quarta-feira, outubro 31, 2007

Carne de sol com macaxeira à minha moda


Eu ando numa fase altamente egoísta, né? Notaram que é tudo à minha moda, do meu jeito, como eu faço? kkkkkkkkkkkkkkk



É que eu não sou boa de dar nome às receitas, e muito menos quando não é propriamente uma receita, mas sim a maneira como eu faço alguma coisa!!



Pois bem, dessa vez eu vou dizer a vocês como gosto de preparar, em casa, a carne de sol com macaxeira tão apreciada por nós, nordestinos.



Antes, porém, sem fazer propaganda mas já fazendo, quero informar aos recifenses que encontrei um lugar que vende uma carne de sol ótima, muito saborosa e beeem molinha. É o Sertão da Hora, uma lojinha bem pequena que fica na Rua da Hora, no Espinheiro, pouco antes do cruzamento com a Rua Amélia (fone 3421.2052). Aliás, tudo que é nordestino tem por lá, e o preço é bastante convidativo.

Enfim, passado o prólogo, vamos ao preparo.

Eu começo deixando a carne de molho no leite por pelo menos uma hora, que é para tirar o sal. E já coloco a carne limpinha, sem nervos e/ou eventuais pelancas. Eca! Depois, lavo em água corrente, e corto em pedaços de mais ou menos uns 2 dedos de espessura, para ficarem altos.

Em seguida, levo uma panela de ferro que mainha me deu ao fogo para esquentar bem, e quando isso acontece boto um tico de manteiga de garrafa e vou colocando os pedaços de carne, para dar um pré-fritada rápida, só para selar bem a carne. Viro só uma vez, e vou reservando ao lado.

Quando todos os pedaços estão fritos, coloco beeem manteiga de garrafa na mesma panela, acrescento a cebola em cubinhos e deixo refogar bem. Quando ela está molinha, coloco a carne lá de volta, e deixo que ela frite mais um bocado, até atingir o ponto desejado. Aqui em casa, é ao ponto mesmo, pois eu gosto beeem passado e Marido gosta maaallll passado. Ficamos, assim, no meio termo.

Por fim, já no finalzinho, acrescento coentro bem picadinho, só para dar aquele toquezinho que adoro.

Para acompanhar, queijo coalho frito e Macaxeira de Vó Nira. Sabe como é essa macaxeira não? oxe, facim, facim!!!

Pega a macaxeira cozida beeem molinha, e coloca num pirex untado com manteiga. Parte em pedaços pequenos e por cima derrama ou creme de leite ou requeijão (se for creme de leite, vale uma pitadinha de sal por cima). Por cima, queijo mussarela à vontade, e forno alto para gratinar. Eu não disse que era fácil? E deliciooooso!!!!

Finito. jantar rápido, zero estresse e 100% saboroso!!!!

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Restaurante em Recife II - Chiwake

Continuando a série que eu mesma inventei sobre os restaurantes aqui de Recife, passemos agora ao mais novo point da cidade: Restaurante Chiwake.
O critério que eu usei para que ele fosse o próximo a ser comentado é que como ele é novidade, muita gente ainda não o conhece, e quem sabe não passa por aqui antes de resolver conhecer, né?


Fui lá com Marido no primeiro sábado de funcionamento do local, e chegamos por volta das 20:30. Já cheguei gostando, pois eles possuem um esquema de manobrista, o que para mim é imprescindível, já que o Chiwake fica numa rua que está se tornando um mini-pólo gastronômico daqui, portanto de difícil estacionamento.

Adentrando o recinto, gostei muito do que vi. Uma decoração clean, leve, mas com elementos que remetem à cultura peruana. No primeiro ambiente há um bar, em que um barman fica preparando drinks cujo sabor eu não provei, mas de apelo visual forte. Cada um mais belo que o outro, e pareciam realmente estar bons!


Falando em coisa boa, o serviço estava muito bom. Aliás, uma coisa que me chamou a atenção foi o fato de haver muitos garçons por lá, e todos com mais de 40 anos, pelo menos aparentemente. Eu sei que isso pode soar um tanto quanto preconceituoso, e que obviamente nem todo garçon de menos idade será menos competente que os mais velhos. Mas o que tenho visto é que garçons mais experientes, especialmente em lugares com um nível mais elevado, realmente fazem a diferença, pois sabem ser disponíveis sem ser entrões, são rápidos, ágeis, e conseguem indicar aquilo que de melhor a casa tem. Mais um ponto positivo para eles, pois o serviço estava excelente, tudo saindo na rapidez devida e tals.


Finalmente a comida. Bem, a comida é de inspiração peruana, mas seguindo a orientação de dar aquela modernizada básica, dentro do que já acontece no Wanchako, restaurante peruano que fica em Maceió e cuja chef veio prestar uma assessoria ao Chiwake.


Sabe aquela comida que prende pelo visual? Pois é esta. Eu e Marido ficávamos babando a cada prato que um garçom de outra mesa trazia, pois era cada um mais espetaculoso que o outro!!! Até prato com fogo tinha, altas labaredas mesmo. A curiosidade ficou atiçadíssima para provar!!! Mas como eu não estava muito a fim de altas experimentações naquela noite, só de um pouquinho de mudanças mesmo, resolvemos não pedir o tradicional ceviche, que é bastante peruano (cubos de salmão, camarão, etc, bem pequenos, que não são cozidos no fogo, mas sim no limão) e optamos por pedir um prato cujo nome não me lembro, mas salvo engano eram uns mini carrés de cordeiro, com um molho beeem encorpado e picante, a carne suuuper macia, e um quase purê de macaxeira - digo quase porque não era aquilo lisinho, feito com leite. Era bem rústico, uma delícia. Foi certamente uma das melhores entradas que já comi por essas bandas de cá!
Meu prato principal foi um camarão ao molho de vinho e arroz com curry (foto abaixo), que estava muito gostoso e era extremamente bem servido - pelo menos para os meus padrões (a foto parece ter diminuído ele)...

Já Marido resolveu pedir o prato que leva o nome do restaurante, coincidentemente o mais caro da casa, que era um filé alto com macaxeira recheada com foie gras (foto aqui embaixo também). Delícia, delícia, delícia!!!

Por fim, quando íamos escolher a sobremesa, acatamos a sugestão do garçom e pedimos uma que era composta de morangos, chantilly e merengue. Eu sei, não tinha muita criatividade. Mas estava tão saborosa, no ponto certo e sem muito açúcar, que para nós foi a chave de ouro perfeita para fechar a noite!

