revelar que não gosto de palmito, mas o creme fica com um sabor tão suave, e bem marcadinho pela cebola, que nem me lembrava do tal ingrediente... (claro que os pedacinhos eu ia deixando no fim da canequinha...)
Engraçado que mainha também não aprecia, e enquanto eu preparava o creme ela passou aqui em casa, quando então houve a seguinte cena:
Eu: mainha, experimenta isso que tô preparando; acho que você vai gostar...
Mãe: o que é isso?
Eu: menina, prova logo! É bom, você vai gostar!!!
Mãe: hum.... nhammmm.... que maravilha!!! (seguem-se outros sons que eu não saberia escrever, mas que significavam algo como gostoso, delicioso, fantástico) O que é isso, Márcia Maria?
Eu: creme de palmito!
Ela: palmito? Eca, eu odeeeio palmitoooo!!!!!!
Eu, morreeeendo de rir: mas nun era você que tava adorando, antes de saber?????
Ela: é, porque realmente estava bom. Mas não precisa dizer que tem palmito da próxima vez não, tá????
Isso é pra vocÊs verem que este agrada até a quem não gosta de palmito...
Vou colocar aqui a receita dela, com as minhas alterações em azul.
CREME DE PALMITO
Tudo começa com uma espécie de bechamel. Rale uma cebola branca pequena e dê uma rápida refogadinha em 2 colheres de sopa de manteiga clarificada (usei manteiga normal, sem clarificar). Fogo baixo, não precisa dourar.
Quando a mistura estiver brilhante, acrescente 1/2 xícara de vinho branco de boa qualidade (no meu caso, uma xícara) e deixe dar uma evaporada no álcool, agora vá acrescentando aos poucos uma mistura de 2 colheres de farinhas de trigo mal cheias dissolvidas em 1 xícara de leite ou de água do vidro de palmito (usei a água do palmito), que é melhor ainda. Fogo baixo, baixíssimo.
Quando a mistura começar a encorpar comece a acrescentar, aos poucos, um rico e concentrado caldo de galinha (que pode ser em tablete ou feito com miúdos, ou os dois - você deve precisar de uns dois litros, viu?) (eu usei apenas um litro, mais ou menos...). Aí, você vai homegeneizando e deixa reduzir um pouco, para só depois acrescentar 1 vidro de palmitos picados e escorridos (usei um vidro grande, não sei se é o padrão...). Mais um pouquinho no fogo sempre baixo.
Por fim, acrescente iogurte ou creme de leite fresco sem soro até encontrar uma textura interessante, aveludada (fiz o creme de manhã, e só acrescentei o creme de leite na hora de sevir, quando fui esquentar, segundo orientação da Katita). Desligue o fogo, coloque o creme em copinhos fofos, rale sobre eles queijo parmesão (ou pecorino se quiser parar tudo), moa sobre eles pimenta do reino, coroe com delicados aros de cebolinha verde ou nirá, e regue com finíssimo fio de azeite de oliva excelente.

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Camembert com geléia de amoras

Ainda estamos no sábado à noite...


Houve também camembert com geléia de amoras, acompanhado de torradinhas bem crocantes.
Se as outras entradas eram fáceis, eu não sei nem o que dizer dessa aqui...


A primeira vez que vi uma parecida foi lá em Brasília, salvo engano no Villa Borghese, em que era servido o queijo brie aquecido, com mel e amêndoas torradas em lascas.


Passei a fazer sempre lá por casa, quando ainda em BSB, mas aqui em Recife ainda não tinha rolado.
Dentro da máxima "pratos fáceis e bonitos", lembrei-me deste...
Pode-se usar brie ou camembert, e a minha opção pelo segundo deveu-se unicamente ao fato de que o brie vem em "fatias" menorzinhas, e o camembert vem assim, redondinho, e portanto maior.
Coloquei o queijo no meio da tábua, acrescentei a geléia em volta, e levei ao microondas rapidamente, só para aquecer de levinho o queijo. Acho que uns 15 segundos, eu creio. Fica simplesmente fantástico...
Uma coisa boa desta entrada é que pode ser variada de acordo com o seu gosto ou a sua geladeira, visto que se pode variar o queijo, como já dito, e também usar qualquer sabor de geléia, da amoras aos morangos, laranja, frutaas vermelhas, pimenta... ou até mesmo o mel, simples e delicioso...

