quarta-feira, agosto 29, 2007

Zegofredo, ou sorvete de chocolate



Diariamente eu assisto ao "Bom Dia Brasil", pois ele passa exatamente na hora em que tomamos café para sair. Há algumas semanas, na coluna "Arte da Mesa", eles mostraram um semi-fredo de creme de avelãs - ou seja, de Nutella. Embora não seja fã ardorosa de nutella, a aparência de sorvete cremoso de chocolate não me saía da cabeça...
Para quem não sabe, o semi-fredo é um "quase sorvete", em linhas beeem gerias. Tão delicioso assim, só podia ser invenção dos italianos, né? O Jamie Oliver já fez vários, e no seu segundo livro há uma receita-base e variações de sabor.
Aí, veio a onda de sorvetes nos blogs! Primeiro a Fer, depois a Geórgia, e até a Tatuzinha eu vi fazendo umas granitas.
As lombricats foram se atiçando, e eu resolvi fazer um semi-fredo, só que tinha que ser de chocolate, e não de creme de chocolate com avelãs... Lembrei-me, então, das milhares de receitas de sorvete que a Fer estava fazendo esses dias, e achei que poderia eu mesma fazer o meu sorvete.
Fiz, e o resultado... acho que pela primeira vez tirei uma foto média pro blog, e ela fala por si só, né???
A receita que adaptei da Fer foi esta, e aqui em casa ficou assim:
SEMIFREDDO DE CHOCOLATE CASEIRO
2 xícaras de creme de leite fresco (exatamente uma garrafinha)
1 xícara de leite integral
3/4 de xícara de açúcar
2 colheres de chá de essência de baunilha (essa eu omiti)
Pouco mais de 1 tablete de chocolate meio amargo derretido no microondas
Coloquei o creme de leite, leite e açúcar num bowl, e dei uma misturada com a batedeira em velocidade mínima (eu não estava a fim de ter trabalho com o fouet).
Daí, fui acrescentando o chocolate derretido aos poucos, até achar que o sabor estava bom. Inicialmente coloquei uma barra, mas depois derreti mais alguns quadradinhos e adicionei à base.
Isso vai depender do sabor de cada um; para quem prefere mais suave, pode usar menos chocolate, ou misturar com o ao leite. Eu queria mais marcante e meio amargo, então usei só ele, mesmo.
Por fim, coloquei em uma forma de bolo inglês, e levei ao congelador, mesmo, pois não tenho sorveteira em casa. A cada 40 minutos dei uma mexida, primeiro com o fouet, e quando estava mais pesado com um garfo, mesmo, e foi tuuudo de bom!!!!
Os pulos do gato aqui, aliás, são dois: mexer sempre, para não virar uma pedra e sim manter a consistência "semi-frediana", ou seja, quaaase congelada, e o outro é tirar do frezer um pouco antes de servir.

Ah, pra quem não entendeu o Zegofredo do título, é que meu Marido esqueceu a palavra semi-fredo, e só pedia pra eu colocar zegofredo pra ele... :)

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terça-feira, agosto 28, 2007

30/08 - dia de festa!


Bem, eu só devia fazer este post amanhã. Mas como o amanhã a Deus pertence, e eu não sei se terei tempo para isso, estou antecipando - até porque, se a aniversariante do dia for ler o blog cedinho, já vai receber os merecidos Parabéns!!!
Sim, pessoas, dia 30/08 é o aniversário de Mainha, aquela moça talentosa que entre milhares de outras artes, fez essa aqui que vos escreve, que vá lá, saiu meio tortinha, mas é até legal...
Mãe, PARABÉNS!!! O aniversário é seu, mas eu que tenho que agradecer pelos seus anos de vida, por ter tido a bênção de ser escolhida para ser sua filha - e única!
Você é uma pessoa que serve de exemplo para qualquer pessoa, que conseguiu vencer todas - e não foram poucas!!! - as dificuldades da vida com muita garra e muita força, sem jamais perder essa sua doçura e esse seu amor ao próximo.
Tudo bem, às vezes você é meio nervosinha, e seu coração às vezes também já é tão mole que derrete, mas isso é muito pouco perto das milhares, zilhares de qualidades que você tem.
Você sabe que eu me orgulho muito de você, de sua história de vida e, acima de tudo, de ser sua filha.
Que Deus te abençoe muuuito, ilumine cada dia de sua vida, e nos permita a todos conviver ainda por muuuitos e muuuitos anos em sua companhia!!!
PARABÉNS!!! Amo muito você!
(Pra quem a achou "tão nova para ser minha mãe", informo que hoje ela completa 51 primaveras - é novinha mesmo, e está conservada que só!)








Risoto de lingüiça





Com a praticidade, risoto é um prato que está em alta aqui em casa. Contribui também o fato de seu preparo parecer que tem uma aura mágica, acho que pela (inverídica) dificuldade em se preparar, em razão do ponto certo em tese não ser tão fácil de se alcançar. Assim, o povo acha que risoto é o que há de chique e trabalhoso...