Feitas as considerações acima, vocês já devem estar imaginando que meu Parecer será inteiramente favorável ao Chiwake, né? Se brincar, já tem gente se arrumando para jantar lá ainda hoje. Calma!!!
Há dois fatores que não nos agradaram por lá: o primeiro é que não há couvert, nem entradinha pequena. As entradas são bastante grandes, pelo menos a que pedimos e algumas que vimos nas mesas próximas, e isso já tira parte da fome para o prato principal. Além disso, uma vez que você acabou a entrada, não tem nem uma torradinha sequer para esperar o prato. Eu sei que pode parecer meio pobre, mas eu sou mesmo chegada a um couvertzinho...
O segundo fator é o preço. Não que a comida não valha o quanto eles cobram. Vale, sim, até porque os pratos são enormes. Mas como eu disse, as entradas, por exemplo, são muito caras, proporcionalmente falando. Tipo assim, tem entrada que custa o mesmo que um prato principal! Achei isso meio desarrazoado, e na minha humilde opinião eles deveriam repensar isso... Os pratos em si não são muito caros, seguem a média aqui de Recife, mas como a entrada é muito cara, e um ou outro prato também dá aquela subida (como o que Marido escolheu), acaba que o programa lá sai um pouco caro, entenderam? O preço final deles fica num padrão São Paulo, e não Recife. Claro que aqui se tem público para isso, mas é muito restrito e, passada a euforia da novidade e continuando-se com esses preços, creio que muitos deixarão de frequentar...
Assim, vai levar nota 9, em razão dos preços praticados, que no final se mostram um pouco dissonantes da média da cidade. Quando baixar o preço, a nota será 10.
Mas vale muuuito a pena conhecer, e se você estiver com uma graninha a mais no bolso, não pense duas vezes: vá lá! Ou melhor, pense duas vezes, sim, e avalie a possibilidade de ir num dos próximos restaurantes de que vou falar aqui... :)




Restaurante Chiwake - Rua da Hora, logo após o antigo Bandepe (não achei o telefone na internet).

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segunda-feira, outubro 29, 2007

Costelinha ao barbecue

Ainda bem que o sabor estava muuuitas vezes melhor que a qualidade da foto... hohohohoho
Depois de fazer algumas vezes, com absoluto êxito, o Meatloaf da Cinara, que usa um molho barbecue perfeito, resolvi que esse molhinho me poderia ser útil em outras receitas...
Chegar à opção costelinha, assim, foi um pulo. Só que eu sou uma besta quadrada, como vocês devem saber, e obviamente não descobri a tempo que a costelinha que usualmente se comia com o tal molhinho adocicado não era de boi, mas sim de porco. Tooo late. A bovina já estava compradinha, e devidamente temperada para ir ao forno...
Enfim, o que vale é que, mesmo com a carne sendo de boi, ficou uma delícia, super molinha e com esse sabor incomparável do barbecue que a Cinara ensinou.
Eu fiz assim: peguei a costelinha, e temperei com alho, sal e pimenta do reino moída. Deixei um tempinho apurando, só para pegar o sabor. Em seguida, preparei o molho barbecue com a receita da Ci, mas dobrando as quantidades. Pré-aqueci o forno alto.
Daí, coloquei as costelinhas numa assadeira untada só com óleo, para não ter risco de grudar, e passei por cima delas a metade do molho barbecue. Fechei bem com papel alumínio, e levei ao forno quente, mas a partir daí baixei a temperatura para média.
O processo, a partir de então, foi só ir sempre regando a costelinha com mais molho, até que ela estivesse bem molinha, descolando do osso. Aqui em casa levou mais de uma hora... Quando já estava macia, eu tirei o papel alumínio, e coloquei o restante do molho, para que a carne dourasse. E acabou. Foi só servir em seguida.
Super aprovado, mas espero repetir usando as costelas certas... hohohohohohoho
Uma dica: quando você tiver uma carne sem saber o que fazer, ou até mesmo a sobra do churrasco, pode assar a carne normal e preparar esse barbecue no fogo, cozinhando-o, para jogar por cima da carne. Fica ótimo, e engana que só, parecendo que foi um prato especial!
PS 1: Aguardem dicas de novos restaurantes...
PS 2: o Natal já está chegando por aqui, e minha árvore promete estar belíííssima com os arranjos personalizados que terá... Suspense...
PS 3: Para quem está em Recife, a dica não-culinária é conhecer a Dona Comadre, confecção de nossa querida leitora Manu, recifense-moradora-da-Bahia. Coisas lindas, artesanais-chiques, que combinam totalmente com a cara de Recife. Não percam! Ah, Manu, adorei te conhecer!!!
PS 4: Júlia, que trabalhou nos restaurantes aqui de Recife e sempre comenta: qual é o seu blog? Ele não aparece nos comentários que vc deixa... Estou curiosa!

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quarta-feira, outubro 24, 2007

Restaurante Patuá

A minha carne de sol

Para começar a minha falação sobre os restaurantes de Recife, vou escrever sobre um que conhecemos há 15 dias, e gostamos tanto que já voltamos lá!

