quinta-feira, novembro 30, 2006

Finalmente consegui postar algo por aqui. Essas últimas semanas têm sido uma correria sem fim. Minha filha teve escarlatina um tempo atrás e a doença deu um efeito rebote e ela estava com uma mega infecção na garganta, se não bastasse arrumei uma gripe que se apaixonou por mim e que veio com tudo que a gente tem direito. Desse jeito não há vontade de cozinhar que vença o desejo de ficar quietinha com uma xícara de chá.
No dia da minha volta as panelas estava calor e queria comer algo leve então a pedida foi um pappilote de camarão com mussseline de mandioca e uma bela salada verde. Só tenho foto do camarão, mas garanto que todo o resto ficou maravilhoso pois as pessoas acabaram com tudo mesmo.

A receita é super simples e fiz meio no olhômetro.

Para o pappilote:

- usei 1/2kg de camarão rosa médio (o camarão tem que ser médio ou grande)
- azeitonas pretas picadas (eu amo , mas sempre é opcional)
- 1 echalota bem picadinha
- manjericão fresco
- azeite ou manteiga
- 1 tomate picadinho sem sementes (não é necessário tirar a pele, pois ela não se soltará)
- 2 dentes de alho com casca
- vinho branco o quanto baste
- flor do sal (ou sal grosso moído)
- pimenta branca moída na hora
- 1 ou 2 pimentas dedo-de-moça sem sementes para quem gosta
- cheiro verde para finalizar
- papel alumínio

Lave os camarões e seque-os bens, tempere com a flor do sal e a pimenta moída, reserve. Abra o papel de alumínio na bancada para fazer os pappilotes (envelopes), no meu caso deram dois beeem recheados. Daí é bico regue com o azeite ( tem que ser extravirgem e muito bom)- se for usar manteiga corte em pedaços pequenos. Coloque os camarões, a echalota, a pimenta dedo-de-moça, o tomate, as azeitonas, o manjericão e regue com mais azeite. Feche o pacote deixando apenas um lado aberto daí você completa com o vinho branco, feche bem e coloque numa assadeira. Repita o processo com o outro pappilote e leve ao forno médio por aproximadamente 20 minutos. Eu costumo dar uma olhada aos 15 minutos, pois camarão borrachento não é legal. Depois é só arrumar no prato e servir, pra quem gosta regue com mais azeite e/ou molho de pimenta.

Musseline de Madioca
O prato é facílimo, dá uma canseira na hora da peneira, mas é até bom porque vamos perdendo as calorias do almoço e enquanto você faz isso aproveita e toma o vinho branco que usou no camarão. Na minha singela opinião a musseline é um purê metido a besta. Faça e valerá a pena, essa receita deve ficar ótima com carnes com molhos substanciosos.

1kg de mandioca cozida bem macia
100ml de creme de leite fresco
50g de manteiga
sal e pimenta moída na hora

Processe a mandioca cozida até virar um purê, depois passe pela peneira (essa é a parte chata). Depois é bico, coloque a mistura nujma panela, acrescente a manteiga e o creme de leite e tempere e é só isso! Se achar que não ficou muito cremoso pode colocar um pouco mais de manteiga.



terça-feira, novembro 28, 2006

Pão recheado

Essa receita ronda minha casa há uns 12 anos, e a maior lembrança dele se deve ao fato de que há 10 anos, quando eu e marido começamos a namorar, praticamente toda sexta mainha o preparava, para comermos à tardinha, depois das aulas pré-vestibular (pois é, como se vê, desde cedo que eu tentava pegar o marido pela barriga...)
Mesmo depois de tanto tempo, esse pão ainda é sucesso aqui em casa, especialmente por ser de fácil preparo e por poder permitir variações mil de recheios...
Uma receita dá para 2 pães médios, mas eu fiz um GG e um PP, sendo um sabor hot dog, e um de queijo com tomates secos.
A receita é super básica, e eu em regra a preparo no processador e não fico sovando muito, não. Na verdade, desta última vez eu até misturei na mão, e não sovei nem meia vez, apenas troquei a farinha de trigo normal pela que vem com fermento. Eu sei que não tá certo, mas é mais rápido, e garante o mesmo efeito...
Vamos ao que interessa, então.
PÃO RECHEADO
1 ovo
2 colheres de sopa de açúcar
100 grs de margarina ou manteiga
1 copo de leite morno
1 tablete de fermento biológico (eu uso um saquinho do fermento seco)
1 colher de chá de sal
600 grs de trigo, aproximadamente (como aqui é bem úmido, normalmente eu coloco um pouco mais, mas o conselho é ir colocando aos poucos)
Bem, o modo de fazer é igual a todo pão: se vc usar o fermento biológico em pedaços, faz aquela esponja com o açúcar. Se vc for usar o fermento de saquinho (eu uso fermix), pode fazer como eu: juntar tudo de vez, e ir acrescentando o trigo aos bocados...