Porém, no dia em que fiz este risoto de lingüiça, o propósito além de comer era estrear um lindo presnete que eu havia recebido de uma amiga muito querida, que conheci através da Tatu Mixirica: a Fafah.

Eu estava viajando no fim de semana e, quando cheguei em casa, havia um lindo embrulho me esperando. Nele estavam dois presentes: um lindo, lindíssimo prato de Romero Britto, que para quem não conhece é um artista pernambucano que faz coisas maravilhosas, e muuuito sucesso mundo afora. Ele tem uma galeria na Oscar freire (pooodre de chique, fala sério), e uma nos EUA, salvo engano em Miami.

Enfim, o primeiro presente, que a Fafah fez ela mesma, vou fazer suspense e ficar devendo a foto. Mas o prato vocÊs já podem ver aqui, junto com esse risotinho meio comfort food que saiu aqui da minha cozinha só para estrear o meu presente.

Fafah, já te agradeci várias vezes, e aqui vai mais uma: muuuito obrigada!!! Amei os presentes de verdade!!!

RISOTO DE LINGÜIÇA JOSEFINA

01 pacote de lingüiça Josefina (uns posts atrás tem foto da que eu uso)

01 cebola pequena, cortada miudinha

01 colher de sopa de manteiga

01 colher de sopa de azeite

01 xícara de arroz arbório (próprio para risoto), sem lavar

uma xícara de vinho branco ou, na falta, meia xícara de vodca

+/- 03 xícaras de caldo de legumes quente (isso vai variar de acordo com a absorção do arroz, eu sempre deixo um pouco a mais de caldo quente na panela ao lado)

01 pitada de sal e pimenta moída a gosto

Primeiro pique as lingüiças em rodelas e, depois, as rodelas ao meio.

Leve-as ao fogo em uma panela com um fio beeeem fininho de óleo, ou então numa frigideira antiaderente sem óleo, e deixe lá até que elas fiquem mais sequinhas e crocantes - mexa de vez em quando para não grudarem.

Numa panela funda, coloque a cebola, a manteiga e o azeite, e mexa até que a cebola fique transparente. Jogue aí o arroz, e dê aquela refogadinha boa nele.

Em seguida, coloque a bebida alcoólica (em regra vinho, mas para não abrir um vinho só pro risoto, pode ser vodca que fica delícia tb - truque da Katia). Deixe evaporar mexendo sempre, e a partir daí é só ir colocando o caldo quente, concha após concha.

Para saber o ponto do risoto eu vou provando, mesmo. De grão em grão, para não encher, mas tem que ser provando. O importante é só colocar a próxima concha quando a anterior já tiver sido quase que totalmente absorvida.

No meio do processo eu coloco o sal, e a pimenta entra no finzinho - quem gostar dela mais pronunciada, pode salpicar por cima, depois de pronto.

Quando já estiver praticamente no ponto certo, coloque 2/3 das lingüiças fritas, e mexa mais um pocuo, para envolver.

Pronto! Nas receitas tradicionais, nesta hora vai manteiga gelada, para dar um brilho extra. Eu só coloco às vezes, neste dia eu não coloquei pq achei que a lingüiça já me fornecia todo o colesterol que eu precisava naquele dia...

É só colocar num prato lindo o chique de servir, como um de Romero Britto, por exemplo, e colocar o resto da lingüiça fritinha em cima, para dar aquela crocância.

Esta quantidade ser muuuito bem 2 pessoas, ou três finas e educadas que não comam muito, especialmente se acompanhar uma carne.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Creme de cebola com whisky

Sabe quando você faz um prato tão bom, mas tão bom, que faz três dias seguidos? Então, foi isso o que aconteceu comigo em relação a essa sopa, que na verdade pra mim foi um creme gratinado de cebolas.

