segunda-feira, outubro 30, 2006

I Want


A pessoa aqui PRECISA de uma champanheira!
Quando casei não tinha metade do glamour (what???? vc acha que tem???) de hoje, então esse precioso item não constou de minha listinha de presentes...
E hoje, com tantas outras prioridades, sempre acabo pirangando, e deixando para comprar depois.
Penso, também, se é realmente útil, ou se é só (mais) uma frescurice minha, mesmo.
Alguém aqui tem? Usa? Vale o investimento???

Fer

Conforme prometi lá nos comentários à nossa querida Fer, aqui está a foto do meu conjuntinho de pegadores de petisco de galinha, que custou a fortuna de dez reaus na Feira do Paraguai, em Brasília...



Muamba? Como assim? Sério??? Puxa, achei que lá era tudo dentro da lei... :)

Aproveito o ensejo, também, para agradecer à Faby, do Rainhas, pelas dicas sobre queijos e vinhos, em especial as plaquinhas indicativas, que ficaram show. Como vcs podem ver, eu aprendo rápido...

Queijos e vinhos - o evento

Depois de uma leve ressaquinha - dos convidados, é claro, não minha (eita mentira!) - finalmente aparecem por aqui as fotos do evento ocorrido lá em casa, na última sexta.
Além dos óbvios queijos e vinhos, tinha também outras coisinhas, como a quiche de provolone e as tortinhas suaves de gorgonzola.
Vamos à fotos, legendas e "receitas":
Lado esquerdo da mesa, com cesta de pães (italiano e dois tipos de baguetes), jarra de água com folhinhas de hortelã para refrescar (e, é claro, dar aquela frescurinha no sentido figurado), vasinho com bolachinhas super gostosas (parecem aquelas bolachas soda, mas muito mais fininhas e delicadas), castanhas em tacinha de cristal, rolinhos de frios (peito de peru e presunto recheados com pasta de hortelã, que consiste em meia ricota, 3 colheres de requeijão ou de creme de leite, um punhado de hortelã, folhinhas de salsa, sal e um quarto de uma cebola pequena, tudo muito bem misturado e homogeneizado no processador), e pastas de tomate seco e gorgonzola (a base de todas é a mesma: 1/2 ricota, requeijão ou creme de leite, e o ingrediente principal a gosto - vao colocando e vendo se está bom. Se necessário, colocar mais creme de leite, para amolecer e misturar melhor no processador). PS: eu já disse que amo meu processador?
Meio da mesa: à esquerda e em cima, quiche de provolone (mesma receita da Dani, retirando os cogumelos, e trocando o gruyére pelo provolone - fica mais rústico, mais marcante, mas é igualmente delicioso, e foi sucesso de crítica e público); logo abaixo, as pastas de tomate seco e gorgonzola e os rolinhos de frios; à direita e em cima, taça grande de cristal (sim, eu quiz ser chique e usei todas as frescurinhas que eu tenho em casa...) com muitas torradinhas amanteigadas, logo abaixo as tortinhas de gorgonzola (resto da massa do quiche, recheadas com um creme super rápido de queijo, consistente em leite e gorgonzola no fogo, quando iniciar a fervura, acrescentar creme de leite e requeijão - sem medidas, pq fiz só o suficiente para enchar umas 35 forminhas...), e embaixo um pão português, também chamado de pão de azeite, pois tem um sabor delicado de azeite de oliva, perfeito para saborear quentinho, com a pasta de queijos...
Close das torradinhas em taça de cristal, mini tortas de gorgonzola e pão de azeite.
Super close das tortinhas (dá pra ver que as amei, né?)

Por fim, a lateral direita da mesa, com grissinis em cestinha de cristal (what? só tinha cristal, Márcia? sim, praticamente... hehehehe), tacinha de cristal com pasta de queijos (campeã absoluta na preferência: ricota, requeijão e parmesão do bom ralado na hora. Sobras dele = café da manhã de sábado, domingo e segunda...), pratos com guardanapos de papel azuis-marinho intercalados e cestinha de vime com talheres.

Como ainda não comprei um aparador chique e fino, a mesinha lateral serviu de apoio para as taças de vinho e água, sendo aquelas "decoradas" com guardanapos de papel pintados, com uma imagem bem bucólica...

Por fim, as sobremesas da noite, levadas pelas amigas: tábua de chocolate e apfelstrudel (acho que é assim..). A primeira é feita sob encomenda em uma doceria da cidade, e consiste em uma tábua literalmente banhada em chocolate, com trufas e bombons de vários sabores, com uma ganache no meio. Já a apfelstrudel é uma torta de maçã, com aveia, açúcar mascavo e tals. Eu estava louca para provar, mas o aroma marcante de canela me impediu totalmente! Se alguém se interessar, posso pegar a receita - o público presente também gostou bastante.

Enfim, e assim passamos uma agradabilíssima noite na sexta, que acabou apenas às 4:30, com amigos muito queridos! Aos que estavam lá e nos visitam aqui, adorei a farra!!!

sexta-feira, outubro 27, 2006

Queijos e vinhos - antes

Hoje à noite receberemos 3 casais de amigos em casa, e a escolha foi por um queijos e vinhos.

Estou aqui às voltas com queijos de vários sabores e aromas, fazendo patês, torradas, quiches e o que mais a imaginação deixar...

O cardápio será: queijos (sério? Juuura? Nossa, que surpresa), pão italiano, baguete in natura, torradinhas de baguete, grissinis, pão de azeite (feito pelo Pão de Açúcar, mas parece de padaria chique, é super gostosinho) e umas bolachinhas diferentes que achei também no Pão, muito fininhas e delicadas.

Tem também quiche de provolone - adaptei a receita da Dani, trocando o gruyére pelo provolone (acho que ficou bom!!!), mini tortinhas de gorgonzola (com o resto da massa da quiche e um recheio facinho) e patês de tomates secos, queijos mais suaves, gorgonzola e hortelã.

Tem ainda rolinhos de presunto e de peito de peru, sendo aqueles recheados com a pasta de hortelã e uma uvinha passa dentro.

Por fim, uvas que decoram e são saboreadas, uvas passa secas e castanhas.

Sim, claro, haverá vinho também... hehehehehe

Geralzona da mesa pré-festa:




PS: Fala sério que minha parece goiaba é show, né?

Quiche de gruyére da Dani

Eu e a Dani nos conhecemos através do Rainhas do Lar, nos comentários, quiando ela falou sobre uma quiche maravilhosa que ela fazia de Gruyére.

Eu, metida que sou, pedi a receita, nos comentários das meninas mesmo. Ela, delicada que é, mandou-me por e-mail, quase que instantaneamente.

Aí, a receita tava aqui em casa, quietinha, só esperando a oportunidade de ser posta em prática.

Pois bem, na quarta-feira, munida da vontade de comer algo saboroso e diferente, resolvi fazer a tal quiche.

Vocês não imaginam o que é aquilo... A massa fácil, basiquinha, e o recheio... hummmm!!!! Super cremosinho, fácil e rápido de fazer, uma belezura.

Como eu não sou egoísta, vou dividir com todos a receitinha que ela me passou, e vai no esquema copiar/colar, mesmo, que é para que sintam como se ela estivesse falando com a gente, como eu senti!!!

Uma única ressalva: eu eliminei os cogumelinhos da receita, of course!














Quiche de Bacon, Gruyere e Shiitake
Massa: 120g de manteiga gelada em pedaços, 200g de farinha de trigo, 1 colher de chá de sal, 1 ovo.

Eu não sovo a massa eu coloco todos os ingredientes no processador e processo até formar uma bola. Depois eu dou uma amassada e coloco num saco plástico e levo à geladeira por uns 15 minutos.


Recheio: 50g de bacon em fatias ; 1/2 xícara de cebola picada, 150 g de shiitake fatiado, 1/2 xícara de leite, 180 g de gruyere, 1 xícara de creme de leite, 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 4 colheres de sopa de parmesão.

Eu compro o bacon em fatias e pico em pedaços...você vai fritar esse bacon e quando ele estiver douradinho você tira da frigideira/panela e reserve. Na gordura do bacon você frita a cebola ( se achar que tem pouca gordura coloque um pouco de manteiga- eu não uso margarina) até ficar transparente, daí vc coloca o shiitake fatiado e deixa uns 4 minutos, nessa hora eu aproveito para dar uma temperada de leve com sal, pimenta moida na hora e qq outro tempero que lhe apeteça, só não exagero pq o queijo ainda não foi incorporado e a coisa pode ficar salgada demais. Enfim, após vc junta o creme de leite (eu uso o fresco, mas qq um serve) e o leite, quando ferver vc coloca o gruyere (eu ralo ele no ralo grosso pra ajudar) e o bacon. Nessa hora eu provo o sal e se precisar acrescento mais tempero geralmente uso nessa etapa um pouco de noz moscada e um mix de especiarias que eu ralo na hora só pra dar um toque. Após esfriar vc junta as 2 colheres de farinha.

Eu abro a massa com um rolo e uso uma forma de 24 cx de fundo falso. Essa massa é muito delicada e quebradiça, se quiser usar outra massa da sua preferência manda pau. A massa será pre-assada por uns 20 minutos ou até esbranquiçar. Depois vc colocará o recheio e levará ao forno por uns 15/20 minutos, ah nesta hora vc coloca o parmesão pra dar aquela gratinada.