Feito isso, a massa vai ficar bem elástica, e fácil de trabalhar. Se vc quizer braços firmes e torneados, sove a massa. Se não fizer questão disso, pule para o próximo passo, consistente em colocar a mssa no forno desligado, coberto com um pano seco e limpo, para que a massa possa lhe mostrar o que vem a ser o milgre do crescimento...

Uma meia hora, 20 minutos depois, divida a massa ao meio (ou em porções loucas, como eu fiz...), abra numa superfície lisa, limpa e enfarinhada, coloque o que desejar de recheio (apenas se certifique de que ele, qualquer que seja, esteja frio, sob pena de a massa desmanchar-se aos poucos em suas mãos...), enrole como rocambole e coloque em forma untada e enfarinhada.

Atenção: mesmo no forno, o bicho cresce que é uma festa!!!!

O pão de queijo e tomates secos sendo preparado...

Por cima eu pincelo gema + azeite, e polvilho orégano, mas pode ser queijo ralado ou o que mais a imaguinação permitir...

Meus recheios, desta vez, foram queijo prato ralado + tomates secos + presunto light num pão, e salsichinha em rodelas em outro (salsinha pebal, daquelas que vendem a granel, cozidas previamente, e depois refogadas em cebola e alho, colocando-se depois extrato de tomate e caldo de carne pronto - delícia...). No de hot dog poderia haver um milhinho, mas como marido veta qualquer sombra de milho em receitas, rolou só a salsicha, mesmo...

Os coitados prontos, fofos, deliciosos e devorados.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Eu que fiz


Saindo um pouco da viagem, tá na hora de mostrar que eu também cozinho, né, galera? Até pra justificar a minha estada neste bloguinho culinário...


Uma das coisas que fiz por estes dias é super simples, quase sem trabalho, mas tem um sabor que me encanta enormemente.


Como já disse por aqui, sou aficcionada por macaxeira, e estando de bobeira dia desses por aqui, peguei umas bichinhas já cozidas e plim! - resolvi fazer um escondidinho com as ditas-cujas.


A tal da mandioca é bem grudentinha, e nem sempre dá certo passá-la no processador. Foi o que me aconteceu dessa vez, o coitado não aguentou a viscosidade da macaxeira, e ficou só rodando, sem transformá-la em purê.


Mas eu sou brasileira, e não desisto nunca!!! Muni-me (isso tá certo???) de um garfo, e fui lá, amassando pedacinho por pedacinho, até resultar num creminho muito do bom.


Taquei o trem na panela, leitinho, manteiguinha e sal, mexe, remexe e mexe, e voilá!, tá pronto o purê, que será a basa do prato.


Em outra panela, refoguei a minha charque (ou carne seca, como falam alguns) em bastante cebola, e pronto, o rango já tava quase finalizado.


Daí, foi só colocar metade do purê num refratário, o recheio, a outra metade do purê e, para finalizar, um mooonte de queijo ralado por cima.


Mas peraí, num foi aquele queijo parmesão italianão, não!!! Como é um prato regionalíssimo, o eleito foi o legítimo queijo de coalho, ralado grosseiramente com todo o carinho e jogado em cima do escondidinho.


E priu!!! Forno quentinho pré-aquecido, e o jantar da casa estava garantido - e um acompanhamentozinho básico pro almoço do day after também, que ninguém é de ferro!!!



Depois de pronto.

Camarão


Como vocês bem sabem, aqui no Nordeste camarão não é um artigo de luxo quanto aí no sul/sudeste. Na verdade, dependendo de onde se coma, é um prato com preço bastante convidativo...

É o caso de um lugar que amo aqui em Recife, o Bar do Guaiamum Gigante.

A especialidade da casa é o crustáceo que dá nome à casa, mas tem tudo quanto é fruto do mar preparado de uma maneira fantástica.

Abre parênteses: para quem não conhece, o guaiamum é parecido com o caranguejo, só que um pouco menor, meio roxinho e sem aqueles pelos que o caranguejo tem. Fecha parênteses.