Como nem tudo é unânime aqui em casa, embora eu tenha amado a iguaria, Marido nem sequer chegou a experimentar, pois não é lá muito chegado a sopas, caldos e afins... Quando preciso fazê-lo tomar uma copinha aqui em casa, sempre faço também outra coisa que o agrade - sabe criança, que a gente diz: se tomar tudo ganha outra coisa? É mais ou menos por aí... (ele vai me matar quando vir isso aqui... hehehehe).
Como o clima aqui estava mais friozinho, quer dizer, menos quente e quase um pântano - gente, Recife passou 2 semanas embaixo d´água, era chuva tooodo dia, solzão às 12h, e depois tarde e noite chovendo de novo! Eu estava realmente achando q morava num pântano, porque nada secava direito, era um cheiro de coisa mal seca que Deus me livre!!!
Enfim, voltando ao creme... Fiz num dia uma porção individual, amei. Fiz no dia seguinte uma versão familiar, chamei meus pais, e todos amamos. Não satisfeita, fiz a terceira vez, e aí parei. Mas foi porque acabou o gruyère... :)
Para faezr eu segui basicamente a idéia da Verena, que por sua vez informa que compilou de várias outras receitas. Vou copiar aqui a versão dela, e em cores as minhas alterações...
Fatiei em rodelas finas 5 cebolas médias e refoguei em azeite com um pouco de manteiga até dourarem. (Na minha versão individual, foi só uma cebola bem pequena que eu tinha em casa).
Quando estavam douradinhas coloquei um pouco de conhaque (mais ou menos 2 dedos) e deixei apurar o sabor (fica divino), coloquei sal e um tempero chamado Lemon Pepper (na verdade a receita original vai só pimenta do reino, mas quis experimentar e achei que ficou muito bom). (Eu usei whisky, e ficou perfeito, maravilhoso, fantástico!, coloquei tipo umas 3 colheres de sopa, eu acho... e polvilhei só com pimenta do reino branca moída na hora).
Acrescentei caldo de legumes (uns três dedos a mais do que a altura da cebola na panela) e deixei pegar um pouco o gosto. Pode-se usar caldo de carne ou frango. (Meu pulo do gato: coloquei só um pouco de caldo de frango, tipo um dedinho da xícara, e o resto que usei foi de leite. Por isso ficou mais cremoso, e pro meu gosto estava perfeito).
Engrossei com um pouco de amido de milho (usei o amido dissolvido no leite) e liguei o forno para pré-aquecer enquanto arrumava a tigela que foi ao forno com a sopa.
Numa tigela refratária coloquei um pouco de azeite e quatro fatias de pão no fundo (tinha deixado o pão dar uma tostadinha no forno antes) – o melhor pão é o italiano mas não tinha então fiz com um pão de milho delicioso que deu um toque interessante ao sabor final da sopa. (No meu caso, usei pão de forma integral previamente tostado levemente no forno, e fiz assim: pão - creme - pão, de maneira que embaixo tinha um pão molinho banhado no creme, e em cima um pão crocantíssimo, com uma crostinha de queijo derretido).
Coloquei a sopa em cima das fatias de pão e salpiquei bastante parmesão ralado e umas pitadinhas de gorgonzola. Fica mais gostoso com um queijo tipo Gruyére ou Ementhal mas a mistura que fiz deu um jeito muito bom. Levei ao forno para gratinar, fica uma casca de queijo bem dourada e crocante…muuuuuuuuuito bom! (Como eu disse, usei gruyère, que é meu queijo favorito).
Olha, eu não curto muito cebola, mas esse cremezinho... afff!!!! Além de ser um luuuxo, é uma maravilha, delicioso meeesmo!!! Verena, muuuito obrigada pelas dicas!

Observem o detalhe da bandejinha, que foi pintada por minha mãe quando adolescente, e hoje é frequentemente usada aqui em casa, com muito orgulho. Não é fofa?

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Torta de morangos e retorno

Rá! Vocês achavam que estavam livres de mim, né? Pufff... Já ouviram aquela estória de que vaso ruim não quebra? Pois bem, aqui estou...



Eu sei que não preciso justificar minha ausência temporária aqui, mas é como eu digo a Marido: mulher tem uma coisa, um faniquito, uma vontade looouca de dar explicações!!!! Eu que sou detalhista, então, adoouuuro!!!



Enfim, eu tava com muito trabalho, muitas coisas acontecendo no plano pessoal, a roda viva de Chico Buarque girando, girando e girando por aqui...



Mas tá passando, e eu voltei!!!



Em (quase) grande estilo, com uma receita delííícia, simples, de preparo fácil e rápido (só demora mais o tempo de gelar), e que só não ficou perfeita na aparência porque eu esqueci de "tingir" o gel de brilho que usei na finalização. Para compensar, porém, o sabor ficou naquele tempo verbal "mais-que-perfeito", lembram? Super gostoso!!!


Essa receita tem ainda um outro mérito. Seguinte: eu sou uma pessoa que detesta massas de torta feitas com biscoito! Nunca havia comido umazinha só de que gostasse, sempre achava o gosto ruim demais, amanteigado demais, sei lá. Masss... tudo mudou!!! Depois desta torta, fez-se um novo horizonte em minha vida, e agora eu gosto de torta de morangos com base de biscoito - desde que seja esta base, e com a marca de biscoitos que eu usei!!! kkkkkkkkk Claro, senão não vai ficar igual!!!! :)



Enfim, vamos à receita.



Massa:

1 pacote de bolacha Maria ou Maizena, bem triturada no liquidificador ou processador (usei este último)
100 gramas de manteiga derretida - pulo do gato: coloquei os 100g para derreter, mas fui usando de colher em colher, até dar o ponto, para não correr o risco de ficar manteigosa demais. E a receita manda usar manteiga sem sal, mas eu fui de Qualy e deu super certo.


Misture a farinha de biscoito com a manteiga, forrer o fundo e as laterais de uma forma de torta, com a ajuda das costas de uma colher para compactar bem a massa.


Leve ao forno médio por uns 5-10 minutos, apenas para secar a massa (não precisa assar muito, é só notar que a massa já virou uma casquinha crocante). Tire do forno e reserve.