Voltei

Esta semana foi realmente complicada minha filha ficou doente e eu fiquei praticamente offline. Aproveitei pra arrumar a casa e doar coisas que não uso há tempos. Porém, aproveitando o filé de salmão maravilhoso que comprei no domingo acabei fazendo um Gravlax. O gravlax é um prato de origem escandinava em que o salmão é curado. Misturei duas receitas uma que vi na Fer e a outra eu já tinha.
O prato é facílimo de fazer e fica muito saboroso.
Ingredientes:
1 Filé de Salmão com pele(peça ao peixeiro para limpar bem retirando as espinhas e a gordura)
1/2 xícara de sal
1/2 xícara de açúcar (quando tenho em casa misturo metade de açúcar refinado e metade açúcar mascavo)
1 colher de sopa de conhaque
1 maço e meio de dill
1/4 de pote de mostarda l'ancienne
pimenta-do-reino moída na hora
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Tempere o salmão com a pimenta moída na hora, faça uns furos com o garfo e besunte o peixe com o conhaque. Depois numa tigela misture o sal e o açúcar. Corte o dill e misture a mostarda. Coloque a mistura de sal e açúcar no salmão e depois a de dill com mostarda.
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Embrulhe o salmão no papel filme bem apertado, faça uns furos com a faca do lado da pele. Forre um refratário ou uma assadeira com papel toalha e coloque o salmão com a pele virada para baixo. Coloque outro refratário ou assadeira por cima e daí coloque um peso sobre ele (o peso pode ser um saco de arroz, tijolos embrulhados em jornal, latas de refrigerante enfim o que tiver a mão). A cada seis horas troque o papel toalha. Deixe marinar por 48 horas. Após tire a cura do salmão com as costas de uma faca e fatie em fatias finas. Sirva com creme azedo. Na Fertem uma sugestão interessante de molho de mostarda.

As fotos do prato finalizado eu colocarei mais tarde.

Porquinhos

Eu sempre tive uma quedinha por porquinhos e vaquinhas.

Não me pergunte porque, que nem eu mesma sei, mas suas representações em todo tipo de material sempre me chamaram a atenção. Acho sempre lindos, fofos e divertidos.
Sendo assim, tenho alguns poucos exemplares desses em casa, cada um mais meigo que o outro, especialmente os porquinhos. Não faço coleção, não. Aliás, eu acho que nunca fiz coleção, falta-me paciência... São só alguns poucos, que eu compro ou os muito próximos me dão.
Esses são alguns deles, e ficam na janelinha da cozinha, em cima da minha pia. Foram trazidos por Mainha lá de Portugal, e estão desde sempre neste cantinho, olhando pra minha geladeira e meu fogão amado.
O Cristo no meu foi uma prima arquiteta que sugeriu. Disse que traz fartura para a casa, e desde então ele também fica por lá, guardando minhas comidinhas.



Aproveitando o ensejo, mostro a vocês a visão do anoitecer visto de outra janela lá de casa, do mesmo lado, só que na minha (minúscula) área de serviço.

Não é um deslumbre???

quinta-feira, outubro 26, 2006

Voltaremos em breve com a programação normal...

Amigos,

não se preocupem, nós não desaparecemos do mapa, ou esquecemos este cantinho.

É que coincidentemente todas nós estamos com acúmulo de tarefas, e sofremos alguns percalços estes dias, então às vezes tá faltando tempo pra tanta coisa.

Mas relaxem, que em breve haverá coisinhas gostosas, e restabeleceremos a nossa programação normal.

Beijos a todos.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Então JÁ é natal?

Na mesma passadinha rápida no psupermercado hoje, tomei um bsta susto ao me deparar com uma imeeensa prateleira recheada de panetones, chocotones e afins...
Foi neste momento que eu me dei conta: caracas, JÁ É NATAL, SIM!!!
Sim, porque esta é a melhor hora de começar a preparar seu natal, caríssima amiga. É agora que as coisas ainda estão mais baratas, que as filas ainda estão menores, que as lojas ainda não estão lotadas, que nós ainda não estamos completamente insanas, pensando na ceia, nos amigos secretos, e na roupa que ainda não compramos, mesmo a noite de Natal sendo... amanhã??? Isso já aconteceu comigo, num reveillon)
Enfim, para quem gosta, quer e vai fazer festinha no natal, é chegada a hora de colocar as mangas, quer dizer, os bolsos de fora, e correr atrás dos ingredientes da ceia que já podem ser adquiridos, e da decoração natalina.
Eu costumo armar a árvore no comecinho de dezembro, tal e qual minha mãe, que sempre gosta de arrumar a casa para o dia 08 de dezembro - dia de Nossa Senhora da Conceição, santa de nossa devoção e de milhaaares de recifenses, e mais precisamente de subir o Morro da Conceição - isto, eu explico em oooutro post... Enfim. Mas minha tia, por exemplo, arma no começo de novembro, sempre. E minha sogra, adiantadíssima, já armou todo o babado natalino em sua casa.
Ainda vou às compras, precisamente no vuco-vuco do centro da cidade, e vamos ver se acho alguma coisa legal. Fofinha e moderninha. É, vamos ver...

Deu bode!

Já que falei de um doce típico de minha terra nordestina, vou passar para vocês uma outra dica da culinária local: carne de bode.
É genuinamente nordestina, especialmente pelo clima árido que encontramos aqui. É uma carne de gosto marcante, e, para mim, de cheiro excessivamente forte. Mas é um sucesso por estas bandas de cá, havendo inclusive restaurantes especializados nesta carne. Diz um site que o bode foi "um dos primeiros animais domesticados pelo homem, adaptando-se bem ao semi-árido nordestino. Por conta desta adaptabilidade, rudeza, alta resistência e um bom aproveitamento da carne, pele, esterco, vísceras e ossos, os animais se tornaram uma espécie de característica regional".
Aqui, a gente tem bode assado, bode guizado, buchada de bode, espetinho de bode, pernil de bode, srtogonoff de bode... Enfim, tudo e mais um pouco.
Minha dica é: em Recife, não deixe de visitar o Restaurante Entre Amigos - o Bode, que tem como carro chefe a carne deste animalzinho tão meigo... hehehehe
Para informações, visite o site: www.entreamigosobode.com.br

Vinho culinário

Lembrei que há pouco tempo, estava em pauta nos comentários das Rainhas o tipo de vinho que usamos em nossas cozinhas: se seria o mesmo que usamos para beber, ou se comprávamos um mais pebal, para uso culinário.

Pelo que me recordo, a maioria usa um vinho um pouco mais simples para fins culinários, mantendo um padrão mínimo de qualidade, mas quando há sobras do vinho chique do jantar, ele entra no cardápio do dia seguinte.

Eu fui a dissonância, pois especialmente quando se trata de vinho branco, compro sempre um mais pebalex para cozinhar, nunca compro do mesmo que bebo. Como é mais raro usar o tinto na cozinha, quando preciso sempre tenho uma garrafa já aberta de vinho bom, e aí ela vai com tudo na receita.

Hoje, passando rapidissimamente pelo Pão de Açúcar, um produto me chamou a atenção: um vinho de tempero, para uso culinário. Eu nuuunca ouvi falar nisso, nem faço a mínima idéia sobre ser bom ou não...

Então, venho usar da sapiência de minhas caras comadres aqui: alguém já usou este produto? É bom? Indicam?

Eu não quero ser preconceituosa, mas o negócio vem numa garrafa de 375 ml, ou seja, meia garrafa de vinho... E acho que com o dobro do preço dele (R$ 8,75) dá para comprar um vinho bastante razoável para a nossa cozinha, né?

Enfim, sem ouvir opiniões, eu diria que não vale a pena. E vocês???

Bolo de noiva

Aqui em Pernambuco, quando nos casamos o bolo não é um bolo qualquer, como no resto do país. Não é um bolo de chocolate, nem branco com recheio de doce de leite, nem tampouco de nozes. Aqui, bolo de casamento tem que ser Bolo de Noiva.

Sim, tá. Beleza. Mas que danado é esse tal de bolo de noiva?

Bem, trata-se de um bolo de ameixa e passas, bem escuro, suuuuper molhadinho e confeitado - em regra, com aquela pasta que usa açúcar, claras e limão. Não é um bolo fofo, mas sim uma massa pesada, que fica mais gostoso com o passar dos dias. Vem sempre decoradíssimo, com milhares de formas lindas feitas com o glacê, e quanto mais delicado, mais bonito e chique.
Segundo a tradição, os noivos devem guardar um pedaço do bolo de seu casamento congelado, para comerem exatamente um ano após a cerimônia. Dizem que dá sorte... Tem gente que guarda por vários anos, mas eu, mantendo a tradição, comi meu pedaço todo no primeiro ano.

Para vocês terem idéia, eu nem gostava desse bolo, mas quando casei, detalhista que sou, queria ver, provar, apalpar tuuudo o que teria na minha festa, e aí comecei a provar também os bolos. Então, conheci a doceira que fez o meu, e simplesmente AMEI o bolo dela. Hoje em dia eu adoro de paixão o tal do bolo de noiva.

Cunhadinha vai casar, e seremos padrinhos. Uma outra tradição que se consolida por aqui é a de dar aos padrinhos uma caixinha, com uma miniatura deste bolo dentro. Fiz isso no meu, e ela também está fazendo agora. A diferença é que o meu eu entreguei na festa, junto com um cartão personalizado, e os dela ela já entregou junto com os convites. O mini bolo tem mais ou menos um palmo de diâmetro.

Olhem só que fofo o mini bolo dela:


Aqui segue a receita desta preciosidade de minha terra, para vocês tentarem fazer. Vamos ver se alguém se arrisca...
Um aviso: sem as frutas cristalizadas fica bem mais gostoso, e para confeitar, não usem pasta americana, mas sim a de açúcar, limão e claras. Não tem coisa melhor do que comer só o bolo, e deixar o doce por último...
Massa

Ingredientes
500 g de manteiga
500 g de açúcar
500 g de farinha de trigo
5 ovos inteiros
500 g de ameixa sem caroço
1 xícara de chá de achocolatado
1 colher de sobremesa de fermento
1 colher de chá de baunilha
1 colher de café de sal
250 g de frutas cristalizadas
250 g de passas, sem caroço, dormidas em uma xí­cara de vinho tinto
Raspa de um limão a gosto

Preparo

Prepare um doce de ameixa separadamente, cobrindo as ameixas picadas com água e acrescentando uma xí­cara de chá de açúcar. Deixa no fogo até ficar bem firme e soltar da panela.