Fomos lá numa segunda, e comemos casquinho de caranguejo, camarão na manteiga e alho (mais suave que o óleo) e filé de agulha frito. Hummmm...

Só pra vocês terem idéia, esse prato de camarão da foto, que serve como aperitivo para 4 pessoas numa ótima, custou a fortuna de R$ 8,90, por ser uma segunda-feira!!! Dá para acreditar??? Esse preço é válido até a quarta, e a qualidade da comida aliada a preços ótimos e um serviço rápido e cordial dos garçons, garantem um local agradabilíssimo, e um pequeno incoveniente que é possuir, quase sempre, filinhas nada desejáveis na frente do lugar... Mas compensa, vale a pena esperar!!!


Turismo virtual

Continuando a saga de mostrar lugares aqui de Pernambuco por que passei na última semana (eu não tinha contado que seria uma saga? Não? Pois vai ser!), prosseguiremos expondo mais fotinhas e comentários.


Embora aqui, nesta época, a temperatura chegue a uns 35 graus, mais ou menos, uma das guloseimas mais apreciadas na praia pelo povo dessas bandas é, pasmem, o tal do caldinho. Em especial o de feijão, que vem acompanhado de azeitona, bacon, milho e ovo de codorna, tudo pela módica quantia de R$ 1,50. Há também outras opções, como camarão e peixe, a meu ver um pouco menos pesados.


A grande questão é só saber como se pode achar bom tomar um caldinho super forte e igualmente quente, com todo aquele sol batendo no "quengo" (tecla sap = cabeça)... Só sei que marido, como 90% dos que frequentam a praia, adoura!





Ainda no capítulo praias, como sou bairrista assumida (minha cidade e meu estado têm vááários defeitos, mas só quem pode falar sou eu, e se é para falar bem para quem não é daqui eu sou a primeira da lista...), não posso deixar de mencionar que Porto de Galinhas foi eleita a melhor praia do país, pela revista Viagem e Turismo. Eu nem sabia, vi quando comprei a revista, ao buscar os amigos no aeroporto.


Depois de passar tempos sem ir a Porto, aproveitamos o ensejo do day use incluso na programação do evento, e reservamos um hotel para esticarmos, e ficar também no domingo por lá.


Nooossa, o que é aquilo? Eu não me lembrava de que era tão lindo, sério mesmo!!! Também, pudera. Dêem só uma olhada:






Tem como resistir??? E as piscinas naturais são só um dos atrativos de lá, há ainda um mangue, que é típico daqui e não se vê em todo canto, há o pontal, com o encontro do rio com o mar, devidamente equipado com mesas e cadeiras literalmente dentro d´água, tem Muro Alto, onde ficam os resorts chiquetosésimos e com preços compatíveis com tanto luxo e glamour, tem restaurantes bacaninhas e tem a vista linda do mar, que ppor si só já justifica a visita.


Para quem quiser aparecer por essas bandas, informo que há vários hotéis e pousadas de todas as faixaas de preço, começando os "habitáveis" na faixa dos R$ 80,00 por casal, com café da manhã, a uma quadra do mar!!! (Preço para esta época, no verão aumenta)






Sim, mas Pernambuco não é só praia, é também cultura!!! E para dar só uma idéia do tanto que há por aqui, vou citar a Casa da Cultura e o Instituto Ricardo Brennand.


A Casa da Cultura é um prédio onde funcionou uma Casa de Detenção, e que foi reformulada para virar um centro de arte popular. O que eram celas, hoje virou lojinhas excelentes, onde se pode achar tudo referente à cultura local: renda renascença, literatura de cordel, milhares de peninhos bordados, cangas, esculturas, cachaças, doces, tudo, tudo, tudo o que se puder imaginar e mais um pouco!!!!


É um lugar para se ir com muuuita calma, no mínimo uma tarde, pois é tudo lindo e o dinheiro, eu garanto, nunca será suficiente para comprar tudo o que gostamos por lá...







Ainda no quesito cultura, foi inaugurado há uns 3 anos, creio eu, um espaço magnífico por aqui, o Instituto Ricardo Brennand.


Trata-se de uma família muito tradicional daqui, que sempre foi muito ligada à arte e sempre teve muitas coleções.


Assim, o homem que dá nome ao espaço cultural resolveu criar um castelo, literalmente, apenas para expor as obras de arte e coleções de armas brancas e esculturas.





É simplesmente, absolutamente, M-A-G-N-Í-F-I-C-O!!!


