terça-feira, março 18, 2008

Omelete rápida



Forçada a uma dieta hiperprotéica por alguns dias, os ovos tiveram que fazer parte da minha dieta. Rolou até albumina em pó, ou seja, quase uma farinha de ovo, se me permitem... Para quem não conhece, é algo que parece um leite em pó, só que tem cheiro de ovo, já que é o próprio, em sua forma desidratada. não é nenhuma iguaria, mas batido no liquidificador com leite, muito chocolate em pó e gelo, dá para encarar...
Enfim, voltando aos ovos... Como eu precisava de muitas proteínas, nada melhor que clara de ovo. Parêntesis - sinto-me obrigada, neste momento, a fazer uma leve digressão sobre minha relação com os ovos... posso???
Quando criança, Mainha me obrigava a comer aquele ovo cozido que fica com a clara dura e a gema mole - aqui em Recife a gente chama de "ovo à la coq"... Cara, eu odiaaaava aquilo, e todo dia gritava quando ela me forçav a a comer o tal ovo! Eca! Traumatizei até hoje...
Talvez por conta disso, ovo para mim tinha que ser mexido, e beeem sequinho. Fritava-o (sempre na manteiga ou margarina, se me fizesse com óleo, eu não comia... ) mexido e sequinho, e comia amassadinho com catchup... Isso memso, com catchup!!! kkkkkkk
Outra forma de preparo que eu gostava era o de Vó Nira: ela também fazia mexido, mas acrescentava pedacinhos de queijo e presunto - hoje eu vejo que era o precursos das omeletes que hoje tanto me encantam...
Também gostava de comer quando o ovo era frito normal, sem quebrar, e a gema ficava pouco mole (se fosse muito mole, eu associava ao ovo a la coq). Agora, tinha um detalhe: este tipo eu só comia se acompanhasse um pãozinho assado, e café com leite.
Por fim, devo dizer que ODEIO, ABOMINO aquele ovo de americano, que leva leite e é bem molengão, parecendo cru. Eca! Detesto, mas Marido adora, então, em nome do amor, eu às vezes faço desse para ele. Sigo a dica do Panelinha, e misturo os ovos com creme de leite. Só não faço em banho-maria, pois tentei mas demora muito, e no fogo baixo normal também dá o memso efeito.
Afff... que verborragia!!! Vamos voltar à omelete, né?
Pois bem, para fazer essa daí, que serve de acompanhamento de pães gostosos e/ou torradas para duas pessoas normais, eu usei:
- 2 ovos
- 2 fatias de peito de peru defumado light
- 2 fatias de mussarela
- sal e pimenta do reino
- algumas folhinhas de manjericão
- manteiga para fritar
Para fazer omelete, meu Deus, não há nada mais simples!!!
Numa vasilha de vidro a gente mistura bem os ovos, preferencialmente com um Fouet (pq nem todos têm a destreza de meu avô com garfos, inclusive eu!), coloca o presunto e o queijo picadinhos, o manjericão rasgado com as mãos e tempera com o sal e a pimenta.
Derrete a maneteiga, derrama lá a mistura de ovos, e deixar firmar.
Quando firmar, vira com uma espátula, para assar o outro lado - eu já disse aqui, hoje, que gosto de ovo beeem assadinho? isso tb se aplica às omeletes.
E tá pronto! É só comer. Tem coisa mais fácil não, né?

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

Voltei! E trouxe costelinha com batatas gratinadas!


Após (mais uma) sumida do blog, desta vez justificada por problemas de saúde (felizmente já resolvidos) e pelo acúmulo enooorme de trabalho, aqui estou de volta, para felicidade geral de mim mesma, que adoro falar/escrever minhas Fouet-zices...



Nesse tempinho muita coisa rolou: chegou o livro liiindo da Tatu querida, com uma dedicatória mais que especial e muita literatura de cordel maravilhosa, acompanhada de receitas deliciosas; teve amigo secreto de blogs organizado pela Laila que eu só vi depois que já tinha tido o sorteio (pena, né? Foi tão bom o do ano passado!); teve nascimento de Maria Júlia na família, irmã de Maria Eduarda, a afilhada mais falada neste blog; teve as milhares de coisinhas meeeigas que mainha inventou para o Natal (aguardem fotos!), e olha só!, teve até o Natal chegando de vez, e se instalando definitivamente em todos os cantos da cidade, inclusive na minha casa!!!