É o Patuá, que a despeito de eu dizer que é de Recife, na realidade fica em Olinda... :)
Cheguei até ele por causa do concurso de culinária de que participei, e que vocês todos acompanharam aqui.
Na verdade, o que ocorre é que o chef e proprietário dele, Alcindo Queiroz, é conhecido meu e de Marido de longas datas (eita, peraí. Assim parece que eu sou uma velha caquética!!!). Reformulando... A gente conhece Alcindo desde junho de 2003, quando fizemos o roteiro e pacote da nossa lua de mel com ele, na extinta Varig Travel. Ele foi super simpático, diligente, deu altas dicas, e a gente adorou!
Daí, em 2005, na segunda lua de mel, a gente morava em BSB e ele ainda estava em Recife, mas fomos de novo atrás dele, que fez a nossa viagem, e teve que me aturar ligando do exterior para ele, dizendo que tratasse de arranjar outro hotel, que aquele que ele escolheu era lindo, perfeito e romântico, mas ficava a léééguas do centro da cidade, o que era inadmissível numa cidade cujo centro tem 5 ruas, e onde se faz tudo a pé! kkkkkkkkkkkk Na mesma noite, estávamos trocados de hotel... :)
Enfim, ele deixou de trabalhar com turismo, resolveu ir bater perna em NYC, e lá resolveu que a culinária seria sua praia. Fez cursos, patati, patatá, voltou para Recife e abriu o Patuá.
Eu soube que ele tinha aberto um rastaurante, mas não sabia onde era, nem qual era o nome, e ao nos encontrarmos no concurso do JC (ele era jurado), ele me ensinou como chegar lá.
Passada a introdução (eu sei que sou prolixa, não reclamem!!!!), vamos ao que interessa de fato: o restaurante em si!
Inicialmente, ele se chamava Patuá - Coisas do Mar. Mas como sempre tem aquela galera que não come coisas do mar, Alcindo foi incorporando carnes e outras cositas más ao cardápio, de maneira que o "do Mar" foi retirado. Melhor assim, mesmo. Achei mais sonoro e bonito o Patuá puro e simples.
Ele funciona em um casarão antigo, localizado na Cidade Alta de Olinda. Lá onde acontece o carnaval, isso mesmo. Só que, diferentemente do que ocorre em fevereiro, durante o ano lá é super calminho.
O casarão tem um primeiro andar, onde estão localizadas as mesas, e é todo cheio de janelões, que deixam entrar aquela brisinha suave do mar, que só fazem a gente ter vontade de estender ali mesmo uma rede, depois do almoço... Delícia! Além disso, a vista é belíssima, com o farol de Olinda ao fundo, muitos coqueiros e mar azul. Tudo bem, antes disso tem umas caixas d´água das casas mais humildes da redondeza, mas no horizonte, o que se vê é absolutamente lindo.
O serviço, pelo menos nas 2 vezes em que fomos lá, coube apenas a uma jovem, muito simpática e prestativa. A princípio, não temos queixas. Tudo estava limpo, organizado e arrumado, as coisas são servidas em bom tempo (é tudo feito na horinha, e somos avisados previamente que pratos como peixada, por exemplo, demoram mais que os outros), e achei as coisas em geral de bom gosto. Não há luxo nem ostentação, até porque não combinariam. É aquele lugar onde você vai comer bem, conversar um monte, e se esquecer da hora.
Por fim, a comida. Deliciosaaaa!!!!
Da primeira vez, fui de carne de sol com arroz de charque e purê de macaxeira. Deveriam ser tomates verdes fritos, mas eu não gosto deles, e como sou metida, pedi para trocar... kkkkkkkkkkkk Recebi um baile dele depois, mas tudo bem!
Marido foi de peixe ao molho de maracujá, acompanhado de arroz com castanha e purê de macaxeira. Gente, pensem em algo DI-VI-NO!!! Não é porque a gente conhece ele, não. É porque realmente estava fantástico!!! Não foi à toa que, na segunda vez em que fomos lá, pedimos novamente!!!
O molho de maracujá dele não é como o meu, com creme de leite. Ele é cristalino, leve, ácido na medida certa... perfeito!!! Amamos de paixão!!!! Sem contar que o prato para 2 pessoas sai a uns R$ 30,00, o que eu achei uma excelente relação custo X benefício.
Por fim, para encerrar nosso almoço com chave de ouro cravejada de brilhantes, cartola. Sim, aquela sobremesa de banana com queijo de coalho, tipicamente pernambucana, que no Patuá é absolutamente maravilhosa! Uma das críticas de gastrô aqui de Recife escreveu, há uns dias, que a cartola dele é a melhor da cidade, empatada com a do Leite - restaurante tradicionalíssimo, com mais de 50 anos. Eu prefiro a do Patuá, né por nada, não...
Mas a cartola eu comi na minha segunda ida (Marido comeu em ambas!), pois na primeira eu escolhi a Torta Exagero de Chocolate: bolo fofinho de chocolate (né torta molhada, não. é bolo fofo, tipo de vó), com recheio e cobertura de chocolates. Tenho mais nem adjetivos, mas saibam que ela é muito boa, meeesmo!!!
Enfim, o Patuá está aprovadíssimo aqui em casa. Como eu disse, não é um lugar para frescuras, é para comer bem e relaxar. Se quiserem, acessem o site dele.
Para chegar nele, que fica na Estrada de Bonsucesso, em Olinda, é só pegar o caminho do Oficina do Sabor, e após ele, dobrar a primeira à direita. Uns 300m depois é o Patuá. Facinho.
Próxima parada: restaurante Chiwake, um peruano que abriu em Recife. Aguardem...


O peixe com maracujá - delícia...

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Restaurantes em Recife

Nos últimos tempos conhecemos excelentes restaurantes aqui em Recife.

Na verdade, frequentar restaurantes é algo que me fascina desde criança, quando eu - podem acreditar - não gostava lá muito de comer.

Sim, é verdade. Eu sempre fui de dar muuuito trabalho a mainha em relação a isso. Conta a lenda que, diariamente, uma tia minha ia lá em casa, só para me dar comida. Porque ela fazia isso? Talvez fosse porque só ela possuía a paciência de rodar todo o quarteirão comigo, com o prato na mão, mostrando o papagaio e um vizinho, o gato de outro, e assim eu ia comendo - pouco, de qualquer forma.

O café da manhã, então, era um suplício!!! Como eu não gostava de comer nada, mainha inventou que eu tinha que comer "ovo à la coq". Já sei que ninguém conhece esta expressão, ela é tipicamente daqui, mas é aquele ovo que chamam pochè, salvo engano. Aquele com clara dura e gema mole, entendeu? Pois bem, diariamente ela me obrigava a comer esse ovo, que eu logicamente ODIAVA, e aí eram gritos e mais gritos:

Mainha: Márcia Maria, coma logo!!!
Eu: Eca... eu não quero...
Mainha: Márcia Maria, eu vou contar a té 3... 1..., 2...., 2 e meio....
Eu: ...
Mainha, apertando as minhas bochechas e enfiando o tal do ovo goela abaixo: TRÊS!!!! Pura psicologia infantil...

ainda bem que ela viu que eu não ia meeesmo conseguir comer de manhã (até porque, para isso, na vlocidade que eu como, a gente teria que acordar umas 2 horas antes...), e resolveu que meu café da manhã diário seria uma vitamina de banana. Foi assim dos 5 aos 15 anos... Aí eu enjoei, né???

Enfim, mas ir a restaurantes era um programa que eu e meus pais sempre fazíamos, e eu achava o máááximo quando íamos aos mais finos, quando criança. adorava mesmo.

Hoje em dia, fazendo "programa de casal", ir a restaurante coninua sendo uma grande diversão, só que atualmente a comida medesperta muito mais interesse, e assim também o nível de exigência vem crescendo.