Bata a manteiga com o açúcar, acrescente os ovos um a um e bata mais um pouco. Misture todos os ingredientes secos e adicione à massa. Acrescente os demais ingredientes, misture, e por último, junte o doce de ameixa já preparado.

Asse em forma untada e forrada com papel manteiga, dos lados e no fundo. Unte o papel manteiga e polvilhe com farinha de trigo. Use forno baixo entre 100 e 120 graus, pré-aquecido, durante 3 a 4 horas.
Pasta americana (cobertura de açúcar)

Ingredientes
6 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de gelatina am pó sem sabor
2 colheres de sopa de gordura vegetal
2 colheres de sopa de glucose
1 kg de açúcar impalpável (açúcar de confeiteiro adicionado proporcionalmente de amido de milho)

Preparo: Dissolva a gelatina com água em banho-maria, acrescente a glucose e a gordura e misture bem. Coloque um pouco do açúcar em uma bacia, faça um buraquinho no meio do açúcar e adicione a mistura. Siga misturando e colocando o açúcar aos poucos, até a pasta ficar macia. Coloque-a em um saco plástico e guarde dentro de um depósito plástico com tampa. Deixe fora da geladeira por 24 horas.

No dia seguinte, trabalhe a pasta colocando um pouco mais de açúcar com as mãos untadas com um pouco de gordura. Quando soltar da mão, está no ponto. Não coloque muito açúcar para não ressecar – vá adicionando em pequenas doses. Passe gordura em cima da superfície onde vai abrir a pasta e polvilhe com açúcar impalpável. Coloque a pasta, abra com o rolo e vá polvilhando com o açúcar impalpável até o diâmetro do bolo.

Glacê real

Ingredientes
1 clara de ovo
250 g de açúcar impalpável
Suco de um limão pequeno

Preparo: Coloque a clara na batedeira em velocidade baixa. Acrescente o açúcar aos poucos, até atingir o ponto de um creme espesso. Adicione o suco de limão e aumente a velocidade, batendo por 10 minutos. Para trabalhos mais duráveis, substitua o suco de limão por uma colher (de café) de ácido cítrico (suco de limão em pó). O ponto do glacê é quando faz-se um pico e ele não desce. Usa-se para trabalhos mais maleáveis, como
caminho sem fim, filigranas, borduras, flores e trabalhos com bicos.
Para quem vier a Pernambuco, não deixe de provar este bolo, nem o nosso mais famoso doce: o bolo de rolo. Difícil vai ser escolher quel é mais gostoso...

Close do bolo da cunhada, já cortadinho.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Pastel

Uma das coisas que mais amo na cozinha, e que são mais prejudiciais à minha saúde são pastéis.
Daqueles fritinhos, com bastante vento, quase sem recheio, banhaaados em óleo... Afff, amo de paixão.
É por isso que, mesmo com a recomendação médica de maneirar na ingestão de frituras, eu não resisto, e todo mês coloco em meu carrinho, invariavelmente, dois pacotinhos daquelas massas prontas, que é só rechear e pronto.
Na realidade, eu amo também aqueles que vêm já prontos, em quadradinhos, com um recheio que de queijo só tem o nome - e olhe lá!, mas marido não gosta, acha que eles são muito ocos, que pastel bom é com recheio...
Enfim, eu acabo sempre comprando só as massinhas, e dentro vai o que há na geladeira. Em regra, queijo, tomatea e orégano, podendo o tomate ser em rodelas fininhas, ou picadinhos, salpicados de sal para retirar a água. Quando há tomates secos em casa, uso o truque de refogar uns 2 tomates secos, com o resto de tomates normais, e acrescentar orégano. Fica parecendo que todos os tomates eram secos, delícia. Engana os bestas mesmo!!!
Rola também fazer recheio de carne moída, e depois passar o pastel no açúcar, e aí temos o que se chama no Nordeste de pastel de festa, que normalmente é servido no Natal. Eu odiava, mas hoje adoro de paixão!!!
Ontem mesmo, tivemos pastelzinho aqui em casa. É o jantar clássico e deprê do domingo, pra nós. Infelizmente, esqueci de tirar fotos, mas qual não foi minha surpresa ao buscar no santo Gooooogle, e achar pastéis que poderiam perfeitamente ter sido feitos por mim: a cara tava bem parecida (os meus eram redondinhos), e - pasmem! - a bandejinha de vidro em que eles estão é idêntica a uma que tenho em casa!!!

Macarrão

Estava eu aqui passeando pela rede, quando entrei num site bem legal, que tem diversos tópicos sobre um mesmo tema: macarrão.

Futucando por lá, garimpei umas dicas que achei de utilidade pública, pois embora sejam bem comuns, às vezes não temos nem idéia de que elas existem, como por exemplo a quantidade de água para cozimento, e a quantidade de massa por pessoa. Seguem as que achei mais interessantes:

1. Para cada 100g de macarrão, o ideal é utilizar 1 litro de água, portanto, para 500g de macarrão, o correto é que se utilize 5 litros de água. Use sempre uma panela grande. Quando a água estiver fervendo, coloque o macarrão e uma colherinha de chá de azeite e outra de sal para mantê-lo mais solto, mexendo cuidadosamente nos primeiros segundos.

2. Mantenha o fogo forte do início ao fim do cozimento. O macarrão deve ser sempre cozido "al dente", ou seja, firme e consistente.Também devemos lembrar que seu cozimento continua fora da água, até o resfriamento. O tempo de cozimento do macarrão vem, normalmente, indicado na embalagem. O normal é que leve de 8 a 11 minutos.

3. Não refresque o macarrão em água fria, somente no caso de saladas.

4. Para cada pessoa, calcule de 80 a 100 gramas de macarrão cru.Como o seu volume triplica depois de cozido, essa quantidade passará para 250 gramas.

5. Nunca aqueça o macarrão, mesmo que seja em banho-maria.

6. Não quebre o espaguete para colocar na água.

7. O macarrão deve ser servido, de preferência, imediatamente após o cozimento.

8. Para sopas, cozinhe o macarrão até um pouco antes do ponto desejado e coloque na sopa antes de servir.

Fonte: www.euamomacarrao.com.br

Bolinho de goma

Aqui no Nordeste, especialmente em Pernambuco, há uma iguaria muito típica, que não sei se existe no Sul/Sudeste: bolinho de goma.

Trata-se de uns bolinhos, que podem ter a forma de bolinhas, cobrinhas ou conchinhas, e são feitos com leite de coco, amido de milho e açúcar.

Eu, infelizmente, nunca tentei fazê-los, mas comer... é comigo mesma!!! Aliás, eu FELIZMENTE nunca os fiz, pois se fizesse... ia ficar difícil passar na porta de casa, pois pra mim eles são como aqueles famosos salgadinhos: é impossível comer um só!

Hoje tive uma ótima surpresa: fui agraciada, pelo administrador do prédio em que meu escritório fica, com um enorme pote plástico, cheinho de bolinhos feitos com todo carinho por D. Berenice, sua esposa.

Procurei a receita, e achei esta aqui, que parece mesmo ser a "original", pois tem os ingredientes que sempre ouvir dizer que eram usados no preparo dos bolinhos:


Ingredientes:

1 kg de amido de milho
2 gemas de ovo
250g de açúcar
30g de sal
250g de margarina
leite de coco (não tem uma quantidade certa, use o suficiente para que a massa adquira o ponto)

Modo de preparo: Misture gema de ovo, açúcar, sal e margarina numa bacia. Aos poucos, acrescente o amido de milho e o leite de coco, misturando com a mão para dar o ponto da massa. Depois que a massa estiver bem misturada, faça uma tira e corte com tesoura de papel. Leve ao forno por 30 minutos.



Meu bolinho de goma Modo de fazer os bolinhos em conchinhas


sexta-feira, outubro 20, 2006

Virada no Mercado

Pra quem mora aqui em São Paulo hoje tem a "Virada no Mercado" pra comemorar a Semana Mundial da Alimentação. Começou hoje de manhã e a partir das 23 horas haverá uma feira indoor. Quem for hoje à noite a Ceagesp também poderá provar a famosa sopa de cebola que foi um verdadeiro clássico das madrugadas paulistanas.
Vambora?

quinta-feira, outubro 19, 2006

...

Esta semana estou numa fase estranha. Fase estranha= Daniela sem vontade alguma de cozinhar e de comer também. Espero que isso passe no final de semana.
Bom, a verdade é que por causa disso acabei me lembrando de uma crônica que li há uns dez anos da Nina Horta chamada comida de alma. Nesta semana de quase inapetência só o que me animava era a idéia de comer uma comida que me confortasse. No meu caso a comida vencedora foi macarrão cabelinho de anjo com manteiga aviação de lata e um granna padano em lascas, é impressionante como esse tipo de comida tem o poder de me confortar, aliás creio que a todos nós. Depois de comer essa delícia eu consegui dormir praticamente uma noite inteira. Graças ao santo google eu encontrei um trecho da crônica da Nina Horta:

"Comida de alma é aquela que consola, que escorre garganta abaixo quase sem precisar ser mastigada, na hora de dor, de depressão, de tristeza pequena. Não é, com certeza, um leitão pururuca, nem um menu nouvelle seguida à risca. Dá segurança, enche o estômago, conforta a alma, lembra a infância e o costume. É a canja de mãe judia, panacéia sagrada a resolver os problemas de náusea existencial. O caldo de galinha gelatinoso, tomado às colheradas. O leite quente com canela, o arroz-doce, os ovos nevados, a banana cozida na casca, as gelatinas, o pudim de leite."