Cara, só pela entrada imponente já dá para ver que o troço é bom, né? E lá dentro a gente vê, praticamente tudo em original, coleções e mais coleções de facas, espadas, tapetes, armaduras, telas... tem até cintos de castidade, acreditem!!!


Aliás, vocês já viram um cinto de castidade de verdade? Jisuis, num sei como é que se podia usar aquilo!!!! ´Pressionante...


Tem ainda a parte das telas, em que há telas de Albert Eckout, um pintor famoso que retratou PE na época da invasão dos holandeses e tals... Há quadros originais dele, literalmente produzidos há séculos.


Enfim, depois de tanto blá-blá-blá, acho que tá bom de falar daqui, né?


Bora voltar pra comilança?

terça-feira, novembro 21, 2006

Itamaracá

Eu sei que este blog é sobre culinária e assuntos afins, mas vocês sabem que eu falo mais que o homem da cobra, logo, darei uma leve ignorada na "natureza jurídica" do blog, e vou contar pra vocês coisas sobre essa minha semaninha de férias um pouco mais amplas do que a área de minha cozinha...


Então, um dos casais que se hospedou lá em casa (eram 2 casais) era mineiro, portanto não viam praia há um bom tempo...
Para eles já entrarem no clima de Pernambuco, no domingo a gente os levou para Iatamaracá, que é uma ilha de Pernambuco, ligada ao estado por uma ponte. Há uns 15 anos, Itamaracá era badaladíssima, chiquérrima, tal e qual Porto de Galinhas é hoje. Mas como a única via de acesso era e ainda é essa tal ponte, com uma única via de ida e uma de volta, nas voltas de feriados sempre se formava aquele meeega engarrafamento. Isso, aliado à falta de investimentos em infra-estrutura, fez com que os veranistas gradualmente se afastassem da Ilha.
Hoje, porém, o povo está gostando novamente de lá. A praia, como as demais do nosso estado, é linda demais, quentíssima, e com piscinas naturais em muito de sua extensão. Há ainda uma ilhota próxima, chamada de Coroa do Avião, onde é desenvolvido um projeto de estudo de aves migratórias, e para onde se vai naquelas canoas, barquinhos a vela, quando a maré está baixinha, para tomar aquela cerveja, uma aguinha de coco e comer uma maravilhosa agulhinha frita... Hum...
Enfim, hoje a praia está se valorizando novamente, e meus pais têm uma casa lá. Temos ido sempre, e aproveitamos a oportunidade para levar os "mineirim" lá tb. Maue pais adoraram, e as visitas mais ainda! Se eu já gosto de frescurinhas para receber, mainha é mil vezes mais caprichosa...
Lá, fomos ao Projeto Tamar/Ibama, que cuida da preservação dos peixes-boi marinhos. É muito fofo, e se você está um pouco acima do peso, minha cara, rola uma identificação total com os bichinhos!!! Antes que me perguntem, sim, foi o meu caso...
Peixes-boi irmãos
Olha eles aqui de novo!
Lá em Itamaracá também há o Forte Orange. Foi construído em 1631, na época da invasão holandesa a Pernambuco, e após passar por um processo de restauração há poucos anos, hoje encontra-se aberto à visitação. Lá encontramos alguns vestígios arqueológicos, e como parece que lá já funcionou uma prisão para frades, há essa imagem, lá:
Tem canhões também, ainda da época do século XVII
De lá avistamos a Coroa do Avião, no meio do oceano, e do outro lado do mar pode-se ver as prais de Nova Cruz e Maria Farinha. Ah, ele está na wikipédia, hein, people? Chique...
A Ilha de Itamaracá é uma excelente opção de programa turístico aqui em Pernambuco, por ser pertinho de Recife (apenas 40 minutos de carro), possuir belas paisagens naturais e ser um passeio de certa forma baratex.
A Coroa do Avião, vista do alto do Forte Orange
Lá em Itamaracá, como eu já disse, tem também a casa de mainha, por onde sempre passa um cara que vende japonês. O quê? Você não sabe o que é japonês???? É um doce bem doce, mais doce que o doce de batata doce, que tem os sabores de goiaba, amendoim e coco. Eu só gosto do de coco, mesmo.
Pelo que posso decifrar do sabor, ele é como se fosse o coco jogado numa calda de açúcar. De aparência lembra uma cocada, mas é muuuuito mais doce, mais molengão e mais escurinho, também. Só sei que de todos que estavam lá em casa, só quem aguenta comer o tal do japonês sou eu... Mas me diga mesmo: não dá água na boca só de olhar???
Maiores informações sobre a ilha e seus atrativos, vocês encontram em:
http://www.viagensmaneiras.com/viagens/itamaraca.htm (informações turísticas/Itamaracá)

TÔ VOLTANDO...