Felizmente, pelo que eu sei, Recife é o terceiro pólo gastronômico do país, e eu acho que pode ser, mesmo (tenho dúvidas em relação a BSB...), e a cada hora a gente descobre uma boa novidade.

assim, depois desse prólogo todo, vou começar a falar aqui de alguns dos que eu visitei ultimamente, para que vocês que são daqui comentem, ou vão conhecer, e para as visitas terem opções indicadas pela nativa aqui, e saberem o que esperar decada local que eu falar.

Bora lá?

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segunda-feira, outubro 22, 2007

Frango ao curry


No jantar que fiz há algums poucas semanas aqui em casa, resolvi faezr um prato com frango. Não sabia exatamente qual, mas tinha certeza de que deveria algo bem longe de queijo, pois já haveria um prato com este ingrediente, e preferencialmente deveria ser diferente do que os convidados comem sempre.
Resolvi, assim, fazer um frango com curry.
Receitas existem aos montes, milhares, eu diria. Até a Nigella mostrou, quer dizer, re-re-re-reapresentou uma versão dia desses. Mas eu escolhi faezr um da minha cabeça, mesmo, e felizmente tudo deu certo!
Fiz assim: peguei mais ou menos 1,3 kg de peito de frango limpíssimo, cortei em cubos médios e temperei com limão e sal. Em seguida, levei-os ao fogo em uma frigideira bem larga, com um fio de azeite, só para eles perderem aquela cor branca, e darem uma rápida fritadinha. Fiz isso em duas etapas, para não criar muita água na panela.
Depois, já numa panela de verdade, fundinha, coloquei mais um fio de azeite e acrescentei 3 dentes de alho passados pelo espremedor e 2 cebolas médias beeem picadinhas. Refoguei um pouquinho, e coloquei um pimentão vermelho em pedaços médios (que se despedaçaram no final).
Refoguei mais um pouco, e daí coloquei de volta o frango na panela. Mexi, remexi, e coloquei meia xícara de uma infusão que fiz usando cravo, canela em pau, aniz estrelado, noz moscada, coentro e cebolinha. Deixei uns minutinhos, e coloquei um vidro de leite de coco. Aumentei o fogo, e deixei o líquido secar e engrossar.
Por fim, quando já estava quase pronto, acrescentei um dedinho de água com 2 colheres de chá bem cheias de curry, um salzinho para finalizar, e pronto.
Acompanhou o frango um arrozinho bem branco, soltinho e quente. Delícia.

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sexta-feira, outubro 19, 2007

Torta rápida de leite condensado


Dia desses me deu vontade de comer um doce que a doceria que tem aqui junto de casa vendia há uns 3/4 anos, mas que hoje não vende mais.



Eu não sei nem dizer do que ele era feito, só sei que era com uma massa folhada super crocante e fina, e que o recheio levava leite condensado, mas eu não sabia com o quê. Não conseguia identificar, de forma alguma!!!



Infelizmente a loja não o fabrica mais - acho que só quem o comprava era eu, mas a vontade não me deixava de jeito nenhum. E eu resolvi que, para aplacar aquele desejo, inventaria algo com leite condensado. E era naquele momento!!!

Parêntesis: as pessoas tê, crise de abstinência quando não comem chocolate; eu tenho crise de abstinência de leite condensado! Se passo mais de uma semana sem comer nem um docinho que seja com ele, ou pelo menos um bolinho com cobertura feita com ele, já fico ansiosa, querendo suprir a necessidade. É, eu sei, Eu não devo ser normal, mesmo... Fecha parêntesis.

Pois bem, resolvi fazer essa torta, que modéstia á parte achei uma delícia. Ela é super rápida, o que me faz crer que é perfeita para ser oferecida a visitas inesperadas, haja vista que, via de regra, a gente sempre terá todos os igredientes em casa.

Para essa pequenininha, daquelas de tamanho individual, eu usei o seguinte:

1 colher e meia, das de sopa, de manteiga (ou margarina, vai de gosto)
1 colher de sopa de água
Farinha de trigo até dar o ponto de soltar das mãos.
(Opção: colocar uma colher de açúcar, mas como eu achei q ficaria muito doce junto, omiti).

para fazer, é só misturar tudo e forrar a forminha de alumínio. Lembrar de furar o fundo da forma, para não levantar (muito).

Leve ao forno pré-aquecido por uns minutinhos, até que a massa fique levemente assada.

Aí, vem a parte mais difícil dessa torta: abrir a lata de leite condensado!!!

Sim, porque o recheio se resume a isso: LEITE CONDENSADO!!! Puro, purinho, puríssimo!!!

Para essa forminha eu usei algo entre 1/3 e meia lata, e foi só despejá-lo sobre a massa pré-assada, e levá-la de volta ao forno, até que ela atingisse o ponto que eu achei ideal: com essas crostinhas marrons douradas liiindas!!!

Não foi a torta que eu comprava, mas vou te contar: ô trem bão, sô. Levou nota 10, pela delícia feita com total praticidade!

PS: a passadeira branca de crochê eu nem preciso dizer que é arte de mainha, né?

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terça-feira, outubro 16, 2007

Jantar com a Larissa e a Fafah

Larissa...


... e Fafah

Na última quinta, além de ter passado uma tarde super animada no concurso de culinária, ainda tive o prazer de, à noite, jantar na companhia agradabilíssima da Larissa, do marido dela, o Sílvio, e da Fafah.

Foi uma maravilha, a gente comeu bem, bebeu bem, conversou um monte, fofocou mais um bocadinho, e no fim da noite ainda conhecemos a Beatriz e o Victor, duas fofuras (pelo menos para a gente, que só deu oi e tchau! kkkkkkk).
Fomos ao Spettus do Shopping Recife, que em comum com o Spettus tradicional (quem é de Recife sabe, é um rodízio/buffet suuuper famoso daqui) só tem mesmo o nome...
Na comida, para mim o novo dá de mil!!! É que o tradicional, embora seja considerado "chique", é um rodízio de carnes, então a diversão lá é só comer muuuita carne e pronto.
Já no "novo" Spettus, o serviço é "a la carte", e tem opções muito gostosas. Pelo menos as coisas que eu comi lá estavam uma delícia: bombom de alcatra super macio, quiche de queijo levíssima, e um arroz cremoso de queijo com castanhas que tava uma perdição!
Porém, em outro aspecto as duas unidades também se diferenciam, e neste ponto o antigo é bem melhor: o atendimento. Não que tenhamos sido mal-tratados, mas sim por dois fatores: um é que os garçons são meio dispersos, tipo assim, esquecem o que vc pediu, e vc tem que pedir de novo (aconteceu umas 3 vezes!), e dois é que a sistemática do serviço de jantar é: você escolhe uma carne e um acompanhamento, e no valor está incluso, também, o que estiver na mesa de frios e saladas.
Só que eles não te avisam pouco antes de a carne chegar, para vc já ir pegando a salada/quiche/frios, que são comidos gelados ou à temperatura ambiente. Eles colocam a carne na sua frente, vc se levanta, serve-se na tal mesa, volta, e só aí é que chega o acompanhamento.
Ou seja, quando vc vai comer mesmo, a carne já está esfriando!!!!
Eu achei meio complexo esse sistema, mas isso não apagou o encantamento do jantar, principalmente pela companhia, que deixaria tudo agradável, mas também pela comida, que fora esse detalhezinho, estava uma delííícia!! Recomendadíssimo!
Ficha: Restaurante Spettus do Shopping Recife - 3463-4640

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Concurso 3 - A receita!