As minhas comidas de alma são: o macarrão aí de cima, a carne moída com cenoura (se for feita pela minha mãe fica mais do que perfeita), o minestrone da minha tia e o creme de espinafre da minha avó.

E a sua qual é? O meme é para todo mundo que estiver com vontade de participar.

Adendo:

Lendo os comentários do post abaixo me deu uma vontade de experimentar todas essas comidas deliciosas e reconfortantes.Um comentário me fez lembrar da minha infância: o da Karla que se lembrou de pão com nata e sal. Nossa, minha avó fazia para mim. Lembro claramente de ficar sentada na escada entre a cozinha e o quintal sentindo o cheiro do almoço sendo feito, do leite fervendo e, de repente aparecia minha avó com um pão com nata e sal e eu adorava.
Engraçado que depois de mais velha eu nunca mais comi, creio que eu gostava mesmo é do ritual.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Marronzinho ligeiro da Dadi

Como eu já disse, fazer e não mostrar - em se tratando de blog culinário, ressalte-se - é como não fazer, estou aqui pra provar que mato a cobra e mostro o pau. Uêpaaa!!!

Vi a receita da Dadivosa , e fiquei louca pra testar o browne revisitado dela. Hoje, meia horinha antes do almoço, resolvi fazer, meio correndo, mas fiz.

Meu Deus do céu!!!! O que é aquilo? Delícia! Loucura, loucura, loucura!!!

Saiu do forno exatamente quando acabamos o almoço, e foi só a deixa pra comermos uma lapa (fatia grossa, também chamada de tora) acompanhada do já mencionado Carte D´or. O tempo era tão pouco, que nem deu tempo de fazer a caldinha, mas quer saber? Realmente não precisa.
Marido amou a receita, e ficou tão boa, que até a mãe e a sogra ganharam pedaços, pra se divertirem um pouquinho também...

Merece menção especial a casquinha crocante que se formou em cima do bolo, afff... Maravilhosa! É a parte mais clarinha, na foto.

Vão lá na Dadi, que tem a receite, passo-a-passo. E olhem minha criação:



Croque monsier com queijo do reino

Olá, pessoas!

Ao me deparar com a sugestão da Faby e ver a receita do Claude , que adoro de paixão, não resisti e acabei fazendo um croque monsieur hoje mesmo!!!

Caaallaaaro que teve meu dedinho mudando a receita, né? O quê? Vocês não sabiam que eu raras vezes consigo seguir uma receita literalmente? Saibam, eu quase nunca consigo.

Então, munida de uma gula fenomenal, lá fui eu para a cozinha fazer le crrroque... Fiz quase tudo igual, menos o queijo a ser colocado em cima, na hora de gratinar.

É que não tinha gruyére em casa, aí, pra não usar aquele queijo prato de todo dia (sim, aquele da embalagem laranjinha...), peguei umas fatias de queijo do reino que tavam dando sopa, e pronto, coloquei pra gratinar. O prato eu coloquei só no meio, mas acho que nem é tão indispensável, pois o presunto tem um gosto mais forte, mais marcante.

E quanto ao reino, que para quem não sabe é aquele da embalagem redonda de metal, coberto com uma capa cor de rosa - dizem que ele foi criado em MG, como uma imitação do Edam, e daí a capa rosinha... - bem, ele ficou ótimo no papel de queijo para gratinar! Fiquei "chocante", mas combinou bem.

É óbvio que não fica tão bom quanto o gruýere, que é inclusive meu queijo preferido, mas ficou extremamente saboroso.

Fotos só mais tarde, quando eu fizer os do marido. Sim, porque o de agora foi só meu, pro teste... hohohohoho

terça-feira, outubro 17, 2006

Cobertura de chocolate

Eita, daqui a pouco vocês enjoam de mim...
Enquanto isso não acontece, tamos aqui, verborragicamente!!!!!
Lembram a cobertura do bolo de caixinha, que fez ele parecer bolo de verdade?
Então, tem mistério não, amiga-irmã-comadre-de-fé. É o que eu chamo de receita curinga: serve pra tudo.
Pega lá sua latinha de creme de leite sem soro, acrescenta 5 colheres de sopa de chocolate em pó (pra bolo, recomendo o dos padrecos, que é menos enjoado) e uma colher de sopa cheia de açúcar, e leva ao fogo até levantar fervura. E pronto. Levantou fervura? Ok, pode usar no seu bolinho fofo e é sucesso garantidíssimo!!!
Agora, se você normalmente é mais formiguinha, como esta aqui já declarou inúmeras vezes, aí você coloca mesmo aquele seu *Lescau* básico, e fica bom também!
Aliás, normalmente eu compro mais o creme de leite em caixinha, e aí misturo ela com o *Nesca*, foguinho normal, e TCHÃ-RANNNN: tá pronto o recheio do meu pavê, é só pegar o biscoito maizena ou maria, molhar no leite e montar a sobremesa.
Ah, você não gosta de pavê? Tudo bem, tira o creme do fogo, bate no liquidificador e coloca no freezer. Daqui a pouco, você terá sorvete de chocolate prontinho, sem esforço.
Ah, você gosta de morangos? Faz uma babinha de moça (leite condensado + leite de vaca + gemas + um pouquinho de amido de milho), coloca num pirex. Por cima, morangos cortados no comprimento, e pro cima, esse creminho de showcolate. Hummm...
Não é massa (como os pernambucanos dizem que uma coisa é muito boa) esse cremitcho?

Casquinho de siri de frango


Não se assuste!!!
O nome da receita é esse mesmo, mas no fim das contas não tem nada a ver com isso - pelo menos, não teve para mim...
Como eu disse, fomos pegos desprevenidos com a quantidade de convivas em casa, e aí, na exata hora em que conversava com mainha sobre isso, a Ana Maria fez a chamada da tal receita.
Confesso que estranhei, e fiquei esperando pra ver a gororoba que ia sair dali. Mas num é que o negócio é bom, nega? Afff...
Vou copiar abaixo a receita que tem no site, mas aqui vão as minhas personal-dicas-tabajara:
* achei o tomate meio dispensável no babado. Sei lá, fica uma imagem meio estranha, e não creio que tenha agregado muito sabor à receita...

* o meu foi feito e colocado numa travaessa normal, como se fosse um creme de frango. Pegávamos de colher, normal, poderia ser o prato principal de um almoço sem problemas.

* eu polvilhei queijo ralado, e levei ao fogo pra gratinar. Ficou tudo.

* o azeite de dendê foi substituído, usei só um aromatizado com alho para refogar o frango, e mais nada, nem no final, como eles aconselham.

* se o seu creme empelotar, don´t panic: coloca no liquidificador, que eu juro que não conto a ninguém. No começo é chatinho mesmo, mas depois a gente pega a manha com le fouet...

* creio que a receita fique boa ao se acrescentar um milhozinho. Aqui não rola - mainha e marido odeeeiam comida com milho!!! E eu aaamo milho na comida, mas...

* por fim, penso que se sobrar um franguinho do almoço, é perfeitamente possível desfiá-lo e misturar ao creme. Deve ficar super saboroso e, dependendo da necessidade, renderá mais.

Bem, como vocês vêem, a receita pra mim virou simplesmente creme de frango, nada a ver com casquinha de siri de frango, né?

E detalhe: adorei o fato de usarmos o roux e o fouet nela. Cês entenderam, né? :)

Segue aqui a receita original, retirada de www.maisvoce.globo.com

Ingredientes:

2 colheres (sopa) de manteiga - ½ cebola picada- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo- 1 tablete de caldo de frango dissolvido em 600 ml de leite- pimenta-do-reino branca moída a gosto - 2 colheres (sopa) de azeite- 400 g de filé de frango picado na ponta da faca- 1 dente de alho picado- pimenta malagueta picada a gosto- 2 tomates bem maduros sem sementes e picados- coentro e cheiro verde (salsinha e cebolinha) picados a gosto- 2 colheres (sopa) de azeite de dendê- sal a gosto- 2 colheres (sopa) de farinha de rosca misturada com 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado.

Modo de preparo:

Numa panela em fogo médio derreta manteiga e acrescente cebola picada. Refogue um pouco e junte farinha de trigo. Misture, dourando levemente. Adicione aos poucos caldo de frango dissolvido em leite, mexendo bem. Retorne ao fogo e, sem parar de mexer, espere o molho engrossar. Em seguida, tempere com pimenta-do-reino branca moída a gosto. Reserve. Numa outra panela, esquente azeite e junte filé de frango picado na ponta da faca. Frite até dourar. Em seguida, adicione alho picado, pimenta malagueta picada e misture, deixando-o refogar levemente. Acrescente tomates bem maduros sem sementes e picados, coentro e cheiro verde (salsinha e cebolinha) picados e refogue mais um pouco. Incorpore o molho branco (reservado acima) e azeite de dendê. Cozinhe por mais 1 minuto, em fogo médio, mexendo até o molho engrossar bem. Acerte o sal.