Ah, teve também comidinha boa, claro, e ainda teremos muitos registros de confraternizações natalinas que acontecerão este mês, algumas inclusive aqui em casa...



Enquanto vou me organizando para postar tuuudo, fiquem com uma delícia que apareceu aqui por esses dias: costelinha ao (falso) barbecue e batatas gratinadas (ou gratin dauphinoise, se você for chique...), tudo à moda da casa.

Para fazer, eu usei o seguinte:

  • um pacote de costelinha de porco Aurora;
  • um limão;
  • 3 dentes de alho esmagados;
  • sal e pimenta do reino;
  • 3 colheres de sopa de catchup;
  • uma colher de café de molho inglês;
  • uma colher de sopa de açúcar;
  • 4 batatas;
  • uns 150 ml de leite;
  • um dente de alho inteiro;
  • meia caixinha de creme de leite;
  • sal a gosto;
  • pimenta do reino a gosto;
  • uma raladinha de noz moscada;
  • queijo ralado para gratinar.

Para a costelinha, depois de descongelada eu a coloquei numa assadeira com o sal, limão, alho e pimenta. Deveria ter deixado pegando o gosto, mas o tempo esra curto e já coloquei direto na assadeira em que iria assar. Deixei tomar gosto só por 10 minutos, que foi o tempo de aquecer o forno, e em seguida levei tudo para dentro, cobrindo a assadeira com papel alumínio.

Depois de uma meia hora assando, pincelei a carne com a mistura de catchup, molho inglês e açúcar (falso barbecue), devolvendo novamente ao forno, ainda com o papel. Passados uns 25 minutos, tirei o papel e daí em diante fiquei sempre virando a carne e passando mais vezes o barbecue "falsiê", até a carne estar bem cozida.

Para as batatas, eu fiz assim: levei o leite ao fogo baixo, junto com o dente de alho inteiro, o sal, a pimenta e a noz moscada. Deixei até que levantasse fervura, coei e reservei.

Passei as batatas no fatiador manual, e fatiei-as beeem fininhas, quase transparentes. Ficaram lindas! Fui colocando as fatias em um depósito com água e sal e, quando todas já estavam fatiadas, lavei-as em água corrente e espremi bem, para sair bem o excesso de água (deveria tê-las enxugado, mas não tive paciência para tanto).

Peguei um refratário liiindo que adquiri recentemente, untei com manteiga e coloquei um pouco do leite no fundo, cobrindo com uma camada farta de batatas. Mais leite, e depois mais batatas. Por fim, coloquei o creme de leite (ao qual misturei uma raladinha de noz mscada e uma pitadinha de sal), e salpiquei o queijo ralado, para gratinar.

Levei ao forno e, uns 20 minutinhos depois, o queijo já estava gratinado e as batatas al dente, cozidas mas firmes.

Essas batatas são absolutamente divinas, com certeza aparecerão mais vezes aqui em casa!!! Eu só diminuirei o leite, pois elas ficaram mais molhadas do que eu gostaria, então vou colocar mais creme de leite, em substituição.

Até o falso barbecue que eu fiz, pois estava com preguiça de procurar a receita certa no caderninho, ficou bom, e o jantar de improviso terminou ficando delicioso! Super recomendo!

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quarta-feira, outubro 31, 2007

Carne de sol com macaxeira à minha moda


Eu ando numa fase altamente egoísta, né? Notaram que é tudo à minha moda, do meu jeito, como eu faço? kkkkkkkkkkkkkkk



É que eu não sou boa de dar nome às receitas, e muito menos quando não é propriamente uma receita, mas sim a maneira como eu faço alguma coisa!!



Pois bem, dessa vez eu vou dizer a vocês como gosto de preparar, em casa, a carne de sol com macaxeira tão apreciada por nós, nordestinos.



Antes, porém, sem fazer propaganda mas já fazendo, quero informar aos recifenses que encontrei um lugar que vende uma carne de sol ótima, muito saborosa e beeem molinha. É o Sertão da Hora, uma lojinha bem pequena que fica na Rua da Hora, no Espinheiro, pouco antes do cruzamento com a Rua Amélia (fone 3421.2052). Aliás, tudo que é nordestino tem por lá, e o preço é bastante convidativo.

Enfim, passado o prólogo, vamos ao preparo.