Até que enfim!!!!!

Antes de passar a receita, queria dizer a vocês que mudanças e adaptações são muuuito bem vindas, e aproveito para sugerir que testem esses camarões com outros molhos, especialmente os agridoces, como maracujá, pitanga, cupuaçu. Tenho certeza de que ficará ainda melhor!

Além disso, imagino que essa "farofinha" de pistache fique boa também em frango, desde que beeem fininho (tipo sassami, ou filé de peito de frango), porque ela coz\inha rápido! Creio que algo como um paillard bem fininho de frango empanado nessa farinha e assadinho deve ficar gostoso!!!


CAMARÕES CROCANTES DE PISTACHE, ACOMPANHADOS DE ARROZ PERFUMADO COM PIMENTA ROSA E MOLHO À MODA ORIENTAL

Para o camarão
12 camarões rosa grandes sem cabeça
100 gramas de pistache (pesados com a casca)
30 gramas de nozes (pesados sem casca)
2 ovos
2 bolachas tipo cream-cracker
1 colher de sopa de limão
1 pitada de sal
1 colher de chá de tempero lemon & Pepper (pode substituir por raspas bem fininhas de limão + pimenta preta moída)
3 colheres de sopa de farinha de trigo, para empanar
Óleo suficiente para fritar os camarões
4 palitos de churrasco finos

Para o arroz
1 colher de sopa de óleo
1 dente de alho amassado
1 xícara de arroz
2 e meia xícaras de água fervente
1 pitada de sal
1 colher de sopa mal cheia de pimenta rosa

Para o molho oriental
50 ml de shoyu
4 colheres de sopa de mel
3 colheres de sopa de suco de laranja


CAMARÕES:

Deixe os camarões de molho por uns 15 minutos no suco de limão, sal e lemon & pepper.
Enquanto isso, bata os pistaches (sem casca), as nozes e as bolachas no processador, formando uma farofa grossa.

Em seguida, escorra os camarões, e coloque-os em um saco culinário (tipo zip-loc) junto com a farinha de trigo, mexendo bem o saco para que todos fiquem uniformemente cobertos.

Após, espete 3 camarões já enfarinhados em cada palito de churrasco, e em seguida passe-os no ovo, que deve estar levemente batido.

Depois, é só empanar os camarões na farinha de pistache, nozes e bolacha, e levar para fritar em óleo muito quente, em quantidade suficiente para cobrir os camarões.

Para o arroz:

Lave bem o arroz, e deixe-o secando, para escorrer toda a água.

Leve o óleo e o alho para dourar, e quando estiverem bem refogados, acrescente o arroz. Deixe refogar um pouco, e depois coloque as xícaras de água quentes, e o sal.

Mexa bem, e em seguida tampe a panela, deixando o fogo bem baixo.

Mexa de vez em quando com um garfo, e quando a água secar, mantenha a panela tampada por alguns minutos, colocando em seguida a pimenta rosa em grãos.


Para o molho:

Leve o shoyu, o suco e o mel ao fogo, até que reduza a pelo menos a metade, formando um molho grosso e encorpado.

Para servir:
Enforme o arroz, coloque 2 espetinhos de camarão em cada prato, e o molho em uma mini-molheira, no prato, ao lado do arroz.

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Concurso 2 - fotos


Eu e meu prato



Estou em mudanças profissionais, dando tchau a um trabalho e começando em outro, e por conta disso tenho ficado sem computador durante o dia, já que minha função vem sendo a de "passar" o trabalho para a minha substituta, e isso não é, definitivamente, algo que se faça na frente do computador (quase estou em crise de abstinência, mas vim aqui, para não desencadear o processo.. hohohoho).


Enfim, depois de tanto mistério, vou fazer mais um pouquinho, e colocar a receita só no próximo post... kkkkkkk Este fica só com as fotos!!!
Aguardem que tenho muitas coisas para postar, inclusive meu encontro com a Larissa e a Fafah, e falar sobre os 5 restaurantes que conheci neste fim de semana prolongado - eu já tinha dito que passei os 3 dias comendo muuuito????


Os camarões empanados, antes de serem fritos








Close no prato - a imagem é muuuito menos boa do que o sabor, garanto-lhes!!!!

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sábado, outubro 13, 2007

Concurso 1

Amigos todos,
infelizmente, não venci o concurso... Mas aproveitei taaanto a tarde lá, que valeu suuuper a pena!!!
Sem contar que, dentre 200 receitas, ser uma das 6 finalistas, já é um mega reconhcimento, e uma vitória e tanto, né?
Tô passando aqui rapidinho só para dar a notícia (que aliás não é triste, já que não fui com tantas pretensões), e dizer que as fotos do evento estão disponíveis no site do evento.
Acho que a vitória da Júlia foi merecida, e fiquei feliz porque ela, assim como eu, também não é porfissional, o que mostra que efetivamente, como se diz no filme Ratatouille, todos podem cozinhar!!!
Amanhã eu trarei a receita do meu prato, e o que eu mais gostei na degustação que fiz dos outros concorrentes (as 6 receitas eu vou esperar a produção me enviar, e daí posto aqui, ok?).
Abraços a todos, e obrigada pela torcida!!!
MM

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quinta-feira, outubro 11, 2007