Feriadão

Well, pessoas, depois de um quase longo e tenebroso inverno sem aparecer aqui, enquanto me divertia nas águas mornas do mar de nosso nordeste, cá estou de volta!
Casa de praia com a família, vocês já viram, né? Haja comilança!!!
Devo estar uns 3 quilinhos mais, comuo se diz por aqui, cheinha.
Infelizmente não deu pra tirar fotos, tamanha a algazarra, mas 3 pratinhos em especial fizeram bastante sucesso por lá, acompanhando um mega churrascão:
O primeiro foi uma torta de cebola copiada da Katita, uma das comadres Rainhas, que é maravilhosa, perfeita, sucesso absoluto de público e crítica. Eu já tinha feito em casa pra acompanhar um jantar com o maridex, e quando na sexta a gente descobriu que pro churrasco programado prumas 10 pessoas iriam umas 20, resolvi colocá-la à prova, e deu super certo! A cebola fica super macia, não fica com aquele gosto forte, marcante, de... cebola!!!! Tive direito até a sogrinha pedindo a receita, hein? Vão lá no Rainhas, e peguem a receitinha.
O segundo foi uma grata surpresa, pega diretamente do Mais Você. Sim, sim, eu peguei a receita da Ana Maria Braga. Na verdade, é tããão simples a receita, que eu a vi fazendo, e fiz minha adaptação. Aguardem o próximo post, que ele trará o passo-a-passo, procês verem.
O terceiro, vocês não vão acreditar! Eu sei, foi quase uma heresia, um pecado pra alguém que curte cozinhar, experimentar, testar, mas vejam bem, era uma emergência, e eu estava numa praia que é literalmente uma ilha!!!! Assim, como um primo fazia 7 aninhos no dia seguinte, aproveitamos sua presença lá e fizemos brigadeiro, rainha (leite condensado + queijo ralado no ponto de brigadeiro, coberto com açúcar refinado e um cravinho no meio decorando) e ele, a grande estrela: bolo de caixinha!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk Pior/melhor: teve gente que gostou tanto, que me pediu a receita.
Na verdade, é que a cobertura fica tão gostosa, que você nem nota que o bolo nem é tão bom assim... Como é a cobertura? Ah, sim, daqui a pouco eu conto...
Enfim, depois de tantos dias fora do ar e da internet, essas são as novidades culiárias aqui por casa...
Vou ali na vênus platinada pegar a receita do frango da Ana Maria, e daqui a pouco eu volto...
Abraços a todos, e obrigada pelas visitas e comentários carinhosos.
Amamos muito tudo isso, né, Danits?

segunda-feira, outubro 16, 2006

Domingo

Após um feriado prolongado venci a preguiça e resolvi diminuir a minha lista de receitas por fazer. A receita escolhida foi um Pão de Banana que vi na Fer. Facílimo e muito saboroso para quem como eu adora banana.
1/2 xícara de chá de manteiga
1 xícara de chá de açúcar
2 ovos
1 xícara de chá de banana madura amassada (usei 3 bananas nanicas)
1/4 de xícara de chá de leite
1/2 colher de sopa de canela em pó
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de essência de baunilha
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 xícara de chá de castanhas-do-pará picadas

Modo de fazer

Na batedeira colocar os ovos e a manteiga e bater até formar um creme depois, com a batedeira em movimento, acrescentar os ovos. Após coloque a banana, o leite, a canela e a farinha de trigo. Desligue a batedeira e junte a essência de baunilha, o bicarbonato e a castanha-do-pará.
Colocar a massa numa forma para pão e levar ao forno pré-aquecido a 170º por cerca de 50 minutos. O meu forno estava bem quente então meu pão ficou pronto antes disso.

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O pão fica super fofo e com uns pedaços das castanhas, uma delícia!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Bolo de fubá

Como a partir de amanhã teremos um feriadão, iremos todos da família para a praia.
Vão ser dias de muita farra e comilança, e pra começar os trabalhos desde já, resolvi fazer um bolinho de fubá, receita que gosto muito, pois é simples e super gostoso.
Ela saiu de um livro cujo nome não me lembro, mas depois coloco por aqui, que mainha comprou em 1992, mas já é meu por usucapião (pra quem não entendeu - ficou sendo de minha propriedade, de tanto tempo que já está comigo).
É um livro só de receitas com leite Moça, maravilhoso, e o bolo está na parte dos bolos sem farinha.

Segue a receita:
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 xícaras de fubá
  • 1 xícara de óleo (eu uso meia, às vezes 3/4)
  • 1 xícara de leite
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 4 ovos separados
Modo de fazer:

1. Em uma panela, misture o leite condensado, o fubá, o óleo e o leite, e leve ao fogo, mexendo bem até desgrudar da panela, como se fosse um brigadeiro. Fica assim:




2. Deixe esfriar um pouco, e enquanto isso, vá batendo as claras em neve. Reserve-as.

3. Em seguida, acrescente à massa as gemas, misturando bem, e em seguida o fermento peneirado. Neste momento, eu acrescento meio pacotinho de queijo ralado, para dar um toque diferente. Pode-se acrescentar erva-doce, caso prefira, ou nada. Gosto do queijo porque quebra mais o doce, embora o bolo já não seja nada enjoativo.

4. Por fim, coloque um pouco das claras em neve, para já dar leveza à massa, e em seguida acrescente as demais claras, mexendo delicadamente. Quer dizer, seria delicadamente, mas como a massa é pesadinha, eu mexo normal, mesmo... quase batendo!!!! :)
Olhem minha vasilha:





5. Por fim, coloque a massa em uma forma de buraco, daquelas de pequena pra média, untada e polvilhada com fubá, e leve ao forno pré-aquecido, por aproximadamente 40 minutos.
O ponto, todos sabem, é o do palitinho sair limpo...

6. Pronto! Está feito o meu bolinho, e no final ele fica assim:




Observações:
  • a fatia tirada é culpa minha. Tava tão cheirosinho, que não aguentei esperar nem a foto!!!
  • desculpem a precariedade das imagens, mas é que não sou boa em fotos artísticas de comidas...
Divirtam-se todos, e a gente se vê na segunda!

terça-feira, outubro 10, 2006

Kibon Carte D´or

Uma dica para aqueles que são formiguinhas e gostam de coisas geladas: o "novo" Kibon Carte D´or.
Vem entre aspas porque na verdade já existe há algum tempo, mas só este mês comprei, e o sabor escolhido não poderia ser melhor: pavê de chocolate.
Maravilhoso, doce até dizer basta, com pedacinhos de biscoito de chocolate...
Aprovadíssimo!
Creio que é mais um item a constar permanentemente em minha listinha mensal...

O que não posso esquecer

A Márcia fez a lista dela e eu fiquei pensando em itens que não posso deixar de comprar. A verdade é que essa é uma lista mutante pois depende muito do que estou com vontade de fazer, dentre os itens básicos que sempre estão na lista acho que esses são imprescindíveis:

- Toddynho, minha filha é viciada em toddynho, toma 1 de manhã e 1 à noite, então não posso deixar de comprar;
- Ervas frescas, sem elas não existo são essenciais na minha cozinha e, infelizmente, a única coisa que vingou no meu apartamento foi orégano;
- Azeite extra-virgem, não vivo sem e compro de diversos produtores e países, enfim tenho bastante variedade em casa;
- Manteiga pra passar no pão, pra cozinhar, sempre manteiga;
- Tomate pelado, é uma mão na roda;
- Peixes e frutos do mar, adoro e agora que o tempo está esquentando são a comida ideal para mim;
- Frutas, simplesmente não consigo viver sem tenho minhas preferidas como abacaxi, manga, fruta do conde, mas a verdade é que tirando jaca e alguma outra fruta de que naõ me lembro gosto de todas;
- Verduras e legumes, em casa é todo mundo louco por saladas, verduras refogadas ou feitas no vapor, então TEM que ter;
- Alho, como perceberam sou louca por alho e como todos são o bafón não é problema;
- Vinho, nem preciso explicar, simplesmente, porque sim.

É assim, uma Brastemp

Juro que isso não é merchand. É apenas um desabafo!!!
Eu preciso, preciso, preciso deste equipamento em minha casa, pra ontem!
VocÊs já viram do que se trata? É um "eletrodoméstico" que dá uma refrescada e uma desamassada básica em suas roupas, em poucos minutos.
Trata-se do Brastemp prêt-à-porter, e custa só, apenas, R$ 1.699,00, segundo o site.
Tendo em vista que eu não disponho desta quantia para esta finalidade no momento, vocês já entenderam porque se trata de um desabafo, né??? Olhem a descrição do fabricante:

"Sabe aquelas roupas que amassam quando ficam em um armário lotado ou depois de um dia inteiro de uso? Ou que ficam com cheiro de cigarro ou de comida e acabam perdendo a sensação de limpa? O novo Brastemp Prêt-à-Porter é um produto que oferece um cuidado especial para suas roupas simplesmente com vapor de água. Em questão de segundos, você monta e desmonta. E o melhor: ele é compacto o suficiente para ser usado dentro do quarto e guardado no armário ou embaixo da cama. É um produto único, que com simples toque de um botão tira cheiros e amassados, refrescando as roupas em aproximadamente 30 minutos. "


Se alguém aqui tiver essa belezura em casa, faz favor de dizer se é bom mesmo, hein?

Mousse de morango

Conforme minha listinha abaixo, uma das receitas que mais gosto de fazer é mousse de morango.
É tão fácil, que chega a ser risível.
Como é uma "iguaria" que aprovamos bastante em casa, e levando-se em conta que havia uma bandejinha da fruta prestes a se deteriorar, resolvi preparar uma porçãozinha ontem.
Como eu faço de cabeça e tudo depende do gosto da pessoa, sai tudo no olhômetro, mesmo.
Mas em regra eu uso uma bandejinha de morangos, daquelas que vende no supermercado a R$ 1,99 (pelo menos por aqui...), meia lata de leite condensado e uns 3/4 da caixinha de creme de leite.
Pronto. Bate tudo no liquidificador, e tá feita a sobremesa.
Que preferir com mais gosto de morango, coloca mais fruta ou diminui o creme de leite e, principalmente, o leite condensado. Já quem é formiguinha, pode colocar um pouco mais do leite condensado. Daí vem que vai mesmo do gosto da pessoa.
Ele fica super cremoso, quando sai da geladeira é uma delícia! E se você gosta de mousse propriamente dito, com aqueles buraquinhos, é só colocar meio pacotinho de gelatina em pó sem sabor, dissolvida em água, na hora de bater a mousse. Eu prefiro sem, pois creio que fica meio durinha com a gelatina.
Por fim, como eu amo brigadeiro, o que sobrou do leite condensado eu misturei ao famoso chocolate em pó aqui de casa, e fiz um brigadeiro mole, acrescentando, ao final, o restinho do creme de leite.
Quando esfriou, e a mousse já tava firme na geladeira, taquei em cima.
Ficou assim, delicioso!!!