Esta é a massa já assadinha e crocante.





Para o recheio, eu fiz aquela boa e velha papinha básica: uma lata de leite condensado, 2 gemas (peneiradas), quase uma lata de leite (eu queria com o gosto do leite condensado marcante e mais mais grossinho) e uma colher de sopa cheia de amido de milho (maizena), dissolvido no leite. Para facilitar, bati isso tudo no liquidificador.

Leve esses ingredientes previamente misturados ao fogo baixo, e mexa até ele engrossar. reserve, e espere esfriar.


Como eu tava com pressa, para esfriar eu fiz assim> coloquei o creme pronto num vidro, e dentro de outro vidro maior coloquei gelo e água. Encaixei o vidro menor lá e, com todo o cuidado para não respingar, fiquei mexendo o creminho lá, para esfriar. É o famoso choque térmico, creio eu...


Por fim, quando o creme estiver frio, coloque-o sobre a massa já assada e també fria da torta, e arrume os morangos sobre o recheio.
O correto, em termos de beleza, é cortar os morangos ao meio longitudinalmente, e arrumá-los harmonicamente sobre o creme. Como o que eu tinha era pressa, cortei os morangos aleatoriamente, e fui arrumando-os com vistas a cobrir o creme, e não a ficar belo - aliás, a apresentação dos pratos é um quesito em que preciso melhorar muuuito!!!
Feito isso, é só prepapar o Gel de Brilho - maravilha da tecnologia que descobri recentemente, e deixar a torta com aquela cara de doceria - quer dizer, no meu caso não ficou muito, porque o gel de brilho era incolor, quando o ideal seria o vermelho, ou o incolor com suco ou anilina... enfim, aprendi a lição para a próxima.

Este foi o gel de brilho que usei

O que importa é que, embora a presentação não tenha ficado lá essas coisas, a torta ficou bastante gostosa!!!

O grand finale, com a torta prontinha.

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quinta-feira, agosto 16, 2007

Bolo de chocolate de Maria Eduarda

Nós aqui em casa ainda não temos filhos. Porém, temos uma afilhada, Maria Eduarda, que tem 6 anos e é fiha de minha tia mais nova. Ela é muito esperta, e não posso negar que nós somos muito corujas em relação a ela, louquinhos pela danada (Marido que o diga).
Mas tem como não adorar uma pirralhinha de 3 anos lhe chamando de padinha???? É que ela se acostumou a nos chamar de padrinho e madrinha, mas quando era menor, não sabia falar o "dr" no meio da palavra, então era "padinho" e "padinha" (o M ela sabia, mas acho que era mais fácil na lígua do P). A gente morria de rir, ficava pedindo para ela repetir toda hora, só pra ouvi-la me chamando de (em)padinha... :)
Hoje ela já está uma moça, e não só nos chama da forma correta, como também sabe ler e escrever nossos nomes e tudo o mais que se imagine. Aliás, ela adora ler, e nós temos tentado, na medida do possível, incentivar esse hábito nela.
Pois bem, para ela, vir pra nossa casa é só diversão. E pra gente, é diversão + trabalho, mas adoramos e fazemos de muito bom grado. Queríamos até fazer isso muito mais vezes. E não tem como não gostar de tê-la aqui em casa, quando ouvimos coisas assim, depois de ela passar dois dias conosco e ganhar um livro e um brinquedo de presente:
Eu: E aí, gostou de passar esses dias na casa de madrinha e padrinho?
Ela: Claro, né, Madrinha? Fiz um monte de coisa legal, e ainda ganhei até 3 presentes!!!
EU: Oxe, tás leza, é? Quais foram os 3? Eu só me lembro de dois...
Ela: Eita Madrinha... Foi três! O livro de Charlie e Lola, a máquina de compras e passar o dia na sua casa!!!
Eu, babona e chocada: Ahhh... tá... legal...
Fala sério, que ouvir isso é o melhor presente pros padrinhos babões, né não????
Enfim, mas deixando a corujice de lado, e voltando a falar de comida, que é a que esse blog se propõe, quando ela esteve aqui nesse tal dia, eu e ela fizemos um bolo de chocolate para o Padrinho.
Foi uma farra só, coloquei ela pra rodar a tigela da batedeira, peneirar a farinha, e colocar as bolinhas de chocolate em cima.
A melhor parte: depois de fazermos o brigadeiro da cobertura (sim, porque para crianças e pro meu marido, o melhor bolo de chocolate é o recheado E coberto com brigadeiro!), deixei a panela já fria em cima da pia, e fui arrumar as coisas dela.
Quando volto para a sala, está a trelosinha na frente da tv, com a panela no chão, se lambuzando com o resto do brigadeiro!!! Ah, danada!!!! pelo menos mostrou que ela se sente à vontade MESMO na nossa casa!!!!
A receita escolhida eu tirei de um encarte que peguei há muitos e muitos anos atrás, publicado perto da Páscoa e que só tem receitas com chocolate Nestlé. Aqui está:
BOLO DE CHOCOLATE
Ingredientes:
  • meia xícara de chá de manteiga
  • 1 xícara e meia de chá de açúcar
  • 6 ovos
  • meia xícara de chá de leite
  • 1 xícara e meia de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de chocolate em pó
  • meia colher das de sopa de fermento em pó
  • manteiga e farinha de trigo para polvilhar uma forma redonda, de 25/26 cm
Modo de Fazer:

1. Ligue o forno, para pré-aquecer.

2. Coloque sua afilhada sentada numa cadeira, dê a ela um pincel culinário com manteiga, e deixe que ela unte a forma que será utilizada. Permita também que ela passe a farinha de trigo, e mele toda a bancada da pia...

3. Peneire o chocolate, a farinha de trigo e o fermento juntos.

4. Coloque a manteiga e o açúcar na batedeira, ligue-a, e deixe sua afilhada girando a tigela até obter um creme claro e fofo.

5. Junte as gemas uma a uma, deixando a afilhada girar a tigela após cada adição, até obter um creme homogêneo.

6. Adicione aos poucos o leite, intercalando com a farinha de trigo, o chocolate em pó e o fermento, e reserve.

7. Bata as claras em neve e junte-as à massa de chocolate, misturando delicadamente. Neste momento, a afilhada pode´ra, no máximo, olhar. E bem longe do fogão!

8. Coloque na forma untada, e leve para assar em forno médio pré-aquecido (180°C) por aproximadamente 30 minutos (no meu forno deu um pouco mais, mas isso é normal).

9. Deixe sua afilhada lamber a tigela da massa crua, se melecar todinha, lamber os braços sujos, e depois vá dar um banho nela, enquanto o bolo assa e o Marido não chega...


Para recheio e cobertura, fiz um brigadeiro mole com uma lata de leite condensado, uma colher de manteiga e 3 colheres de sopa de Nescau. Para enfeitar, aquelas bolinhas de flocos de arroz cobertos com chocolate.



Infelizmente não consegui tirar foto do bolo todo, mas ficou uma delícia! Mainha, voinha, Marido, todos aprovaram. E Duduca, claro, se sentiu A cozinheira, orgulhosíssima do bolo que ELA fez!!! Essa receita está super aprovada aqui em casa, vai virar a receita básica de bolo de chocolate pra mim.

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segunda-feira, agosto 13, 2007

Bruschetas II

Aqui está o texto que deveria estar no post abaixo, sobre as torradas metidas a finas...
O blogger não ajudou e, deste modo, achei melhor deixar só as fotos lá, e copiar o texto aqui, para evr se ele aparece em tamanho legível...
"Para mim, sempre foi torrada de alho.
Mas agora não é mais. Virou bruschetta de alho, manja? É que culinária/gastronomia está na moda, e nesse ambiente "féxion" torrada parece ser algo que não tem gosto de nada, sendo apenas um pedaço de pão assado e pronto - ah, se quem pensa isso provasse das torradas finiinhas, finiinhas, que minha avó Gracinha fazia, e vó Nira faz, salgadinhas de manteiga, quentinhas na hora do jantar...
Um momento off topic: eu desde criança (e até hoje) não gosto muito de café quentão, sempre tomo quando já está quase morno. Aí, agora falando de vó Nira, que felizmente está vivinha da silva, lembrei-me de que quando eu ia para a casa dela e tomava café à noite, ela colocava o café na xícara, e eu ia colocando de pouco em pouco no pires, para esfriar!!!! kkkkkkkkkkkk Aí, quando esfriava bem, eu colocava de volta na xícara, ele se misturava ao que ainda estava quente, e todo o conteúdo da xícara se tornava morno... Parece nojento, né? Até pode ser, mas era bom que só!!!
Voltando... Esta semana eu fiz bruschetas de berinjela empanada e de alho aqui em casa. A de alho eu sempre fazia com Mainha, imitando aquelas da Pizza H(u)t, e fica mesmo super parecida. É super simples, basta misturar uma medida de maionese (uma colher, por exemplo), duas de manteiga, alho à vontade (inovei desta vez e usei alho em flocos, ficou bem gostoso, mais suave), e uma pitadinha de sal.