Rocambole da Faby e Sorobô da Minha Geladeira

Esta receita eu vi lá no Rainhas e foi sucesso absoluto entre as frequentadoras do blog, pois além de fácil é barata! Quando digo fácil é porque é fácil mesmo até quem não tem a menor intimidade com as panelas consegue fazer.
Terça à noite cheguei em casa cansada e com vontade de fazer algo rápido e gostoso e que não precisasse me fazer sair de casa para comprar ingredientes. Peguei a massa de pastel (daquelas que vem em rolo), usei a marca Massa Leve. Depois fui olhar o que tinha na geladeira. O recheio foi lingüiça calabresa de pernil, tomate em cubinhos sem sementes, cebola roxa em cubinhos, cream cheesse e queijo gruyere ralado.
Tirei a pele da lingüiça e piquei em pedaços miúdos, dei uma leve fritada e coloquei mais pimenta calabresa. Depois abri a massa e a bezuntei com cream cheese, coloquei a calabresa, o tomate, a cebola, temperei com um pouco de sal e pimenta moída na hora, cheiro verde e ralei o gruyere. Enrolei e pincelei uma gema.
Coloquei na forma untada com óleo e levei ao forno pré-aquecido com papel de alumínio cobrindo a assadeira. Esperei uns vinte minutos e quando começou a dourar tirei o papel de alumínio e creio que lá se foram mais uns quinze minutos até ficar pronta. Comemos com uma salada caprichada.
Gente, é o seguinte, é das melhores receitas que eu já vi, até porque se pode usar o recheio que quiser apenas deve-se tomar cuidado para não usar recheios muito úmidos.
Faby, aqui em casa todo mundo te ama!

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P.S. o tamanho das fotos está ridículo, pois não consigo subí-las pelo blogger.
P.S.2: Tanta gente por aqui que eu não conhecia que aproveitei para atualizar os links.

quarta-feira, outubro 10, 2007

A Quiche que deu origem à nossa parceria

Outro dia a Larissa me perguntou como conheci a Márcia, a partner chiquérrima e pheeena que é finalista de concurso de culinária! Pois bem, nos conhecemos nos comentários do Rainhas do Lar quando falei sobre uma quiche de bacon, gruyere e shiitake deliciosa. A partir daí trocamos e-mails e a Partner engraçada que só ela já me disse que do shiitake não fazia questão. Pois bem, com um certo atraso eu postarei a tal da quiche aqui ( a Márcia já deu a receita também) e este prato eu fiz pra comemorar o aniversário do fouet. Apesar de afastada este blog só me trouxe alegrias. Tenho mais receitas e as colocarei aos poucos pra não tumultuar muito o barraco. Esta não é das quiches mais leves mas vale muito a pena fazê-la, fica deliciosa e a gente come com uma saladinha verde né gente?

Quiche de Bacon, Gruyere e Shiitake

Massa: 120g de manteiga gelada em pedaços, 200g de farinha de trigo, 1
colher de chá de sal, 1 ovo.

Eu não sovo a massa eu coloco todos os ingredientes no processador e
processo até formar uma bola. Depois eu dou uma amassada e coloco num
saco plástico e levo à geladeira por uns 15 minutos.


Recheio: 50g de bacon em fatias ; 1/2 xícara de cebola picada, 150 g de
shiitake fatiado, 1/2 xícara de leite, 180 g de gruyere, 1 xícara de
creme de leite, 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 4 colheres de
sopa de parmesão.

Eu compro o bacon em fatias e pico em pedaços...você vai fritar esse
bacon e quando ele estiver douradinho você tira da frigideira/panela e reserve.
Na gordura do bacon você frita a cebola ( se achar que tem pouca
gordura coloque um pouco de manteiga- eu não uso margarina) até ficar
transparente, daí vc coloca o shiitake fatiado e deixa uns 4 minutos,
nessa hora eu aproveito para dar uma temperada de leve com sal, pimenta
moida na hora e qq outro tempero que lhe apeteça, só não exagero pq o
queijo ainda não foi incorporado e a coisa pode ficar salgada demais.
Enfim, após vc junta o creme de leite (eu uso o fresco, mas qq um
serve) e o leite, quando ferver vc coloca o gruyere (eu ralo ele no ralo grosso pra ajudar) e o bacon.
Nessa hora eu provo o sal e se precisar acrescento mais tempero
geralmente uso nessa etapa um pouco de noz moscada e um mix de
especiarias que eu ralo na hora só pra dar um toque.
Após esfriar vc junta as 2 colheres de farinha.

Eu abro a massa com um rolo e uso uma forma de 24 cx de fundo falso.
Essa massa é muito delicada e quebradiça, se quiser usar outra massa da
sua preferência manda pau. A massa será pre-assada por uns 20 minutos
ou até esbranquiçar (furar com um garfo e colocar um punhado de feijões na assadeira). Depois vc colocará o recheio e levará ao forno por
uns 15/20 minutos, ah nesta hora vc coloca o parmesão pra dar aquela gratinada.

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terça-feira, outubro 09, 2007

Encontro em Recife - bora?

Alô, alô você, que freqüenta o Fouet e está em Recife - ou, como nossa amiga Larisssa, que não mora em Recife, mas vem desfrutar das praias pernambucanas no feriadão: quinta-feira, dia 11/10, eu e Larissa vamos nos encontrar para nos conhecer pessoalmente e fofocar um monte.
Você quer ir também? Bora! Me manda um e-mail, que te digo local, horário e meu telefone para contato.
Ah, tem um detalhe: será à noite, portanto logo depois da finalíssima de meu concurso, e eu provavelmente terei um monte de babados para a gente tricotar... bora, vai!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Receitas do Fouet na Bahia



Vocês lembram da receita de bolo de chocolate que fiz aqui em casa, com Maria Eduarda?
Pois bem, ela agora está fazendo sucesso nas mãos de uma pernambucana que mora na Bahia, a Manu Guerra, que acessa o Fouet e é muito gente boa.
Aliás, conhecê-la comprova a minha tese de que Recife é a gema de um ovo de codorna, de tão pequeno: ela é cunhada de um amigo nosso, que estudou na mesma faculdade que eu e Marido e fez movimento estudantil no mesmo grupo que nós (você não sabia que eu fui militante estudantil? God, meu passado me condena... depois falamos sobre isso!).
Enfim, o sobrinho dela, Pedrinho, acabou de chegar ao mundo, e ganhou de presente da tia coruja um bolo liiindo e colorido de chocolate, feito com aquela receita que divulguei aqui.
Bom quando as coisas dão certo, né?
Manu, parabéns pela chegada do Pedrinho, parabéns pelo bolo chiquéérrimo, e continue fout-zando com a gente, viu?
A receita vocês acham à esquerda, no mês de agosto. Mas não tava lindo como o dela não, hein?