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Damascos recheados


Ainda nos embalos de sábado à noite, no capítulo entradinhas, surgem agora na passarela os damascos recheados.

Trata-se de receita de preparo deveras rápido, aparência linda e sabor delicado. Todo mundo já a viu, e muita gente certamente já preparou a iguaria...

Para fazer, é super simples. Basta cortar os damascos secos longitudinalmente, sem chegar ao outro lado (as metades devem continuar juntas).
Neste espaço, coloca-se cream cheese com o auxílio de uma colherinha, nivelando o recheio com as "abas" do damasco. Por fim, polvilha-se umas sementinhas de papoula, para fazer aquela bossa.
Eu queria um sabor mais marcante, e por isso acresci um tiquinho de nada de queijo ralado na hora, pouco mesmo, só para dar um ar mais diferente do cream cheese puro.
Aprovadíssimos!

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domingo, maio 06, 2007

Vol-au-vents de tomate seco



Começando a série das comidinhas que pintaram no jantar de ontem aqui por casa, aparecem lépidos e fagueiros os vol-au-vents de tomate seco.

Antes, porém, deixa eu explicar umas coisinhas: houve, como felizmente sempre ocorre aqui em casa, fartura de comida, mas desta vez me policiei e não fiz 5.687.981.234 tipos de entradinhas, e sim apenas 4 (e uma amiga trouxe ainda uma bandeja de carpaccio); todas as opções levaram em conta, basicamente, a rapidez no preparo - e, porque não? - a apresentação, e assim ficou tudo pronto rápido, e com uma bela imagem; e, finalmente, não custa lembrar que meu talento para fotos já não é muito bom, e depois do teor alcoólico de ontem, então... afff!!!

Mas voltemos aos vol-au-vents... Para fazê-los, não há nenhum tipo de mistério ou dificuldade.

Dirija-se ao revendedor Arosa em sua cidade, ao supermercado mais próximo, ou a alguma loja que faça vol-au-vents congelados, e compre quantos pacotes desejar.

Retire-os do congelador, e uns 10 minutos depois, leve-os para assar em forno baixo pré-aquecido, sem esquecer de antes pincelar delicadamente cada um deles com um ovo ligeiramente batido. Estarão bons quando estiverem doiradinhos e apetitosos.

Para o recheio, eu usei um patê de tomates secos. Desta vez, inclusive, inovei na receita, pois em vez de usar ricota, usei cottage. E olha, nunca mais deixo de fazer essa troca, pois achei que o sabor fica muuuuito melhor com o cottage.

Misturei o queijo com o tomate seco, e levei para o processador, batendo bem. Se necessário, pode-se acrescentar um pocuo de creme de leite, para facilitar o processo.

Depois de frios os vol-au-vents, e com o recheio também à temperatura ambiente, bastou-me apertar-lhes o centro, para que aparecesse a cavidade em que o recheio seria inserido, e finalmente depositei lá o patê, colocando uma folhinha de manjericão em cada um dos bichinhos, só para dar aquele charme...

Qualquer recheo cai bem aqui: frango, camarão, queijos, ricota com nozes, ricota com hortelã, palmito... A geladeira e a despensa de casa são os limites!!!

Nada complicado, hein? E vejam só o efeito visual lindo que fica:


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sábado, maio 05, 2007

Canecas a posto!


Hoje à noite, daqui a pouco, vai rolar um fuzuêzinho aqui em casa.


Depois trago detalhes, relatos e receitas, mas por hora fiquem com a imagem das fofas e charmosas canequinhas que comprei recentemente, e que logo mais estarão preenchidas com um delicioso creme de palmito, que a Katita me ensinou...


Não são lindas???


Risoto, frango ao vinho com laranja e bolo de rolo assado



Ufa... Só para falar o jantar a gente já fica cansado... Mas tudo bem, porque com esse cardápio, valeu a pena!!!