Passe esta pasta no pão, de preferência uma fatia grossa de um bom pão italiano, mas já fiz muito em baguetes fatiadas (sem cortar até o fim), coloque queijo ralado a gosto (usei o que restava de gruyère aqui em casa), finalize com orégano (desta vez usei manjerona seca e gostei também), e forno bem quente, até o queijo derreter e, de preferência, dourar.
Para matar uma fome rápida em casa, serve também no pão de caixa/forma, ou mesmo no pao francês. Muito sabor, zero glamour.
Para fazer as de beringela, que ficam tal e qual as servidas no La Pasta Gialla, restaurante do Sérgio Arno que eu adoro de paixão, é só pegar a fatia grossa de pão italiano, colocar uma fina camada de molho de tomate (eu passo essa primeira camada fina para não empapar o pão e, assim, não precisar tostá-lo antes, poder tirar do saco e colocar no forno quente já com o recheio), fatias de beringela empanada, mais molho (com maior capricho, e de preferência de tomates beeem suculentos e vermelhinhos), queijo ralado grosso (gruyère de novo, no meu caso) e manjericão fresco. Como eu não tinha a erva fresca, fui usando a desidratada, mesmo.
Não sei de qual das duas eu gosto mais, mas posso garantir que essas bruschetas são algumas das comidas que mais me fazem feliz!!! "

domingo, agosto 12, 2007

Bruschetas, ou torradas metidas a chiques

A bruscheta de alho




A bruscheta de beringela empanada, que eu copiei do Sérgio Arno (eita pretensão!!!)

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quinta-feira, agosto 09, 2007

Torta de creme de tomate e queijo


Bem, eu preciso antes de qualquer coisa justificar o nome do prato...
Para variar, esta não é uma receita pronta, mas sim algo que saiu do meu particular "Fantástico Mundo de Bob", um lugar muito louco que existe dentro de minha cabeça.
Eu queria fazer uma torta, mas tava com preguiça de fazer aquelas massas normais, que além de trabalhosas exigem descanso na geladeira.
Socorri-me na queridíssima Fer, inspiração constante deste blog, e lembrei-me de uma massa de quiche de salmão que ela havia postado há um bom tempo. Mas receita boa é assim: você lê há um século, e na hora em que precisa é só fazer um esforcinho, que acaba se lembrando onde a viu. Então acabei fazendo a tal massa, mesmo, e não me arependi. O tom dela fica um charme, num tom terroso meio avermelhadozinho. E o sabor foi aprovadíssimo, como eu tinha certeza de que seria.
Para o recheio, a idéia era usar o que tava dando sopa na geladeira, mesmo. Fui juntando os ingredientes que achei que combinavam entre si, e o resultado foi uma torta bem úmida, baixinha, com pouca massa e pouco recheio.
Não tenho as medidas exatas, mas para fazer em casa é simples: basta ir agregando ingredientes harmônicos entre si, nas quantidades disponíveis ou em quantidades que formem um prato suficiente para o número de comensais. No meu caso, éramos dois, as always.
Comecei refogando cebola picadíssima no azeite, para dar aquela clareadinha e deixar subir aquele cheirinho mágico pela cozinha, aguçando todos os sentidos...
Em seguida acresci tomates beeem vermelhinhos em cubos, e dei mais uma mexidinha. Acertei sal e pimenta, e coloquei requeijão na mistura, aquele restinho de requeijão que tava lá no fundo do pote.
Mexe um pouco, experimenta, põe um pouco de manjerona seca (porque eu não tenho horta em casa, e nem sempre há ervas frescas na geladeira...) para não enjoar do orégano de sempre, e pronto.
Massa pronta (para saber como fazer, clique no link, logo acima), coloquei o recheio nela e cobri com muito, bastante queijo ralado na hora (no caso, foi emental).
Pimentas biquinho só para dar aquela frescurinha, e forno.
Pronto! Jantar fácil, rápido, e que aproveita bem o que ainda resta na geladeira...

Yakissoba



Domingo de sol aqui em casa, e resolvi que estava com vontade de comer comida chinesa. mais ainda: estava com vontade de fazer comida chinesa.