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Salmão com risoto de maracujá

Bem, para variar, essa é uma daquelas receitas saídas de minha fervilhante e cada vez mais ativa cabecinha.
A gente sempre come salmão ao molho de maracujá, né? E adora, né? Pois então, porque não subverter a ordem e, de repente, fazer um salmão que em vez de ser acompanhado apenas por um molho de maracujá, e acompanhado por um risoto maracujesco, hum? Hein, hein?
Pois é, pensando nisso, e já cansada do tradicional, resolvi inovar e experimentar. Como é uma receita que só fiz uma vez, a despeito do sucesso entre o público presente leia-se eu e Marido-cobaia - que me permitiria executar diversas outras oportunidades, não tenho as medidas exatas, mas vou dizendo o que fiz, e as medidas aproximadas, esperando sinceramente servir de inspiração para vocês, e que alguém tente reproduzir em casa anotando as quantidades certinhas, se achar que ficou gostoso.
Para fazer o salmão, eu me inspirei num episódio de Nigella, e foi assim: peguei 4 filés sem pele (mas podia ser com pele tb), bem limpinhos, e os deixei de molho apenas e tão-somente com shoyu.
Passados uns 20 minutinhos, liguei o forno alto, para pré-aquecer. Esquentei beeem uma frigideira com antiaderente, e quando ela estava bem quentinha, besuntei os filés com azeite (isso foi o Oliver quem me ensinou: não colocar óleo na frigideira, e sim no salmão) e os coloquei na panela hot-hot-hot, de dois em dois. Quando estavam selados de um lado, virei-os e os deixei selar do lado oposto.
Quando estavam selados (assados por fora, e crus por dentro, apenas para reter seus sucos naturais), coloquei-os em uma assadeira untada com azeite e levei-os ao forno beeem baixinho, cobertos com papel alumínio, para terminarem seu cozimento.
Quando já estava pertinho de servir, tirei o papel alumínio e aumentei o forno, para eles ficarem assim, bronzeadinhos como mostra a foto...
Passei, então, para o risotex. Aí é que lascou mesmo - noção quase zero das quantidades usadas... hohohoho
Fiz assim: manteiga derretendo com cebola (creio que umas 2 colheres de manteiga, e uma cebola pequena - poderia ser meia das grandes), refoga, apura, e quando a cebola está bem clarinha, uma xícara de arroz arbório não lavado e não escorrido, frita, mexe, remexe e coloca uma meia xícara de vinho branco ou vodca - aqui em casa tem sido vodca, primeiro porque eu não dei na minha mãe para abrir uma garrafa de vinho toda vez que precisar usar meia xícara, e segundo porque não tomamos vodca, então aproveito uma garrafa que tem aqui para todos os risotos!!!
Então, voltando... deixa o álcool da vodca evaporar e, a partir daí, em vez de colocar caldo de frango, carne ou legumes, coloque meia xícara de caldo de legumes (eu usei pronto) e o resto de líquido você coloca suco de maracujá.
Não sei quantas xícaras usei, mas o imposrtante é que você mantenha o suco aquecido e que ele não seja muuuito concentrado, para não ficar ácido demais. Sal eu coloquei quando já estava perto do final do cozimento.
Ah, e outra dica para quando já estiver perto do fim do cozimento: coloque um fio beem generoso de mel, que dá um toque muuuito bom ao prato.
Não usei manteiga e, para mim, queijo ralado aqui é proibido! Não acho que combinasse com salmão e maracujá, mas cada um sabe de si...
Pronto, o jantar já pode ser servido! E olha que não levou 45 minutos, viu?
As cenourinhas que você vê do lado eu coloquei só para ter um legume no prato, e fiz assim> cozinhei bem rapidinho, para ficarem crocantes, e as levei ao fogo, com manteiga, sal e pimenta do reino. Simples, mas sabe que eu até gostei?

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sábado, outubro 06, 2007

Sou finalista de concurso gourmet!!!!

Amigos todos que acompanham este blog,
é com muuuita alegria, surpresa e satisfação que comunico a vocês que SOU UMA DAS 6 FINALISTAS DO CONCURSO JC DE CULINÁRIA!!!
Trata-se de um concurso promovido pelo Jornal do Commercio, que é o mais tradicional daqui, em parceria com fornecedores de produtos.
A gente deveria criar uma receita que levasse os ingredientes indicados, e a minha levou camarão e arroz. Dei o nome de "CAMARÕES CROCANTES DE PISTACHE, ACOMPANHADOS DE ARROZ PERFUMADO COM PIMENTA ROSA E MOLHO À MODA ORIENTAL".
Obviamente teria que ser inédita, e por tal motivo eu ainda não a colocarei aqui, mas aguardem que em breve ela aparecerá no Fouet!!!
No dia 11 à tarde eu executarei a receita para um júri super selecionado, incluindo chefs e críticos de culinária, e dia 14 sai o resultado.
Eu nem queria participar, Marido que insistiu que só, mas não é que deu certo????
Agora vamos esperar o resultado... Torçam por mim, hein? Não tenho pretensões de ser a vencedora, mas já que tô no páreo, não custa torcer para estar entre os 3, né?
Obrigada a TODOS vocês que frequentam o blog, e tanto me incentivam a escrever e escrever. Muito obrigada meeesmo!!!
Para quem quiser ver, o link do resultado é este aqui, mas meu nominho só aparece na versão impressa.
A melhor parte é ver a família divulgando "o feito", e mandando todo mundo divulgando o blog...
Adorei!

quinta-feira, outubro 04, 2007

QuicheSSS de bacalhau

Não, você não leu errado! São quiches, mesmo, no plural! É que eu sou tão metida, mas tão metida, que invento a comida e ainda faço em duas versões!!!! kkkkkkkkkkkkkkkk


Depois de uns tempos sem fazermos babadinhos aqui em casa, parece que dessa vez a moda voltou "de com força"! Normalmente os encontros aqui acontecem sem motivação, juntam-se os fatores eu gostar de cozinhar + Marido também curtir receber em casa, e aí acaba que a gente sente o maior prazer em ter gente por aqui. Sem falar na praticidade e no fato de não estarmos expostos à violência excessiva e banal que, infelizmente, tem assolado nosso país...


Porém, desta vez foi diferente. Como alguns de vocês sabem, pois viram no meu msn, recentemente alcancei um muito esperado objetivo profissional, e nada melhor do que comemorar isso ao lado de quem tanto ajudou a alcançar a meta: a família!!!