Bem, bem, bem, depois de alguns dias sumida do mapa (pelo menos deste mapa...), aqui estou de volta.

Com os amigos em casa eu relaxei muuuito, mas também deu pra cansar um bocadinho, pois a cada dia era um passeio diferente, um lugar novo a conhecer. Sem contar que, pelo menos no papel, eles vieram aqui para participar de um congresso, então também precisávamos aparecer nas palestras e - que chato - participar das festas que rolavam todas as noites. Enfim...

Foram vários programas, bons restaurantes, algumas fotinhas praqui e distânica da cozinha!!! Era um tal de almoçar e jantar fora todo dia, que nem conto...

Mas podem deixar, que tenho alguns registros e, nos lugares em que não tirei foto (às vezes o vinho era mais forte...) eu colocarei os sites aqui.

No fim das contas, fizemos muitos passeios turísticos que eu morando aqui nem me lembrava como era... Rolou de irmos para a casa de mainha em Itamaracá, e aproveitarmos para ver o Projeto Peixe Boi do Tamar/Ibama e o Forte Orange (fotos em breve). Como mainha, boa nordestina e farreira que é, adoura recebeer e receber bem, ofereceu-nos um mega churrasco, com direito a carnes, frango, peixe na brasa e, de quebra, ainda compramos uns carangueijos (os amigos de MG não conheciam).

Para começar bem o retorno por aqui, vou lhes mostrar como ficou, no final, aquele bolo que postei lá embaixo, que foi degustado e elogiado por todos no domingo passado.


Antes de mesclar...



...e depois de pronto!!!

sexta-feira, novembro 17, 2006

JAZZ


Terça foi véspera de feriado e dia de show de jazz. Como não teria tempo de preparar nada para o jantar e assisti a primeira sessão do show acabei não comendo nada, a não ser uns petiscos no Bourbon.
Daí que ao chegar em casa, o delivery de pizza também tinha fechado há 15 minutos e, de repente: EUREKA!
Farei uma pasta de atum. Pasta de atum é como molho de tomate cada um tem a sua receita e ao invés de fazer a minha resolvi experimentar a da FER, sucesso total! Ficou pronta rapidinho, ficou deliciosa, refrescante e crocante , além de leve e, o mais importante: aplacou o gigante que habitava meu estômago.
Atum à moda da FER
1 lata de atum de excelente qualidade (de preferência conservado em água)
1/2 maçã descascada e ralada
1 talo de salsão em fatias finíssimas
1 picles de pepino em cubinhos (usei dois, pois eram pequenos)
1 colher de sopa de maionese (fiz a caseira, pois não tinha maionese em casa)
sal e pimenta a gosto
suco de 1/2 limão

Desfie o atum, misture a maçã e regue com o suco de limão. Junte os outros ingredientes e leve à geladeira. Coma sorrindo com fatias de torradas de pão integral, com pão fresco ou como preferir.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Batata

Como já escrevi por aqui em casa é complicado fazer arroz, então as vedetes como acompanhamento sempre são as verduras e legumes e, obviamente, a batata. A batata é campeã de audiência. Essa receita é facílima e saborosissíma.

Batatas Gratinadas ( 6 porções)
1kg de batatas
500ml de leite
250 ml de creme de leite
sal a gosto
pimenta branca moída a gosto
noz moscada a gosto
1 dente de alho picado
1 talo de alho porró picado
2 colheres de sopa de azeite de oliva
queijo parmesão q.b.
caldo de frango q.b.

Modo de preparo

Descascar e fatiar as batatas em chips (quanto menos pressão fizer mais finas vão ficar). Não lavar. Numa panela colocar as batatas, o leite, o creme de leite, o sal, a pimenta, a noz moscada e o alho. Levar ao fogo e cozer até que fiquem al dente. Escorrer as batatas. Refogar o alho porró no azeite de oliva.
Montar utilizando aros de 6cm. Coloque camadas de batatas até um pouco abaixo da borda, salpique alho porró e cubra com parmesão.
Disponha numa assadeira e coloque um pouco de caldo de frango no fundo. Leve ao forno para assar até dourar.



OBS.: Se não tiver um aro não se apoquente use um refratário e corte em charmosos quadrados. A foto está péssima, mas as batatas estavam deliciosas e isso é o que realmente importa.