Eu começo deixando a carne de molho no leite por pelo menos uma hora, que é para tirar o sal. E já coloco a carne limpinha, sem nervos e/ou eventuais pelancas. Eca! Depois, lavo em água corrente, e corto em pedaços de mais ou menos uns 2 dedos de espessura, para ficarem altos.

Em seguida, levo uma panela de ferro que mainha me deu ao fogo para esquentar bem, e quando isso acontece boto um tico de manteiga de garrafa e vou colocando os pedaços de carne, para dar um pré-fritada rápida, só para selar bem a carne. Viro só uma vez, e vou reservando ao lado.

Quando todos os pedaços estão fritos, coloco beeem manteiga de garrafa na mesma panela, acrescento a cebola em cubinhos e deixo refogar bem. Quando ela está molinha, coloco a carne lá de volta, e deixo que ela frite mais um bocado, até atingir o ponto desejado. Aqui em casa, é ao ponto mesmo, pois eu gosto beeem passado e Marido gosta maaallll passado. Ficamos, assim, no meio termo.

Por fim, já no finalzinho, acrescento coentro bem picadinho, só para dar aquele toquezinho que adoro.

Para acompanhar, queijo coalho frito e Macaxeira de Vó Nira. Sabe como é essa macaxeira não? oxe, facim, facim!!!

Pega a macaxeira cozida beeem molinha, e coloca num pirex untado com manteiga. Parte em pedaços pequenos e por cima derrama ou creme de leite ou requeijão (se for creme de leite, vale uma pitadinha de sal por cima). Por cima, queijo mussarela à vontade, e forno alto para gratinar. Eu não disse que era fácil? E deliciooooso!!!!

Finito. jantar rápido, zero estresse e 100% saboroso!!!!

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quinta-feira, setembro 06, 2007

Quiche de queijos - minha versão para a receita da aula




Bem, bem, bem...


Como vocês puderam ver, eu realmente amei a aula que tive na segunda, e mais ainda as receitas vistas po lá.

Não foi à toa que ontem já executei duas delas... hehehehehehehe

Como muitos comentaram sobre a quiche, postarei primeiro ela.

É necessário apenas fazer uma observação prévia: nesta província chamada Recife em que eu moro, semolina não é a coisa mais fácil de se encontrar, sendo vendida apenas em lugares "gourmets" muito específicos. Como eu resolvi ontem no fim do expediente que faria as pratos ontem mesmo, não deu tempo de ir a um desses lugares e comprar a tal semolina, então a massa que usei foi a massa Márcia, memso, que inventei ontem na hora.


Quer dizer, não "invente" e pronto! Na verdade, fiz uma misturada com base em várias massas que eu tenho, e olha... não ficou parecida com a do chef, usando semolina, mas ficou boa de verdade, não fazia vergonha a ninguém.


Outra coisa, eu (ainda) não tenho uma forma apropriada para quiches (lembrar de comprar na próxima ida a um lugar que venda!), então fiz memso num pirex que tenho e que tem as beiradinhas recortadas. Não deu para desenformar, mas não prejudicou em nada no sabor.

Passadas as explicações, vamos por a mão na massa!!!


MASSA:

2 colheres de sopa de manteiga


1 gema


2 colheres de sopa de água


1 colher de chá de fermento


sal a gosto


farinha de trigo quanto baste

Para fazer, é só misturar bem todos os ingredientes. Não deixei a massa descansar; fiz, forrei a forma, fiz uns furinhos com o garfo, e forno médio para pré-assar.