Hum, mas fazer o quê, exatamente? Algo simples, de preferência prato único, e que não me fizesse sujar taaantas panelas assim. Resolvido: yakissoba.
Começa agora o diálogo interno na minha cabeça:
Eu: Mas peraí, Márcia Maria... Você tem receita disso?
Eu também: Ops, tenho não...
Eu de novo: E agora? Como você vai fazer? Inventar yakissoba não deve ser tão fácil...
Eu mais uma vez: Ah, eu dou uma olhada na internet, e faço minhas adaptações de praxe. Deve ficar comível...
Eu final: Tudo bem, mas capricha, porque você chamou Mainha pra almoçar, Marido tá morrendo de fome, e se a comida não prestar você está ferrada, até porque não vai mais dar tempo de fazer outra coisa...
Fui então procurando receitas de yakissoba, e vi que elas são meio lineares, apresentando uma ou outra variação. Era tudo o que eu precisava saber, pois a partir daí fiz meu próprio Yakissoba, com os ingredientes que tinha em casa.
Os ingredientes que usei foram: meio quilo de carne (acho que era patinho, não tinha filé em casa), umas 2 ou 3 cenouras (que cozinhei levemente antes, deixando-as ainda crocantes), acelga (um pacote comprado no supermercado, já fatiadinho), 2 cebolas cortadas em pétalas, um pimentão amarelo e um pimentão verde (não tinha do vermelho em casa). Obviamente eu não tinha macarrão de yakissoba em casa, daí usei 5 pacotes de macarrão instantâneo (sabem qual é, né?), só que obviamente sem o pó. Cozinhei menos tempo, deixei ele al dente e pronto.
Para fazer, foi fácil. Cortei a carne em tirinhas e a temperei só com shoyu e um tico de alho.
Levei para fritar no óleo de gergelim (importado lá da Liberdade!), e deixei pegar uma cor doirada (chique trocar o U pelo I, como antigamente, né?).
Aí, acrescentei mais um pouco de óleo e coloquei na panela as cebolas e os pimentões. Mais shoyu nesta hora. Remexe daqui, remexe dali, e joguei lá a acelga e a cenoura levemente cozida.
Mais remexidos, e taquei lá o macarrão pré-cozido - bastantemente al dente, galera, senão empapa tudo!!!
Três segundinhos lá, e dissolvi uma colherinha de chá mais ou menos de maizena em um tico de água, misturei com mais shoyu, e coloquei na panela. Uma misturada a mais, e estava pronto. Só precisei jogar mais umas cebolinhas em rodelas que já tinha fatiado antes.
Coloquei na travessa e salpiquei gergelim do branco por cima.
Marido e Mãe elogiaram, eu matei minha vontade, e todos foram felizes para sempre... Quer dizer, quase!
Eu não gosto daquele molhinho agridoce rosa, então só faço quando me pedem. Já Marido e Mainha adoram aquele nojentex da barbie (pink!), mas esqueceram de pedir... Como eu não fiz, tiraram uns pontinhos na avaliação final do prato... Foi esquecimento mesmo, na próxima eu faço!
PS: Observaram o detalhe da travessa de antigamente? É pintada à mão, e foi da avó de meu Marido.

domingo, agosto 05, 2007

Taça de morangos


Temos aqui mais um exemplar de uma idéia que vi de um jeito e, na minha execção, mudei quase tudo..
Tava vendo "Naigela" dia desses, e ela fez uma sobremesa de morangos que usava como base um bolo de chcolate feito sanduíce, com recheio de geléia de amoras, frutas vermelhas ou algo do gênero... Erauma daqueles bolos quadrados, que ela cortava as fatias de 2 em 2, passava o recheio, e montava a base do troço lá.
Enfim, na minha cabeça ficou a idéia de algo que tivesse bolo na base, recheio à base de morangos e morangos em um toque de chocolate.
Aí, na preguiça de procurar um bolo tipo pão de ló, usei como base um que eu sabia ser prático, rápido e, acima de tudo gostoso. Fui lá na Casa da Dadivosa, e pela enésima vez fiz o Bolo das Amoras sem amoras...
Quando ele esfriou, cortei-o em fatias finas, e forrei a taça com ele. Por cima, os morangos cortados em metades.
Em cima, aquela papinha básica de sempre, que eu fiz usando uma lata de leite condensado, uma lata e mais uns 3 dedos da lata de leite, uma colher rasa de maizena e levando ao fogo até engrossar (o normal é também acrescer 3 gemas, mas meu clesterol já pede clemêmncia, e eu queria mesmo que ficasse mais ralinho).

Quando o creme esfriou, coloquei-o em cima dos morangos e, no topo de tudo, joguei chocolate meio amargo derretido misturado com creme de leite.
Pra ter sido uma doidice inspirada numa receita e que no fim das contas não teve nada a ver com a original, ficou do balacobaco!!! Aprovada, com louvor!
PS: no normal eu sou muuuito mais modesta, mas é que realmente as coisas têm funcionado bem em minha cozinha ultimamente...
PS2: eu sou mesmo fraca em fotos, né? :)

sábado, agosto 04, 2007

Pãozinho delícia




Este é o nome da receita, mas para mim não rolou, sabe?

É que o pão de queijo aqui de Recife, muito diferente do de Minas, é chamado na Bahia de pãozinho delícia. Como estou acostumada a ouvir os amigos baianos chamarem-no assim, e como este da foto não tem nada a ver com ele, pra mim esse que fiz não pode receber este nome.

Assim, rebatizando o dito cujo, passemos de agora em diante a chamá-lo de pão de lingüiça.

A fonte eu não posso precisar, visto que mainha tirou uma cópia de algum livro ou revista de uma amiga dela de trabalho, e me passou - infelizmente não veio com a capa. Mas no rodapé consta "Guia de Receitas", então é de alguma publicação que leva este nome.

Como não poderia deixar de ser, fiz altas modificações no original, mas o resultado muito nos agradou. A primeira delas foi que na receita se usa salame misturado à massa, e eu usei um refogado de lingüiça como recheio... Casou bem, pois ficou uma massa leve com um toque interno bem picante.

Vou passar a receita, e em seguida as minhas observações, certo?

(Começando as mudanças: fiz só meia receita, então fui dividindo tudo pela metade. É uma massa que rende bastante.)