Passada rápida

Olares, pessoas!!!
Tô aqui dando uma passada suuuper rápida, só para dizer que estou viva, me divertindo horrores, e que semana que vem trarei fotos de lugares e restaurantres bacanas frequentados por esses dias.
Me aguardem...
Beijos!

terça-feira, novembro 14, 2006

Livros

Sou apaixonada por livros e revistas de culinária. Atualmente tenho lido bastante as receitas destes dois livros aqui.

A Jill Dupleix é uma australiana com um talento bárbaro para receitas simples e sofisticadas. Os dois livros eu comprei de um sebo nos Estados Unidos.
Também tenho tido bastante vontade de usar este aqui, mas como o tempo não anda contribuindo muito as saladas (como prato principal) vão esperar um pouquinho mais.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Ausência

Prezados,

a partir de amanhã eu estarei com visitas em casa - 4 pessoas, dois casais, e estarei deveras atarefada ciceroneando meus queridos hóspedes.

Tratam-se de amigos que conhecemos quando moramos em Brasília, e como haverá um congresso da carreira deles aqui em Recife, juntamos o útil ao agradável, e eles vêm para o evento (cof, cof, cof) e para fazermos um grande reencontro da tchurminha.

Então, se por acaso eu me ausentar um pouquinho daqui, não reparem, mas é que estarei de anfitriã (e farrista), e isso provavelmente me tirará na net por essa semaninha.

Porém, espero fazer muitas comidinhas boas para eles, e visitar muitos restaurantes legais, e aí prometo colocar tudo aqui, after.

Não fujam, continuem com as partners, e não me abandonem!!!

Torta


Como explicarei melhor a seguir, amanhã receberi visitas em casa, e como haverá um churrascão na praia domingo para recepcioná-los, resolvi fazer uma sobremesa para meus amigos.
O escolhido foi (outro???) um rocambole, mas desta vez penso em fazer a massa de chocolate, com recheio de baba de moça, ou massa branca, com recheio de doce de leite. Quero menos chocolate, pois já temos o browniezinho aqui em casa, e queria algo mais diferente, também.
Aí, folheando o velho livro de receitas com Leite Moça que já mencionei aqui, lembrei de uma torta que já fiz pra mainha, num dia das mães, que ela amou, e aí decidi que vou cobrir meu rocambolinho do mesmo jeito.
É com aquele merengue clássico, mesclado com calda de chocolate, e fica sempre um charme. A foto aí em cima é a que consta no livro.
Espero que o povo gosto, né?

É tetra!

Há exatamente um mês (descobri isso agora, qdo fui procurar a data de publicação da receita), a Dadivosa nos brindou com a receita de um bolinho de chocolate tipo brownie, super simples de fazer e com uma cara deliciosa.


Fia a primeira vez no mesmo dia, e, desde então, já repeti a recieta simplesmente 4, quatro, Q-U-A-T-R-O vezes!!!!! Parece exagero, eu sei, mas é que o marido ama tudo com chocolate E adora bolos de qualquer espécie, mainha também achou a iguaria gostosíssima, e eu, affff... nem comento!!!
Então, para variar só um pouquinho, hoje resolvi fazê-lo novamente, só pra não perder o costume. Mas olhem só, e vejam se dá pra resistir:
Tudo bem que eu não sou nem um pocuo prendada com fotos, mas mesmo com essa imagem tosca dá pra ver que o bichinho é bom, né?
Então, menina, corre lá na Dadi e pega a receita você também!
Sucesso certo, eu agarântchio!!!!!

Aura na cozinha

Adorei a explicação para o nome do blog. O nome é ótimo. Eu tenho dificuldades para falar, mas é phyno! hehe.

Eu comprei mês passado o Walita Mixer (veja imagem)com o nosso querido e amado cartão de crédito "Aura". O cartão de crédito Aura, reúne algumas lojas como Ponto Frio, Casa e Vídeo (acho que só tem no Rio), etc. O etc, é que me esqueci quais outras são. Olha, pobre agora tem vez. Compramos em 12 vezes sem juros esse Mixer, mais umas coisas pra casa nova.

O mixer (aquela parte longa, esqueci o nome) me ajudou na hora de fazer um suco de mamão de manhã, que dá uma preguiça. Só não posso abusar do mamão, que me dá enxaqueca. O quê? É...enfim.