RECHEIO
O recheio básico é o do post anterior, sendo que feito pela metade, visto que foi apenas uma quiche. Para facilitar, vou copiar de novo a receita aqui, e minhas alterações seguem em colorido:
Obs.: em regra são proporções para 02 quiches
01 copo de requeijão (usei pouco menos de meio)
1 e ½ caixinha de cream cheese (usei meia caixinha)
02 copos de iogurte natural (usei quase um pote)
01 cx de creme de leite (usei meia)
06 ovos (foram 3)
150 a 200g de queijo ementhal ou mussarela (foi aproximadamente uma xícara de maasdam)
Para virar "de queijo", acrescentei: duas xícaras aproximadamente de parmesão ralado, uma pitada generosa de orégano, 03 punhados de cebolinha e umas 2/3 colheres de sopa de provolone, só para dar um alô.
Aí, coloquei o recheio sobre a massa pré-assada (que passou uns 10 minutos antes no forno), e levei novamente para assar. Aqui não sei dizer quanto tempo ela assou, pois eu estava fazendo outras coisas, ma so ponto é quando enfiar um palito e ele sair pouco úmido, sem ser muito molhado mas ainda não inteiramente seco. Na foto que tirei da quiche cortada acho que vocês entenderão o que eu quero dizer...
Depois de pronta, deixei esfriar levemente e pincelei a quiche com molho de maionese (uma colher), iogurte (2 colheres) e cream cheese (duas colheres).
Por cima, usei agrião (nossa, pra quem não gosta de folhas em geral, adorei agrião nesta quiche, dá um toque super especial, combina muito), lascas de presunto de parma (pelo chef seria salmão defumado, mas tb não tinha, e o presunto cumpriu muito bem seu papel) e um pouco da última latinha de Sprats que a Tatu me deu, quando fui a Sampa. O chef sugeriu anchovas, mas eu tinha os deliciosos Sprots, e não me arrependi nem um pocuo de usar!!! Casou super bem!
Tava tão boa (sem modéstia), que nem me lembrei de regar com o azeite...


Close da fatia - dá para notar a textura pela lateral, né?

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sábado, julho 28, 2007

Para a Fer ver!

Essa é especial para a Fer, primeiro porque ela foi quem me serviu de inspiração e atiçou muuuito minhas lombricats com a vontade de comer torta de tomates - mesmo sem ter tomates em casa, e segundo porque há séééééculos que prometi mandar uma encomenda para ela, e até agora fui incapaz de cumprir a promessa - embora todos os dias olhe para o produto a ser enviado, pois ele está exatamente na frente de minha cama...
Enfim, sem mais delongas, aqui vai a minha fantástica e fabulosa "Torta de tomates quase sem tomates e com muitos queijos"!!!
Só eu mesma, para ter a coragem, ou melhor, o desplante, de postar uma coisas dessas...
Mas blog (que se pretende) de comida tem que mostrar tudo, ou quase - aí incluídos os sucessos, insucessos, invenções e tal e coisa. Pelo menos eu acho assim, e como vocês podem ver principalmente pelas fotinhas toscas, é assim que venho postando...
Depois de ver a receita de torta da Fer, e já não era a primeira vez que ela postava uma torta de tomates, fiquei toda ansiosa para fazer uma em casa, também.
Para minha infelicidade, resolvi fazer no domingo à noite, e minha querida ajudante do lar não me havia comunicado que não tínhamos mais tomates - nem cebolas! - em casa (normalmente compro tudo na segunda, mas sempre sobra algo, né?). Obviamente eu não ia sair domingo, Às 19h, para comprar tomate, né???
Mas como a vontade de comer uma torta era grande, e maior ainda a vontade de usar, pela primeira vez, a tal da massa philo, resolvi fazer mais uma de minhas experimentações transgências, e criar uma torta de queijos com massa philo, alguns poucos pedaços de tomate e priu!
E num é que funcionou? Improviso tem disso, né? ou sai uma porcaria fenomenal, ou sai uma delícia inesperada - dificilmente sai meio-termo...
Assim, para saciar meus desejos, fiz o seguinte: untei dois ramequins e os forrei com massa philo - cada um ficou com umas 6 camadas, todas intercaladas com manteiga derretida (é mesmo necessário untar tooodas elas? Achei muito gorduroso desta forma...), e com bordinhas soltas para fora.
No meio, coloquei um pouco de requeijão, e pedaços dos queijos que eu tinha em casa (não é sempre assim, são todos resquícios de SP): prima donna, emental, gruyere e maasdam holandês.
Por cima, coloquei os quadradinhos picados do último tomate que eu tinha em casa (pelo menos um!!!), e um leve sopro de orégano.
Fechei as bordinhas, e levei ao forno pré-aquecido, até que dourassem. Ficaram assim:

Bem, para queijólatras dependentes e assumidos como Marido e eu, ficou fantáááaástico!!!
Pessoas que não são muito fãs de tanto queijo junto estranhariam, mas nós amamos!!! É mais um errado que deu certo...

Tinha como não gostar dessa profusão de queijos derretidos escorrendo, assim???