A eterna vilã

A cada dia, mais pesquisas são publicadas mostrando a vilania de certos alimentos, como açúcar, gordura, massas... Ítens estes, diga-se de passagem, indispensáveis à minha manutenção na terra.
Mas, como sei que todos devem se preocupar com a saúde, vi esta matéria no IG e achei interessante reproduzí-la, vai que há alguém aqui que ainda não sabe de nenhum malefício da gordura, né?
Ou, pior, vai que tem mais gente que, como eu, precisa ver matéris como essa umas cinqüenta vezes por dia, pra só aí tentar se convencer a maneirar na ingestão de gorduras... Nem que seja porque começa a se ver nos 40% da população mencionados pela pesquisa... hehehehehe

Cientistas descobrem mais um ponto negativo para a gordura

Enviada por Carolina Silveira09/10/2006 - 17:14Pesquisa realizada por médicos da Unicamp revelou que o consumo de alimentos gordurosos tem efeito direto no cérebro. A gordura presente nos alimentos impede que os hormônios que dão a sensação de saciedade sejam reconhecidos pelo cérebro. Com isso, o organismo não recebe o “aviso” que é hora de parar de comer. Assim, pessoas que se alimentam de gordura em excesso sentem mais fome do que quem possui uma alimentação mais balanceada.

O estudo da UNICAMP, ao lado de outras pesquisas sobre o tema, foi apresentado pelo Dr. Bruno Geloneze, durante o Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia realizado no último dia 07 de setembro em Recife.

De acordo com o médico, durante as refeições, ocorre a liberação de certos hormônios pelo aparelho digestivo que agem no cérebro e dão a sensação de saciedade. O estudo mostra que a gordura prejudica a percepção desses hormônios, o que faz com que a pessoa coma mais do que o necessário e acabe engordando. Assim, a ingestão constante de alimentos gordurosos se mostra prejudicial por 2 motivos: o primeiro, já conhecido, é que alimentos gordurosos são naturalmente mais calóricos e menos saudáveis; o segundo é essa nova descoberta, que mostra a existência de um círculo vicioso entre a ingestão desses alimentos e a sensação constante de fome.

O processo foi demonstrado em trabalho experimental com ratos realizado pelo Dr Lício Velloso, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.

Já se sabe que o consumo de gordura tem sido associado a outros problemas de saúde como aumento do colesterol, diabetes e certos tipos de cânceres. Estes novos estudos indicam uma ação prejudicial também no cérebro e é mais um fato que nos mostra a importância de melhorar os nossos hábitos alimentares com o consumo de menor quantidade de gordura.

A obesidade atinge hoje cerca de 40% da população brasileira e tem sido constantemente associada a um desequilíbrio entre pouca atividade física e o aumento no consumo de calorias, especialmente alimentos gordurosos.

Acima da preguiça, a preguiçosa!

Gente boa!

Sou preguiçosa ou lenta demais? Não sei. Segundo a medicina chinesa e o livro do nutricionista João Curvo, sou energia YIN... de "yindiota" ou de "yingata só com empurrão"! Tenho de mastigar mais lasquinhas de gengibe, ou seja, cuidar do rim, para ativar a energia vital.

Pois bem. Gosto muito da medicina chinesa, que assim como a medicina "dos orixás", recorrem sempre a natureza para nos trazer equilíbrio. Contudo, eu stou em total desequilíbrio, pois mudança é uma coisa estressante, não é? Várias caixas e caixas de papelão e você quando ver, já passou da hora do almoço!

Eu tenho problemas com peso -Daniela sabe! - e este ano estou me tratando da obesidade. A comida é vista por nós obesos, como se fosse 'preeencher um vazio', vazio esse de muitas vezes não querermos nos encarar, frustrações, enfim. O médico disse que era bom eu parar com o glúten, diminuir. E com o doce também! Pensei: o que sobrou na terra para eu comer? Semente de maçã? Estava eu celíaca (pessoas com alergia ao glúten) e diabética sem ser. Mas tudo, é hábito. Não é fácil, não, mas vâmo que vâmo.

Não, não irei responder o que é glúen agora! Não me xinguem. Mas posso falar de um quebra-galho que encontrei: aimpim - ou mandioca. Não contém glúten, alimenta e é só pôr para cozinhar! Fast-food nutritiva. E macarrão, como "Bifum" sem glúten, que é ótimo também, pois é leve. Já vou pegar essa receita da Dani e só substituir o macarrão normal pelo Bifum - que é gostoso e o preço nem é tão diferente. Eu gosto de abobrinha também no molho, fica ótimo. E ah, uma dica, a linguiça portuguesa -como assim, linguiça? - é ótima (escolha uma marca que você confie) , usando só para dar um gostinho -ah bom,né?. O resto da linguiça você guarda para fazer aquele feijão bacana do domingo. Feijão não tem glúten, eba!

Espero poder contribuir com mais "conteúdo". Eu não tenho a prática que as outras meninas têm, nem sou sofisticada, mas escrevendo a gente engana, né? risos. Um chazinho de capim cidreira agora ou de maçã? Hum...

(Ufa, passou o nervoso de estréia. ) Até a próxima!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Preguiça

Este domingo estava com muita preguiça de sair de casa pra comer alguma coisa, aliás estava com preguiça de sair até para comprar comida então o jeito foi me virar com o que tinha em casa. Explicando melhor me virar com o que tinha em casa e desse o menor trabalho possível. O prato escolhido foi massa com molho de tomates e manjericão.
A receita é muito simples: 02 dentes de alho em lâminas (os dentes eram grandes), quando digo lâminas quero dizer lâminas transparentes - lembram do filme "Os Bons Companheiros"? - pois é daquele jeito; 1 tomate sem pele e sem sementes (concassé), manjericão a gosto, sal e pimenta. Como o molho era para duas pessoas abri uma lata de tomate pelado e acrescentei mais dois.
Refoguei a alho no azeite (até ficar transparente), juntei os tomates, o manjericão e corrigi o sal e a pimenta. Coloquei a massa para cozinhar e só.

Acabei me lembrando que tinha um queijo de cabra na geladeira e o usei também. A outra opção é um parmesão em lascas.

domingo, outubro 08, 2006

O que eu não posso esquecer

Todo mês é a mesma coisa: chega a época de fazer a feira, e tem certos produtos que, invariavelmente, não saem do meu carrinho.
Alguns vêm desde a época de criança, de solteira, e outras foram chegando junto com o casamento...
Vou mostrar a vocês alguns exemplos.

BISCOITO RECHEADO DE CHOCOLATE: Cara, essa é a droga de que meu marido depende pra viver. Pode faltar tudo, menos o tal do biscoito recheado, e de chocolate. Não, não pode ser de outra marca, e se por um acaso não tiver no supermercado, tem que ir em outro.

NESCAU: Este eu preciso dizer: é opção minha. O marido também gosta de achocolatados, mas a marca não importa. Já pra mim... Se não for este, e do normal, não serve. Não me venha com aquele power, hein? Ô gororoba!!!
REQUEIJÃO: Bem, deste aqui os dois dependem... A gente come todo dia, no café da manhã, independente do que tenha pra acompanhar: pão, bolacha, torrada... A marca, aqui, também não é muito importante, e normalmente vem do light, que acho o mesmo sabor. Salvo umas muito péssimas.com.br, sempre trago a da promoção, mesmo.
AZEITE: Produtinho recentemente incluído na lista dos absolutamente indispensáveis. Antes, eu comprava sempre uma latinha, e normalmente dessa marca aí, mesmo. Mas hoje, uma latinha só é muuuito pouco, não dá nem pro gasto, e a marca também não é mais a que freqüenta tanto minha despensa. Vem sendo substituída por outras, que estou conhecendo agora.
MACARRÃO CABELO DE ANJO: É, sem dúvidas, o meu preferido. Amo de paixão aqueles fiozinhos bem finos, delicados. A marca da foto é boa, é a regra aqui em casa, até porque é pro dia a dia, mesmo. Com certeza não é a massa escolhida prum jantar mais chique, né? Para estes, opto pelo pappardelle, que foge do trivial, é mais diferente, e procuro uma marca italiannoa, no supermercado. A última que comprei, não lembro o nome, era show, vinha numa caixa larga, meio azul clarinha. Foi sucesso com molho de queijos. Hummmm...
TOMATES PELADOS: Outro item incorporado há pouco na minha lista mensal - sim, eu faço lista pro supermercado!!! - e que não sai nunca mais. Pior é que eles nunca entram em receitas mais finas, porque acabam sempre me salvando naqueles dias em que a gente chega querendo comer uma coisinha quente, farta e suculenta, mas não tem muita paciência. Aí, taca ele numa massa, ou numas bruschettas lindas, e pronto!
LEITE: Eu sou uma bezerra, isso é fato. Movida a leite, preciso deste líquido no mínimo uma vez ao dia, quando não tomo duas, pela manhã e à noite... Tô com preguiça de comer? Taca um copázio de leite de meio litro no buchão, e tá tudo ok, tô nova! Agora, há duas observações a serem feitas: tem que ser com Nescau, e gelado. Leite quente me dá náááuseas.... (argh!). E duas, não posso deixar de comprar uma lata do que vem em pó, de preferência o da latinha amarelinha, que é pra usar no purê de batatas nosso de cada dia... **Um adendo em relação ao leite: eu tenho ficado IMPRESSIONADA com o aumento do preço deste bem que me é tão valioso. Vocês sabem o que ocorre, qual é a razão? A cada mês o preço sobe mais, é incrível.**
Acho que já deu pra ver que comida natural não é muito o forte aqui em casa, né? Um industrializadinho faz meus olhos brilharem fácil.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Mini crepes com recheio de cebola

Cabeça vazia, morada do diabo...
Bem, um grande amigo fez um curso de sushiman, e hoje vai mostrar suas habilidades em petit comitte.
Como é público e notório que eu não como/tolero/suporto peixinhos crus, resolvi que ia contribuir com o antepasto de berinjela da Faby, que fiz quarta e apurou até hoje. Se já tava bom ontem...
Mas, como eu disse antes, cabeça vazia... E lá estava eu em casa, fazendo ovo (= nada), quando resolvi aumentar a contribuição pro encontrinho de logo mais.
Pedi então que minha assistente do lar preparasse uns crepezinhos pequeninos, e bem fininhos.
Preparei uma patê muito louco, saído de minha fábrica de criação, quer dizer, cabeça, e foi mais ou menos isso: meia ricota, meio pote de iogurte natural, uma cebola média, um punhado de coentro (a Dadi vai me matar... mas pode ser salsinha, amiga), um punhadinho de sal, e umas gotinhas de molho inglês. Eu disse que era muito louco, né?
Aí, achando que ainda faltava um tchan a mais, coloquei umas raspinhas de limão!!!
Caraca, mas num é que o trem ficou bom?!?!?!?!? Refrescante até...
Ó só a carinha...