Além do suco, fiz um molho "funcional" e "revitalizante" para o macarrão. Tempero do molho: alho, gengibre, pimenta do reino e orégano moídos. O molho: bati o tomate (1 unid) com água do filtro e sal, muito fácil. Ah, e o queijo, eu também ralei no mixer. Tudo na peça que é similar a um pote.

Me senti muito poderosa na cozinha. Parecia que eu sabia mesmo o que fazia.

Tive alguns porblemas intestinais e ... voltei ao livro do João Curvo, onde tem uma receita ótima de geléia de damasco e ameixa. Cozinhar 150gr de damasco e 150gr de ameixa, 3 cravos e 10 cm de canela em pau (ui!) com 4 xícaras d´água por 25 minutos. Depois é só retirar os cravos e a canela, jogar no mixer (na parte do "pote") e bater até misturar tudo. Fica perfeito. Pela manhã é ótimo.

Comprei aqueles medidores de plástico no 1,99, claro. O de colher é verde limão e o de xícara é amarelo gema:luxo!


Dica de Pão: alguém sabe me dizer o que faço para não queimar o pão de aipim? É que ele por ser sem glúten, vem congelado e temos de esquentar. Eu esquento naquelas sanduicheiras antigas que vira de um lado para o outro no fogão. Será que deixo o pão fora do congelador um pouco? Indagações pertinentes...É horrível um pão ficar pronto e o outro não. Deve ser porque ao invés de comprar uma torradeira, comprei um dvd player(depois de 300 anos lançado)... Cartão Aura é fogo.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Algumas pessoas que lêem o blog me pergutaram o que significa "fouet, roux & demi glace", pois bem após um longo hiato finalmente consigo esclarecer a dúvida.

O Fouet é o que aqui chamamos de batedor e para mim tem mil e uma utilidades. Muitas pessoas o usam basicamente para bater claras ou para incorporá-las a uma massa eu o utilizo sempre, às vezes nem uso a colher de pau (utensílio indispensável). O fouet é perfeito para emulsificação de molhos e mistura de ingredientes.


O Roux nada mais é que uma mistura de farinha de trigo e manteiga, em partes iguais, que é levada ao fogo para cozinhar e que serve para engrossar molhos e cremes. O roux pode ser claro ou escuro dependendo do tempo que deixamos a mistura no fogo.

O Demi-Glace é um molho que deriva de outro molho e é um clássico da culinária. É é obtido pela redução de partes iguais do molho espanhol e de um fundo de carne escuro até 1/4 do seu volume original. Ou seja: leve ao fogo 1 litro de molho espanhol com 1 litro de fundo escuro de carne. Deixe ferver e evaporar, até que restem 500 ml de molho na panela. Está pronto seu demi-glace, que deverá e ter sabor rico, aroma "assado/defumado" , cor marrom escuro intenso e textura encorpada.
Como tanto o molho espanhol como o fundo escuro bovino são clássicos da culinária, você encontrará facilmente as receitas.

Fonte: Wilma Kovesi.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Bolo pronto



Para quem cozinha por prazer, falar em bolo de caixinha é quase uma heresia.

Eu também achava isso, mas hoje em dia me rendi, e tenho sempre em casa, para eventualidades, uma caixinha dessas à mão.

Sempre compro o de sabor "Festa", que na verdade não é um sabor. Pelo que entendi, isso quer dizer que ele é para ser feito para uma festa... Muito complexo, mas tudo bem.

Acho ele bom pq as variações são inúmeras: dá para fazer mesclado (é só deixar uma parte da massa reservada e acrescentar chocolate em pó, e daí marmorizar o bolo), de chocolate (acrescentando-o em pó), da fruta de sua preferência (trocando o leite por suco), tipo formigueiro (colocando chocolate granulado ou em gotas)...

Enfim, ele é um verdadeiro curinga na cozinha! Minhas marcas preferidas são a Dona Benta e a Sol, pois ficam menos artificiais.

O único conselho que eu dou é para que nunca comprem a mistura pronta sabor chocolate. Eu, pelo menos, achei todas muito péssimas!!! É mil vezes melhor comprar o "festa" e acrescentar chocolate em pó.

Bem, pelo menos eu acho...

Macaxeira

Estou até agora me recuperando de meu almoço...

Não foi nada demais, pelo contrário! Tinha arroz, feijão, carne assada com cebolas, farofa e verduras (não pra mim, é claro...).

Mas o que me fez encher a pança foram uns pedaços de macaxeira, que haviam sobrado do jantar de ontem, e hoje lembrei de esquentar.