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quinta-feira, julho 26, 2007

Sanduíche quente

Esta receita não tem um nome próprio. Veio parar nas nossas mãos há uns 15 anos, eu acho, e nem lembro mais quem foi que a passou para a minha mãe... So sei que virou um clássico na família, presente em muitos aniversários daqueles que você não vai fazer nada, mas faz um bolinho pro caso de alguém resolver aparecer.
Aqui em casa o povo sempre aparece, então se fazia/faz cachorro quente, bolo, brigadeiro e sanduíche quente.
É um prato que agrada a todos, das crianças à vovó, e requer pouquíssimo tempo, trabalho e dinheiro para ser feito. À exceção de um dos ingredientes, possivelmente você tem tudo em casa...
É uma ótima pedida para quem tem filho pequeno, pra se faezr um lanchinho pros amigos (Lica, é a sua cara), ou ara um jantar despretencioso...
Para fazer, usam-se os seguintes produtos:
- 01 pacote de pão de forma/pão de caixa, sem as bordas (se as bordas forem macias, pode usar com elas mesmo);
- 01 litro de leite (pode ser desnatado);
01 pacote de sopa ou creme de cebola;
- 01 caixinha de creme de leite;
- 500 gramas de queijo mussarela;
- 400 gramas de presunto.
Para fazer não há nenhum mistério. Acredite, não há MESMO!!!
Leve ao fogo o leite com o creme de cebola, até levantar fervura.
Quando começar a dar sinais de que vai ferver, jogue lá a caixinha de creme de leite. Dizem que é preciso tirar ants do fogo, para não talhar, mas eu nunca lembro disso, e acabo sempre desligando o fogo uns minutos depois...
Agora, pegue um refratário que possa ir à mesa (de vidro), e espalhe uma porção deste creme sobre o fundo. Coloque em cima as fatias de pão, cobrindo o fundo do pirex. Molhe mais um pouco com creme, e acrescente uma camada de queijo e de presunto. Mais um pouquinho de creme, e outra vez o pão.
E assim você vai colocando todos s ingredientes, sempre em camadas alternadas, e lembrando-se de toda vez colocar molho antes e depois do pão, para que ele fique molhadinho.
A última camada deverá ser de queijo, e nele se polvilha orégano. Agora, é só levar ao forno para o queijo derreter, ou, no meu caso, o queijo derreter E gratinar... Veja na foto a casquinha de queijo...
a foto está péssima, aliás nem comento mais isso, porque todos já sabem de minha inabilidade com a máquina, mas o prato é muuuiiito prático e saboroso.
Este eu recomendo de olhos fechados - sem luxo ou glamour, mas delicioso.
Sim, para não passar em branco, parabéns a todasas vovós por hoje!!!! Felicidades e muita saúde!

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sábado, junho 09, 2007

Cartola

A cartola é uma típica receita aqui de Pernambuco, servida em muitos de nossos restaurantes e sempre elogiada por todos que a experimentam.
Trata-se de uma seobremesa à base de banana frita e queijo de manteiga, portanto bastante calórica e engordativa...
Eu queria publicar aqui essa receita há um bom tempo, mas sempre protelava a execução aqui em casa, ora por preguiça, ora por ausência de bananas. Mas aí, no encontro que fiz com a Fafah (aqui de Recife) e a Tatu, a Fafah me disse que sempre fazia em casa, e que ia me mandar as fotos.
Um belo dia, eis que as fotinhas desembarcam em minha caixa de e-mails, e solidária que sou, não podia cometer a heresia de não dividi-las com vocês, não é mesmo? Abre parênteses: Fafah, com essas fotos lindas, você teeem que fazer um blog rapidinho, viu? Fecha parênteses.
Preciso dizer que eu, pessoalmente, não gosto do queijo de manteiga, então prefiro a minha com queijo coalho. Fica a gosto e critério de cada um...
Segue abaixo o passo a passo da receita.

1 - Primeiro, corte as bananas longitudinalmente, e leve-as para fritar em manteiga abundante - atenção: não me vá usar óleo, hein??? O bom é o gostinho amanteigado que fica nas bananicas...

2 - Agora, frite o queijo de manteiga, e deixe mais gorduroso ainda aquilo que já o é "de nascença"... Como já disse, eu prefiro com o queijo coalho... Próxima!