- 45g de fermento biológico fresco

- 1 colher de sopa de sal

- 2 colheres de sopa de açúcar
- 1/2 xícara de chá de óleo

- 2 xícaras de chá de leite morno

- 2 xícaras de chá de salame picado

- 5 xícaras de chá de farinha de trigo

- 1 gema para pincelar

O modo de fazer do escritor: Em uma tigela, coloque o fermento, o sal, o açúcar e misture até ficar líquido. Acrescente o óleo, o leite morno, o salame e misture. Adicione a farinha aos poucos, amassando até desgrudar das mãos. Se necessário, acrescente mais farinha. Sove a massa e modele os pãezinhos. Pincele com a gema, coloque em uma assadeira um ao lado do outro, e deixe crescer por 20 minutos. Leve ao forno médio pré-aquecido, por 30 minutos ou até dourarem levemente.
Minha versão, completamente modificada, mas deveras saborosa (notaram que aqui eu não sou nada modesta, né???)
- 1 pacote de fermix
- 1 colher de café de sal
- 1 colher de açúcar
- menos de 1/2 xícara de óleo (acho que uns 2 dedos da xícara)
- 1 xícara de leite morno
- 1 ovo (por minha conta, não consta do original...)
- Inicialmente 5 xícaras de trigo, mas usei um pouco mais porque Recife é muito úmido, e como eu achei que não tinha da normal suficiente, usei um pouco da integral, que deixou o pão meio marronzinho mas não interferiu no sabor.
Para fazer, misturei tudo numa vasilha, e dei uma sovada de mentira, porque não fico meia hora apertando, mas sim apenas até a massa soltar das mãos... hehehehehehe
Quando ela estava no ponto, cobri com uma toalha de pano limpa, e coloquei no forno (desligado, claro!), para crescer. Aí, fui fazer o recheio...
Para ele, usei uma cebola pequena bem picadinha e uma colher de chá de alho picado (sem sal), refogados em um pouco de azeite. Quando estava aquele cheiro fantástico na casa, acrescentei a lingüiça moída (passei no meu processador, ficou parecendo moída naquelas máquinas de antigamente, ótima!).

Usei um pacote dessa lingüiça aqui, mas não sei como se chama...


Aí, deixei apurar um pouquinho, e coloquei uma pitada de cominho, uma rodadinha de pimenta do reino, um pouco de extrato de tomate e um pouco de água, só para cozer a danadinha.
Quando ficou cozida e mais sequinha, com um molhinho bem grosso e encorpado, desliguei o fogo. Eu deveria ter deixado esfriar, mas queria fazer logo o pão, então usei quente, mesmo! Isso não é nem um pouco aconselhável, hein? O ideal é sempre usar recheios frios.
Liguei o forno, para aquecer previamente.
Recheio pronto, peguei a massa, e metade dela eu abri com um rolo. Recheei com a lingüiça, enrolei e coloquei na assadeira, que já estava untada e enfarinhada.
Com a outra metade, peguei porções e fui colocando o recheio dentro, e por cima uma rodela de ovo cozido. Parece doidice, mas ficou tão bom, o pão suave, a lingüiça picante e o ovo mais neutro (dentro do possível).
Em dois pãezinhos eu coloquei gotinhas de chocolate, em vez de recheio salgado. Fantástico! Tô fazendo isso sempre que faço qualquer pão, e cada um fica melhor do que o outro, com aquele recheio de chocolate quente derretido saindo... Huuummmm...
Para finalizar com uma frescurinha, depois de pincelar a gema nos paes (eu a dissolvo em um pouco de azeite), coloquei em cima deles (cada pão uma cobertura, claro) semente de papoula, gergelim e orégano. Nos de chocolate, mais gotinhas.
Saldo da noite: muitos hummmsss, meus e de Marido.



A sobremesa - pão de chocolate

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quarta-feira, agosto 01, 2007

Lindos potes decorados




Juntam-se potes de vidro desocupados, a necessidade de depósitos para acondicionamento de elementos culinários, e uma mãe suuuper prendada, e o resultado é este: lindos, muito lindos, lindíssimos potes decorados e personalizados, que existem na minha cozinha e em nenhum outro lugar do mundo!!!
A história começa com os potes vazios dando sopa. Os da minha casa, e os da casa da sogra (literalmente).
Aí, no meio do caminho tem a casa de mainha, que hoje é dotada de um verdadeiro ateliê, com tintas, bicos, madeiras, conchas e o que mais se usar em artesanato, nas mais variadas formas... Lá tava, claro, mainha, que tem um faniquito danado quando não está produzindo nada artístico novo, ou seja, precisa sempre estar com a mão na massa, ou melhor, nas artes!!!
Pronto, o final vocês já identificaram: os potes de café, maiosese e geléia viraram lindos depósitos para abrigar temperos!!!
Em breve enfeitarão lindas prateleirinahs de vidro lá em casa, que encomendarei no sábado especialmente para temperos e afins...
aiaiai, é tão bom uma mãe prendada!!!

Close no laranjinha, que abriga pimentas brancas

Não vamos esquecer a bandejinha, que também foi ela quem fez, pra combinar com outra que eu já tinha em casa...