Aí, eu pensei que só um crepinho não é suficiente, né? Tem que ter um molhinho...
Aí, tirei 2 polpas de manga do congelador, taquei no micro pra descongelar, e levei ao fogo com 2 colheres de sopa de mel e uma pitada de sal, até reduzir.
Quando já estava grossinho, coloquei um tico de nada de creme de leite, só pra dar aquela aparência aveludade, acho que foram umas 2 colhers de sopa...
Enfim, uma invencionisse minha que saiu bem melhor que a encomenda.
Agora eu vou lá me arrumar, e depois conto a vocês se as receitas foram aprovadas - ou não...



Bom final de semana

Creio que não conseguirei postar no final de semana deixo vocês com o som da Randy Crawford cantando "What A Difference A Day Makes".

"Degla" o quê???

Eita, que hoje é dia...
Calma, mentes poluídas. É dia de postar...
Estava navegando na net, à busca de uma descrição simples do que vem a ser deglaçar, para explicar a uma amiga iniciante nas artes culinárias...
Aí, achei essa listinha, com termos técnicos - e não tão técnicos assim - explicados direitinho, de maneira didática.
É superficial, eu sei, mas já dá pra se ter noção de algumas coisas, né?
A listinha veio de http://verdesmares.globo.com/culinaria/dicas.asp.

ABAFAR: Cozinhar alimentos no seu próprio suco
AÇÚCAR AMORFO: É um açúcar mais fino do que o granulado comum e mais grosso do que o açúcar de confeiteiro. No pacote vem especificando a qualidade. No Brasil, a marca mais conhecida é da União
À DORÉ: Indica o alimento empanado e frito
AL DENTE: Alimento que oferece resistência ao ser mastigado.
À MILANESA: Alimento passado no ovo e na farinha, empanado
APERITIVO: Bebida tomada antes das refeições
APURAR: Reduzir o líquido
AROMATIZAR: Juntar à comida ervas e especiarias
ATAR: Amarrar aves ou carnes com barbantes
BESUNTAR: Untar, cobrir de manteiga
BRANQUEAR: Cozimento leve e rápido
BROCAR: Abrir cavidades em legumes
CANAPÉ: Fatias de pão (que poderão ser torrados) de diversas formas, com coberturas variadas
CANELAR: utilizar a faca apropriada de gumes canelados
CLARIFICAR: limpar impurezas
CROUTONS: Pão cortado em cubos fritos ou torrados
CHAMUSCAR: Queimar de leve frangos e aves para eliminar penugens
CHANTILLY: Creme de leite batido
CARAMELO: Mistura de água e açúcar cozido
COALHAR: Efeito do coalho do queijo
DECORAR: Enfeitar, adornar
COMPOTA: São doces de frutas cozidas em calda de açúcar
CONDIMENTOS: substâncias aromáticas para realçar sabor
COULIS: É um purê de frutas
CURAR: Período necessário para o alimento alcançar o ponto ideal de amadurecimento
CURTIR: Deixar o alimento de molho para que se impregne de aroma
DEFUMAR: Modo de conservar alimentos secando com fumaça
DEGLAÇAR: técnica que consiste em desprender do fundo da assadeira ou panela, aquecendo com a ajuda de um líquido qualquer, as substâncias solidificadas resultantes de assados ou frituras. A palavra vem do francês 'déglace' que significa dissolver em líquido.
DEGUSTAÇÃO: Avaliar o sabor de certa receita ou alimento
DEMOLHAR: Colocar o alimento em água fria para tirar o sal
DESIDRATAÇÃO: Ato de retirar a água de um alimento
EBULIÇÃO: Diz-se de um líquido que está fervendo
EMBEBER: Encharcar um alimento de um líquido
EMPRATAR: Dispor alimentos dentro de pratos ou travessas de forma harmoniosa
EMPANAR: Molhar ou passar no ovo batido e na farinha de rosca
ENGROSSAR: É a forma de tornar mais espessa uma sopa, um caldo ou molho
ESCALFAR: Cozinhar ligeiramente os ovos em caldo ou água ferventes.
ESCALOPAR: Preparação de ovos sem casca (cozidos) durante 1 a 2 minutos
ESCALOPES: Bifes pequenos e delgados
ESPONJA: resultado da mistura obtida com fermento, açúcar e leite.
ESTUFAR: Processo de cozinhar a seco ou abafado
ENTRADA: Prato servido no começo da refeição
ESTERELIZAR: Submeter determinada conserva ou recipiente ao calor
FLAMBAR: É adicionar algum tipo de bebida alcoólica em preparações culinárias, inclinar a frigideira e deixar que a chama incendeie o alimento e queime o teor de álcool, ficando no prato apenas o aroma da bebida.
É preciso ter cuidado e alguma prática para usar essa técnica!
FONDOR: Um tempero comprado pronto, próprio para temperar carnes brancas.
FONDUE: O mais conhecido é à base de queijo derretido em vinho, no qual se mergulham pedaços de pão
GRATINAR: Qualquer prato que leve por cima queijo ou farinha de rosca
GLACÊ: Mistura cremosa de açúcar de confeiteiro com água, leite ou suco de limão
GRELHAR: Colocar alimentos para cozinhar sobre uma grelha sobre brasas
HOMOGENEIZAR: tornar bem unido, todo igual
JARDINEIRA: Vários tipos de legumes cortados em cubos iguais
JULIANA: Legumes cortados em tiras fians (3 a 4 cm)
LARDEAR: Introduzor tiras de toucinho, bacon etc, em uma peça de carne ou peixe
LEVANTAR EM NEVE: Forma de bater claras de ovos (esponjosas e firmes)
LIGAR: Acrescentar farinha ou gema de ovos
MARINAR: Temperar com vinho branco ou vinagre antes de cozinhar
MEDALHÃO: Normalmente se usa para filet mignon de forma arredondada
PÃO DURO: Espátula de borracha de textura fina para raspar os restos na tigela
PASTEURIZAR: Esterelizar o alimento aquecendo-o rapidamente a uma temperatura de 70 graus
PELAR: Tirar a pele ou casca de tomates, pimentões etc.
PIRÃO: Papa grossa feito com o caldo da mesma comida (engrossada com farinha)
POLVILHAR: Forma de adicionar açúcar, farinha etc.
PONTO DE PÉROLA: Quando a superfície da calda fica cheia de bolinhas, parecendo pérolas.
PRALINA: É uma farofa fina feita com crocante.
PURÊ: Alimento reduzido a pasta (espremedor)
RECHEAR: Introduzir qualquer preparo dentro de carnes, peixes, aves ...
RÊCHAUD: Fogareiro para manter quente os alimentos na mesa
REFOGAR: Corar em qualquer corpo gorduroso
RENDAS DE CHOCOLATE: Derreta uma tablete de 100 g de chocolate hidrogenado. Coloque em um saquinho feito com papel manteiga, corte a ponta do saquinho e faça arabescos com o chocolate sobre um papel de alumínio ou papel manteiga. Leve a geladeira até endurecer. Com uma espátula, destaque pedaços da renda de chocolate e decore as laterais da sua torta.
RISOLE:
Pastel de massa cozida com recheio
ROLIÇOS: Escalopes de peixes ou carnes enrolados
SALMORA: Preparação líquida ou seca, baseada com sal (feita para slagar)
SANGRAR: Deixar carne ou peixe dentro d'água para tirar o excesso de sangue
SALPICAR: Polvilhar o alimento com farinha de rosca ou outro ingrediente
SALPIMENTAR: Temperar com sal e pimenta
SOLADO: Indica um pão que não cresceu durante o cozimento
SOVAR: Ato de amassar a massa do pão
TORNEAR: Dar aos legumes o feito desejado
UNTAR: Passar gordura em uma forma que a massa do bolo não grude
VINHA D'ALHO: Misturar vinagre, suco de limão ou vinho para temperar e amaciar a carne
VIRADO: Qualquer alimento a que se acrescenta farinha de mandioca.

Oh, dúvida cruel

Pessoas,

desculpem a ignorância, mas me respondam: por que uma vez descongelados, os alimentos ão podem ser recongelados?
E, não podendo ser recongelados, podem ao menos ser resfriados? Colocar na geladeira, mesmo?
E em caso positivo, por quanto tempo duram?
Agradeço vossa compreensão.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Entrada

Ontem estava acabada e consegui sair do escritório mais cedo, cozinhar é algo que me relaxa. Tá certo que tem dias que eu não quero nem pensar em comida, mas esses dias são raros. Desde pensar no que fazer, folhear livros de receitas, visitar blogs em busca de idéias até ir às compras tudo é um prazer pra mim. Ontem folheando o livro do Edinho Engel achei uma receita de entrada maravilhosa e como estava com muita vontade de fazê-la acabei indo até o Ceasa para comprar peixe.
A receita era de Tartar de Atum e Salmão com Espuma de Raiz Forte.
A foto não ficou muito boa, mas lá vai.