Num dia de muuuita morgação aqui por casa, em que não havia nada de útil a ser feito, nada caótico a arrumar, e nenhum trabalho para se finalizar, resolvi passar o tempo fazendo uma das coisas de que mais gosto: me meter a cozinhar.


O prato escolhido foi um risoto, em razão do friozinho leve que a forte chuva trouxe auqi pro Recife. Sim, porque aqui nem com o maior toró do mundo fica frio, no máximo fica abafado...


Para acompanhar, um frango aassado com vinho. Quer dizer, galinha assada. Aqui, frango é só quando é metido a fino, como o que vem aos quatro queijos. O resto, a gente diz galinha, mesmo. Mas vamos tentar ser finas, né não? :)


Enfim, para preparar o frango eu peguei uns pedaços de coxa e sobrecoxa, e os coloquei numa marinada de vinho branco e suco de laranja puro (a laranja espremida), com um tantinho também das raspas da fruta euma pitada de sal.
Passado um tempo, coloquei-os numa assadeira untada com azeite, derramei a marinada, acrescentei umas rodelas de cebola finas e mais nada.
Forno médio pré-aquecido até cozinhar, quando estiverem no ponto, forno alto para dourar. E priu!
Para o risoto, não segui nenhuma receita específica, mas pelo que me lembro, o risoto de açafrão é conhecido como risoto milanês. Vou procurar me informar no google, e depois confirmo se é isso mesmo...
Enfim, para fazê-lo, eu usei uma xícara de arroz arbório, a qual foi colocada num refogado de uma cebola pequena com azeite de oliva. Mexe, remexe, deixa o arroz apurar, e depois coloca quase uma xícara de vinho branco (podia ser meia, mas eu gosto so sabor acentuado...).
Mexe bem, esperar o álcool evaporar, e partir daí, vão-se acrescentando conchas de um caldo forte e quente, que pode ser de frango ou legumes - desta vez, usei legumes. Colocam-se as conchas conforme a anterior já tenha sido quase toda absorvida pelo arroz.
Vai-se repetindo esse procedimento, até chegar pero do ponto do arroz, que deve ser al dente. Cuidado para não virar papa...
Nesta hora, acrescenta-se um dedinho de água, na qual se dissolveu mais ou menos uma colherinha de açafrão, e mexe-se bem, para que ele se incorpore àquela maravilha quentinha...
Por fim, acrescenta-se um pedaço de manteiga gelada, para dar brilho, mexe-se vigorosamente, e tampa-se a panela, para finalização.
Feito isso, foi só tirar o frango do forno, colocar o risoto no prato juntinho dele, salpicar queijo ralado na hora, e comer. Ou melhor, refestelar-se, porque sem modéstia alguma, tava bom demais!.
De sobremesa, já que o negócio era ingerir calorias, fui de bolo de rolo, tradicionalíssimo da minha terra e engordantetíssimo também.
Antes que me perguntem, não, eu não fiz o bolo de rolo. Deus me livre, que pra ficar bom tem que ser beeeem fininho, e eu não dei na minha mãe, pra conseguir essa "finura" toda, não.
Comprei lá na Casa dos Frios, que vende o melhor da cidade, e, num surto louco, me deu vontade de comê-lo ASSADO!!! Sério!!!
Não me fiz de rogada! Coloquei uma fatia - quer dizer, uma tora - na torradeira, deixei ficar só crocante, sem dourar, e papei o bolo, acompanhado de um belo sorvete de creme, salpicado de chocolate em pó - que apareceu só por frescura, mesmo...