3 - Na terceira etapa desta receita de "dificííílima" execução, já se tem a montagem do prato. As bananas fritas vão por baixo, o queijo se deita sobre elas, e acima de ambos uma nuvem de açúcar e canela - detalhe caprichoso da Fafah: fazer riscos com a faca, para ficar mais bonitinho o polvilhado...
Observação pessoal: a minha Cartola é sem canela, tá? (alguém aí disse que eu sou chata? hum? hã?)

4 - Por fim, a delícia já pronta e "arrumada para a festa". Nesta versão Fafah de ser, ganhou um lindo acessório vermelho, que está sempre "em voga" ou "em gosto", como diz voinha, e foi-se embora animar a vida de alguém de Fafah´s family... Eita gostosura!!!
*Em tempo, e nada a ver com a cartola, quero informar que adorei o serviço da Comadre Fulozinha, de que falei no post abaixo, sobre os orgânicos. Tudo muito limpo e organizado, chega certinho e ainda vem com aquele gosto bom de coisa fresquinha e natural! Nota 10!

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quinta-feira, maio 17, 2007

Rondelle de presunto e queijo

Visitando uma Doce Casinha, acabei encontrando uma receita que atende aos meus desejos de sempre: praticidade, rapidez e gosto muito bom. Tem coisa melhor???


Foi o rondelli de presunto e queijo, algo super simples de fazer, e deliciosamente gostoso de comer.


Os ingredientes são os mais básicos possíveis nesta versão de queijo e presunto, mas o recheio pode variar infinitamente, de acordo com o que se tem na geladeira. A partir dele se tem um prato mais ou menos refinado...


Para fazer essa bandeja da foto, que é a menorzinha daqueles conjuntos que vêm com três unidades e serviu bem 2 pessoas, usei metade de um rolo de massa de pastel (que eu subdividi em outros 2 rolos, para não ficar muito gordinho), queijo, presunto e molho branco simples.


Para fazer, basta abrir o rolo de pastel, retirar o plástico protetor - esta parte é muuuito importante! - e untar a massa. A Silvinha usou maionese, mas eu preferi usar cream cheese. Acho que ambos ficam ótimos, e na falta deles, rola requeijão numa ótima, também.
Para rechear, usei mussarela e presunto light de peru (alguma coisa precisava ser mais leve, né???), polvilhados com orégano. Mas como eu já disse, dá para ser qualquer coisa - frango, tomate seco, tomate + queijo, legumes, acho que até mesmo carne moída, desde que usada fria.
Como eu dividi a massa em duas, fiz dois rolinhos, os quais fui cortando em fatias de mais ou menos uns três dedos, e colocando-os na assadeira, que já estava forrada com uma boa quantidade de molho. Não sei se é assim mesmo, mas eu coloquei os meus rondeles deitadinhos, entenderam?
Para o molho, eu fiz um bechamel simples, derretendo manteiga e acrescentando farinha de trigo, mexe bem por uns minutinhos, e depois acrescenta-se leite (de preferência já morninho), sal e noz moscada. Parênteses: eu odiaaava noz moscada, por causa de um negócio que comi no Rio grande do Sul chamado tórtei, que usa muuita noz-moscada. Mas em molhos acho que fica ótimo, só um toquezinho de leve. E já ouvi dizer, não sei onde, que em coisas que levam leite ela é indispensável - no que acredito piamente. Fecha parênteses.
Depois, acrescentei sal e um pouco de queijo ralado no molho (de saquinho, mesmo, não me matem), e pronto.
Como eu já disse, na assadeira foi molho + rondele + molho, mussarela em cima, e forno para gratinar.
Levou um tempo bem maior que o da Silvinha no forno, mas é que fiquei com medo de a massa não cozinhar... Mas valeu a pena: vejam o douradinho de queijo em cima... Hummmmmm


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segunda-feira, maio 07, 2007

Camembert com geléia de amoras

Ainda estamos no sábado à noite...


Houve também camembert com geléia de amoras, acompanhado de torradinhas bem crocantes.
Se as outras entradas eram fáceis, eu não sei nem o que dizer dessa aqui...


A primeira vez que vi uma parecida foi lá em Brasília, salvo engano no Villa Borghese, em que era servido o queijo brie aquecido, com mel e amêndoas torradas em lascas.