Sim, porque se não fossem meus pais, especialmente Mainha (que me fazia decorar as 50 questões antes da prova, e se eu errasse a 48, tinha que estudar tuuudo de novo, e repetir até errar!!!), e todo o inve$$$timento que fizeram em mim, com certeza absoluta eu não teria chegado nem perto do que sou hoje.
Marido também merece agradecimento, pois quando eu pensava em fraquejar, ele me dava umas liçõezinhas básicas.
Assim, Rita, Fred e Marco AUrélio: MUUUITO OBRIGADA por tudo! Amo muuuito vocês!!!
Passado o momento agradecimento, voltamos à programação normal, falando das quiches de bacalhau que fiz na comemoração.
Como ainda não achei semolina aqui na província, para testar a massa do chef Doulas, tenho feito a massa MM: manteiga + farinha + água + sal (se quiser). Basicamente, para um assadeira de quiche média, daquelas baixinhas e desmontáveis, eu uso umas 2 colheres bem cheias de Qualy, 3 colheres de sopa de água e farinha até dar o ponto em que é possível abrí-la. Cobre-se a forma, leva-se ao forno para pré-assar, e pronto!
Para o recheio, fiz duas versões: uma só bacalhau e uma com creme em cima. Mas a base de ambos era a mesma vejam só:
Para a mais simples, só de bacalhau, fiz assim - não tem medidas, serve com qualquer quantidade de bacalhau que você tenha em casa: deixei o bacalhau de molho em água na geladeira, mudando a água a cada hora (fiz isso umas 3 vezes, apenas, e deu certo). Daí, desfiei o peixe, que já veio sme pele e espinhas, e reservei.
Levei ao fogo baixo azeite (o melhor que seu bolso permitir) com cebola beeem picadinha, e deixei a cebola cozinhando lá. Quando ela estava bem molinha, coloquei o bacalhau lá, e deixei refogar bem. Temperei com sal e pimenta, e quando já estava bem cozido o bacalhau, coloquei bastante salsinha picada. Finito!
Daí, coloquei na massa pré-assada, salpiquei queijo ralado na hora, e levei para gratinar. Ficou ótimo!

Essa é a só de bacalhau.

O segundo eu fiz exatamente da mesma forma, a única mudança é que, na hora de levar ao forno, eu coloquei esse mesmo recheio na massa e, por cima, coloquei uma mistura de ovo batido com creme de leite, leite e queijo ralado. Por cima, mais queijo ralado. Ficou uma parte mais cremosa em cima, que também agradou demais!!!
Sei que estas "receitas", se é que posso chamar assim, estão muito sem medidas, mas é assim mesmo. A gente vai fazendo e adaptando aos nossos gostos e quantidades. Peço decsulpas, e espero que gostem!

Esta daqui levou o tal creminho em cima.

terça-feira, outubro 02, 2007

Indicações

Pessoas todas que frequentam este blog,
quando a Dani me chamou para escrever num blog, e especificamente sobre comida, eu inicialmente disse não, por dois motivos.
O primeiro é que sou muito desconfiada com internet, pois sempre achei que, se você der brecha, é dar adeus à sua privacidade - coisa que eu, definitivamente, não desejava e não desejo até hoje!!!
O segundo é que eu realmente não me sentia competente para tanto. E estou dizendo isso aqui não por falsa modéstia, mas é porque efetivamente eu não me sentia pronta para expor minhas receitas simples num mundo em que havia Fabys e Katitas, Fers, Dadivosas e Tatus, dentre outras que tanto e tanto me inspiravam e enchiam os olhos (e a boca d´água também!).
Por outro lado, eu não sou de correr de desafios, não. Precisa ser algo muito surreal para eu não encarar, viu... E eu não ia fugir da raia justo num assunto que tanto me interessa.
Ademais, tudo bem que eu não sou a pessoa mais educada do mundo (looonge disso, aliás!), mas também não dava para ser tão grossa com uma pessoa tão delicada como a Dani, que do nada convidou justo a mim para compartilhar um blog. Aceitei o convite, então.
Todo esse prólogo foi para dizer que eu me surpreendi muito com a dimensão que esse blog tomou.
Felizmente acho que não me exponho muito, e até já tive coragem de postar foto minha aqui! Jamaaais imaginei que isso fosse acontecer, mas acho que termina sendo uma necessidade, pelo contexto do que eu estou falando, colocar a foto respectiva - que algumas vezes incluiu a minha cara, em vez de fotos de comida. Até agora ninguém parou de frequentar por isso, felizmente!
A partir do Fouet, conheci muuuitas pessoas virtualmente, algumas tantas pessoalmente, e tenho um círculo de amigos bem mais amplo que há um ano.
E é exatamente a essas pessoas que compõem este meu grande círculo de amizade cibernética que eu quero agradecer pelas várias indicações que recebi ultimamente, seja como blog 5 estrelas, seja como escolhida para expor 7 momentos importantes de minha vida.
Agradeço muito, mas muuuito mesmo por todas as indicações. Não que sejam indispensáveis, mas com elas você vê que as pessoas lembram de você em coisas positivas, e é claro que isso é muito legal.
Só vou ter que parar aqui as indicações, pelo simples motivo de que eu não consigo, mas não consigo meeesmo, escolher!!! Minha gente, em 26 anos de vida eu já tive tantos, mas taaaaantos momentos bons e ruins, que eu absolutamente NÃO CONSIGO eleger menos que uns 50!!! Claro que tem aqueles top-top, os clichês e os que não podem estar de fora de nenhuma lista, mas há váááários outros que eu não consigo tirar da lista. Sabe TOC? É quase isso, tipo: se eu tirar tal sentimento, não vai ser bom... kkkkkkkkk
Pelo mesmo motivo, eu também não consigo limitar as indicações que eu tenho que fazer. Vejam só, o Cozinhas do Mundo tem 166 sites cadastrados, e eu visito pelo menos uns 80 por semana, uns 20 POR DIA!!! Como escolher dentre estes quais indicar???
Isso é absolutamente IMPOSSÍVEL para uma pessoa que não consegue sequer escolher seu prato preferido, seu sapato preferido, sua bolsa predileta!!!!
Assim, mais uma vez agradeço a todos que passam por aqui e, especialmente, àqueles que lembraram de me indicar em qualquer desses memes internéticos! Fico muito orgulhosa, e deixo quem quiser inteiramente à vontade para contar seus 7 momentos.
E indico como blog 5 estrelas todos os do Cozinhas do Mundo, que para mim é o que há em se tratando de blogs de comida - tem todos!!!!
(PS: eu não colo os banners aqui porque, como vocês bem sabem de minhas deficiências tecnológicas, EU NÃO SEI fazer isso!!! kkkkkkkk)