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quarta-feira, maio 02, 2007

Meatloaf da Cinara


É fato: eu era uma pessoa traumatizada com bolos de carne!
Já tinha tentado fazer algumas vezes, e nunca dava certo. Cheguei a testar um que passou mais de 2 horas no forno e- acreditem! - não cozinhou! Ficou com aquela cara de cru, sabe? Enfim...
Mas, como vocês sabem, eu sou brasileira (insistente pra caramba!) e não desisto nunca.
Aí, eis que de repente, não mais que de repente, num clique do destino, fui parar numa receita da Cinara (que aliás só faz coisa boa, né? Benza Deus...) exatamente de bolo de carne - claro que ela, chiquérrima que é, não chama assim...
O dela é chamado de meat loaf, e ao ver a foto eu botei na cabeça que, com aquele, eu havia de acertar... E acertei!!!
Tudo bem, a imagem ainda não é lá das melhores, eu assumo. Mas o sabor... compensa qualquer feiúra eventual.
Fiz a receita (quase) exatamente como mandava o figurino, no caso, a Cinara. A exceção foi que eu fiz duas medidas do molho, sendo que metade eu coloquei no começo, como deveria fazer, e a outra metade eu acrescentei já no meio do cozimento. Fiz isso para que sobrasse mais um molhinho, e não me arrependo jamais!!!
Ele fica super úmido, perfeito para ser acompanhado por um arroz branquinho, purê de batas ou mesmo um bom pão, como fizemos aqui em casa (notaram a importância do molhinho, né?).
Segue a receita, como escrita pela Cinara - com minhas sugestões entre parênteses:
Meatloaf

500g de carne moída (eu também usei patinho)
1/2 xícara de aveia em flocos finos
2/3 xícara de leite (eu também usei desnatado)
1 cebola pequena, picada (eu usei duas cebolas pequenas)
2/3 colher (chá) de sal (coloquei mais um bocadinho bom)
1/2 colher (chá) de pimenta-do-reino

Para o molho, misture bem:

2/3 xícara de catchup
2 colheres (sopa) de vinagre de maçã (usei vinagre normal, daquele pebal)
Pouco menos de 1/2 xícara de água
1 1/2 colher (sopa) de molho inglês
1 1/2 colher (sopa) de açúcar (coloquei um pouco do mascavo, achei que combinaria...)

Pré-aqueça o forno a 180 graus. Misture a carne, a aveia, o leite, a cebola, o sal e a pimenta. Coloque em uma fôrma de bolo inglês, untada com margarina. Espalhe o molho por cima. Asse por 1 hora e meia. (Eu fiz o molho dobrado e, na metade do tempo aproximadamente, coloquei a segunda parte)
Depois, receba os elogios.

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Pastel folhado

Desde que descobri o revendedor das massas folhadas Arosa na minha cidade - e mais ainda porque é na esquina da casa de mainha, tenho sempre experimentado os produtos de lá.
Desta vez comprei os mini vol-au-vents, os discos e o rolo de massa, todos congelados. Eles vendem também uns produtos já assados, mas não achei que valesse a pena, no momento - mas é uma mão na roda para eventos de última hora.
Dá pra pintar miséria, viu??? Só de olhar no site a gente já fica looouca, com tantas e tantas opções de produtos que eles têm.
Ao vivo, então, é pior ainda... O único controle possível é o preço - eu, particularmente, não achei tão em conta, não. Mas se levarmos em conta o trabalho de corno que deve ser fazer massa folhada de verdade, na munheca, cada centavo passa a valer a pena...
Enfim, os vol-au-vents ainda estão congeladinhos, o rolo de massa também. Mas com os discos... Hummmmm.... Com eles eu fiz esses maravilhosos pastéis, super fáceis, rápidos e deliciosos!!!
Para faezr, é super simples: basta tirar a massa do congelador um tempinho antes (conforme orientações da embalagem), rechear, colocar em assadeira untada, pincelar cada um com um ovo batido, e levar ao forno pré-aquecido. Pra dar aquela bossa, vale salpicar orégano e sementes de papoula, como eu fiz. O ponto é queando estiver tudo douradinho!
Uma dica é não deixar a massa ficar 100% à temperatura ambiente - ela fica mais crocante se for assada um pouco geladinha.
Quanto ao recheio... bem, aí vale o que a imaginação mandar!!! Estes foram de queijo com tomate seco (cadê a criatividade?), mas fica bom com frango e variações (milho, ervilha, catupiry), carne, queijos mil e doces também. Tenho pensado num recheio quentinho de maçã... eita que deve ficar bom demais da conta. Oxente, rapaz!

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