Passei a fazer sempre lá por casa, quando ainda em BSB, mas aqui em Recife ainda não tinha rolado.
Dentro da máxima "pratos fáceis e bonitos", lembrei-me deste...
Pode-se usar brie ou camembert, e a minha opção pelo segundo deveu-se unicamente ao fato de que o brie vem em "fatias" menorzinhas, e o camembert vem assim, redondinho, e portanto maior.
Coloquei o queijo no meio da tábua, acrescentei a geléia em volta, e levei ao microondas rapidamente, só para aquecer de levinho o queijo. Acho que uns 15 segundos, eu creio. Fica simplesmente fantástico...
Uma coisa boa desta entrada é que pode ser variada de acordo com o seu gosto ou a sua geladeira, visto que se pode variar o queijo, como já dito, e também usar qualquer sabor de geléia, da amoras aos morangos, laranja, frutaas vermelhas, pimenta... ou até mesmo o mel, simples e delicioso...

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sábado, abril 28, 2007

Pão de tomate seco


E como receita boa a gente repete, esta semana eu repeti os cakes do post abaixo, mas resolvi fazê-los de um jeito diferente: usando a forma de pão de forma. Ficou redundante, né? Mas como eu ia dizer de outra maneira? Sinônimos de forma de pão, por favor...
Enfim...
A minha forma é da pequena, mas mesmo assim o bolo ficou bem baixinho. É que esqueci de dizer, mas a receita não rende muito, não... Para ficar mais alto, sugiro dobrar as quantidades.
Outras alterações que fiz desta vez foram usar queijo parmesão ralado, em vez de gouda (com gouda é melhor, e com gruyère deve ser perfeito), e coloquei mussarela em cima, para gratinar. Hummmm...
E como o que é bom, a gente "trepete", com as fatias de pão que sobraram, eu inventei um troço, ontem.
Untei um pirex, coloquei as fatias, reguei com bechamel, coloquei presunto, mais bechamel, e mussarela para gratinar. Quase uma lasanha de pão...
Tem foto não, porque foi rápido e não lembrei. Também nem estava bonito. Ma smarido disse que gostoso estava, sim!

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Cakes de tomate seco

Estava eu passeando pelos blogs amigos (tem coisa mais legal? Passo hoooras, se puder), quando me deparei com esta receita. No mesmo minuto eu a imprimi, de tão interessada que fiquei.
Aproveitando a visita de um grande (e folgado) amigo aqui em casa, resolvi testá-la. E puxa, que coisa mais gostosa!!!! Sabe aquela receitinha curinga, rápida e com 100% de chances de dar sempre certo? Pois esta é uma assim.
A fonte foi a Karen, do Kafka na Praia, que por sua vez pegou a receita com a Bia, lááá da França. Meninas, nota 1000! Embora a princípio sejam cakes, já vi que pode ser feito como pão normal, na forma apropriada.
Aqui estão as instruções de preparo, com as minhas observações entre parênteses.
Cakes de tomate seco

110 g de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos pequenos
50 g de queijo ralado (a Karen sugere gruyère, eu usei gouda, que tinha em casa, e por isso os tons de rosa nos muffins)
50 ml de azeite (eu coloquei 25 ml de azeite, e 25 ml do óleo que vem nos tomates secos)
50 ml de leite (usei desnatado)
100 g de tomate seco escorrido e picadinho
2 colheres de sopa de manjericāo picado (usei um pouco menos, e enfeitei os cakes com uma folhinha em cima de cada um)
pimenta do reino a gosto (moí duas giradinhas do moedor)
Sal (pelo que vi, as meninas não colocam, mas eu botei uma pitada, sim)
Modo de preparo
1. Numa vasilha, peneire a farinha com o fermento, e reserve.
2. Num outro depósito, misture os ovos, azeite e o leite, misturando bem. Vale usar um fouet, para dar charme e lembrar de mim (eita pretensão...). Salpiquei logo o sl, e a pimentinha moída.
3. Agora, misture os dois preparados (líquido e pós), e mexa com cuidado, para incorporar tudo e virar uma massa uniforme.
4. Coloque o queijo ralado, os tomates secos picados e, se for usar, o manjericão. Atenção: vi uma ve zo Jamie Oliver dizendo que manjericão não deve ser cortado com a faca, pois ele oxida. Não se é verdade, mas, na dúvida, sempre rasgo as folhinhas na mão...
5. Depois de tudo misturadinho, coloque em formas de muffins untadas e enfarinhadas (se forem de silicone, não é necessário, pode colocar a massa pura, mesmo). Leve ao forno pré-aquecido, até que fiquem douradinhos e apetitosos.

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