O fundamental neste prato é que os peixes estejam frescos, pois o tartar é comido cru e não queremos ficar de cama por conta de uma intoxicação alimentar.
Tartar de Atum
200g de atum cortado em cubos, 4 colheres de sopa de azeite extravirgem, 2 colheres de chá de manjericão picado, 1 colher de chá de suco de limão, sal (cuidado por causa do shoyo)e pimenta do reino, 2 colheres de chá de shoyo, tempere o atum com os demais ingredientes e leve à geladeira.
Tartar de Salmão
200g de salmão cortado em cubos, raspas de 1/2 limão siciliano, 4 colheres de sopa de azeite extravirgem, 1 colher de sopa de ciboulette, sal e pimenta do reino, tempere o salmão e leve à geladeira.
Espuma de Raiz Forte
1 colher de chá de pasta de wasabi e 4 colheres de sopa de creme de leite fresco. Bata tudo e quando virar um creme leve à geladeira.
A montagem foi fácil peguei um aro de uns 4 centímetros e coloquei o atum depois o salmão, daí coloquei ovas de peixe pretas, a espuma de wasabi e ovas de salmão.
Ficou bem refrescante e ardidinho.

Salmão com Maracujá - a prova


Bem, dizer que se faz uma coisa e não mostrar, é quase o mesmo que não fazer, né?
Então, para mostrar a vocês meu salmãzinho com maracujá, tirei fotinhas dele ontem.
Como podem ver, a noite foi quente. Na beirinha do fogão...
Infelizmente, a foto não ficou tão bonita quanto o prato estava saboroso, mas dá pra se ter uma idéia do resultado.
E o acompanhamento foi só o arroz, mesmo, porque eu não como salada quase nunca, então só faço quando estou muuuito inspirada - e olhe lá...
Esse prato é realmente uma gostosura, tenho certeza de que gostarão.

Menos um









Bem, o título do post se justifica em razão de agora haver menos um item na minha wish list, que vocês podem ver lá embaixo.
Ontem, munida de uma geldeira recém abastecida, resolvi fazer o Antepasto de Berinjela da Faby.
E não é que o trem ficou bom???
Na verdade, a autora da receita me informou que eu precisaria fazer uns dias antes, pois é necessário apurar o sabor. Aí, como o evento em que ele será degustado é amanhã, sexta-feira, resolvi fazer ontem.
Mas é claro que eu e a cobaia - ops, marido, já experimentamos um tiquinho, ontem mesmo...
A receita é ótima, peguem lá no Rainhas que vocês não vão se arrepnder.
Mas como eu sou pitaqueira, tenho algumas considerações a fazer:

- Não tinha pimentão vermelho no marcado, então usei o verde inteiro, e um terço de um amarelo. Acho que o vermelho faz uma faltinha, especialmente no quesito aparência.

- Cara, cortar beringela bem fininha é ruim, mas cortar pimentão é muuuito pior!!!

- Meia xícara de vinho não foi suficiente para cozer os pimentões, acho que usei bem uma xícara e meia...

- A quantidade e beringela da receita não renderia nem dois dedinhos do vidro, o que salva o volume são as cebolas e os pimentões.

- Não resisti, e as tiras das cebolas foram feitas no processador, mesmo. E o alho, que aqui só consumo em vidrinho, foi assim mesmo pra panela.

- Eu quase morro na hora de fazer, porqeu NUNCA havia comprado berinjela na vida, então fiquei em dúvida sobre as sementinhas, se tirava ou não... Não tirei, mas elas foram embora pelos buraquinhos do escorredor de macarrão...

Enfim, receita aprovadíssima, deliciosa. Eu agarântchio!!!
Seguem fotinhas, pra vocês verem o pré e o pós... Desculpem não estarem organizadas, mas é que vocês já sabem de minhas limitações operacionais com o blogger...
E agora só faltam quatro delícias na minha lista do mês... Sim, porque é óbvio que quando estas forem feitas, a lista muda, né?


segunda-feira, outubro 02, 2006

Alcachofras e suflê de queijo

Este jantar eu fiz na sexta-feira e foi um pedido da minha filha que ama alcachofras.
Essa receita de alcachofras recheadas são da minha avó e eu também faço no olhômetro, a de suflê é de um restaurante paulistano chamado Marcel que é conhecido exatamente pelas receitas de suflês.
Vamos às alcachofras:

Primeiro eu bati as alcachofras no mármore para abrir a flor, depois deixei de molho na água com vinagre. Enquanto isso preparei o recheio que é a coisa mais simples do mundo, piquei azeitonas verdes (eu prefiro as pretas, mas um clareamento dental me impediu de comê-las), alho a gosto - e eu gosto muito - picados, cheiro verde (como estava com preguiça processei o alho e o cheiro verde).
Recheei as alcachofras, abrindo as pétalas e colocando as azeitonas e o alho com o cheiro verde.
Daí coloquei na panela de pressão e cobri com metade de caldo de legumes (eu faço o caldo em casa) e metade de água. Coloquei umas folhas de louro e sal e pimenta moída na hora cozinhei por 30 minutos após pegar pressão. Detalhe: as alcachofras eram grandes. Eu como sem molho mesmo, minha filha gosta que eu faça um molho bem básico de azeite extravirgem, vinagre e sal.

O Suflê de queijo
Creio que existam receitas beeem mais fáceis de suflê só que essa eu sempre faço e não tem erro o suflê sai que parece uma nuvem quando você o come.
Primeiro eu faço o molho bechamél:
1/2 litro de leite
1/2 cebola branca
alguns cravos da índia
2 folhas de louro
50g de manteiga
50g de farinha de trigo peneirada
sal e pimenta-do-reino moída na hora
Primeiro eu fervo o leite com a cebola espetada com os cravos e as folhas de louro. Depois que o leite dá uma aromatizada eu côo. Numa panela eu coloco a manteiga para derreter e em seguida jogo toda a farinha, mexo bem com o fouet até ela ficar dourada (isso é o que chamamos de roux), depois vou acrescentando o leite aos poucos, sempre mexendo com o fouet até formar um creme, espero esfriar e tempero com o sal e pimenta.
Reserve a mistura. Ligue o forno em temperatura média.
100g de queijo suiço ralado (usei o gruyére)
3 gemas colocadas uma a uma
3 claras batidas em neve
Numa panela coloque 4 colheres de sopa beeem cheias de bechamél, fogo alto, após esquentar coloque o queijo ralado e deixe derreter completamente, tire a panela do fogo e junte as gemas uma a uma mexendo vigorosamente, volte a panela ao fogo baixo até formar um creme expesso, não deixe as gemas cozinharem. Nessa hora eu juntei 1 cenoura ralada que estava dando sopa na geladeira. Desligue o fogo teste o sal e a pimenta, coloquei um pouco de noz-moscada.
Numa outra vasilha coloquei uma colher cheia das claras em neve e misturei à massa do suflê, depois acrescentei o resto das claras. Cuidado para não misturar demais as claras pois se não o suflê não vai crescer.
Coloque a massa numa forma de suflê e leve ao forno até a parte de cima ficar dourada. O meu demorou cerca de 20 minutos.

O que é que a baiana tem?


Pessoas,
dando uma olhada nos comentários aqui do blog - aliás, muito obrigada pelas visitas e pelo carinho de todas - vi a Faby dizendo que queria fazer o bobó de camarão da Katita, e isso me lembrou uma receitinha de uma tia-avó bem velhinha, de Vatapá.
Só que não é assim, qualquer vatapá. Chamamos de vatapá inocente, pois ele não leva camarão, dendê, nem nada mais forte, é feito apenas com verduras.
E só para constar, o título é uma alusão ao fato de o vatapá ser tipicamente baiano, mas esta que vos fala não é daquela terra, tá? Eu sou de réécife, visse?
Achei que vocês se interessariam, e aí vai a receita.
Espero que vocês aprovem...
Vatapá Inocente
1/2 kg de batata inglesa
2 cenouras
1 chuchu
2 pãezinhos francês
1ª parte: cozinhar as verduras em água e sal, e passá-las no liquidificador, juntamente com os pães sem casca, aproveitando a água de cozimento das verduras para dar uma leve amolecida neles. Reservar.
2ª parte: Refogar um bom punhado de cheiro verde (coentro + cebolinha), uma cebola bem miudinha, um pedaço grande de pimentão, pra quem gosta, e uns 2 tomates maduros em um pouco de azeite, até soltar aquele cheiro maravilhoso de tempero bom. Juntar aproximadamente umas 2 colheres de catchup, e 1 lata de atum em óleo, já escorrido.
Terminado o refogado, juntam-se as duas partes, passando tudo no liquidificador (eu sugiro apenas o pulsar, pra manter uns pedacinhos de atum inteiros, e o refogado colorido aparecendo...).
Após, juntar uma garrafinha de leite de coco, ou o leite de um coco, e levar ao fogo baixo, mexendo sempre até cozinhar tudo. Não é aconselhável, mas se não engrossar de jeito nenhum, vale juntar uma clherinha de maizena, dissolvida em um tiquinho de leite ou de água.
Por fim, coloca-se mais um bocado de azeite, pra dar um gosto mais apuradinho, ou então, se preferir, um fiozão de azeite de dendê, e uma pitada de pimentinha, pra imaginar que está na Bahia, meu rei.
Pra acompanhar, no meu caso é um arroz branco e só, mas quem gosta pode comer com uma (argh) saladinha... E creio que um molhinho de pimenta caseiro tb cai bem, né?
PS: a foto foi retirada do site http://www.brasilfood.ch/Vatapa.jpg.