Pronto. Quem disse que eu almocei direito? Só comi macaxeira e carne, nada mais!!! E olhe que nem era escondidinho, nem nada. Mas é que a macaxeira tava tão molinha... Tava papinha, como a gente diz por aqui.

Ela já é uma das coisas que mais amo comer, em todas as versões, tão molinha assim, então...

Tô até agora fazendo a digestão...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Morangos


Última aquisição aqui em casa: 10 jogos americanos de prrrástico, recheaaados de moranguinhos.
Simplesinhos, mas achei ótimo pro nosso dia a dia.
Valor por unidade: R$ 1,70.
Porque nem sempre o que é bonitinho, alegrinho e charmosinho tem que custar os olhos de nossa (limpa, tonificada e hidratada) cara...

Quem vê cara...

Todos conhecem esse ditado, e hoje, ao finalizar um bolo que inventei de fazer, foi só isso o que me veio à cabeça.

É que o tal ficou tãããão feio... Olhando, não tem quem coma!!!
Mas como diz o dito popular acima, por dentro, no coração, ele ficou simplesmente delicioso. Hummmm...
A receita veio de um livro que já mencionei aqui, o mesmo que tem a receita do bolo de fubá.
A massa é como um pão-de-ló, mas colocamos numa forma bem grande, e daí fazemos como um rocambole. A questão é essa. Eles mandam colocar numa forma de 30 X 40 cm, mas a massa fica bem fofinha, então dá uma certa dificuldade para enrolar. Foi por isso que o meu ficou tão feiosinho: ficou muito fofo, quebrou e foi difícil de enrolar.
Segue a receita:
4 ovos
1 xícara de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de chá de leite quente
Primeiro, você unta uma forma retangular, de 30 X 40 cm ou pouco maior, se quiser que fique mais fininho (sugestão minha). Coloque papel manteiga, e unte também o papel - ele vai fazer o bolo sair mais fácil, e não grudar - mas, se grudar, vc vai passando a faca bem rente ao papel.
Bata as claras em neve. Em seguida, junte as gemas, uma a uma, e o açúcar, batendo sempre.
Adicione o leite quente e bata mais um pouco.
Quando a massa estiver bem fofinha, peneire por cima a farinha misturada ao fermento, e páre de usar a batedeira, usando um fouet e mexendo bem delicadamente.
Leve ao forno pré-aquecido, e em mais ou menos 25/30 minutos ele estará pronto - confira fazendo o teste do palito.
Para o recheio, fiz um creme de chocolate MM´s, inventado na hora: 1 lata e meia de leite condensado, mais ou menos 1 lata de leite de vaca, umas 3 ou 4 colheres de sopa de chocolate dos padres e 1 colher de sopa manteiga. Como tava demorando a engrossar, coloquei uma colher de chá de maizena, dissolvida em um dedo de leite, e aí o creme virou uma papinha, mas não tão durinha.
Seguem fotos de meio feiosinho, mas delicioso:
Antes...

... e después - tava boommmmm.....

quinta-feira, novembro 02, 2006

Macarrones!


Uma coisa que eu amo de peixão é o tal do macarrão cabelo de anjo. Amo muito mesmo!!!
Dia desses, munida de uma vontade de comer macarrão, peguei 2 ninhos do fidelini, cozinhei o tempo de piscar os olhos, para ficar al dente, e comi purinho, apenas com manteiga e muito, muito queijo ralado na hora!!!
Bem, como eu já disse por aqui, comida natural não é MESMO a minha praia!!!

Panquecas americanas


Tava passeando pelos blogs amigos essa semana, e uma receita em especial me chamou a atenção: as panquecas com molho toffee da Valentina (vide receita no link).
Duas coisas me fizeram querer experimentar a iguaria: primeiro, porque eu nunca havia comido as tais panquecas americanas, mais fofinhas. Nem mesmo quando fui aos EUA!!!
Segundo, porque eu aaamo tudo o que é feito com caramelo, toffee, etc. Acho que aquele bombom de mesmo nome é o segundo em minha lista de preferência - perde apenas pro 7 belo.
Enfim, ontem à noite, munida de uma crise de rabugentice das minhas lombrigas - ou elas comiam algo doce, ou me matavam - acabei tomando coragem e fazendo a receita.
MAS....
Como eu não tinha o açúcar mascavo em casa, não fiz o molhinho. Sim, eu queria o tal molho, mas quem ia me fazer sair de casa na véspera de um feriado, mudar de roupa, pegar o carro, ir ao mercado e gastar 8,00 só para ter um quilo de açúcar mascavo - que aliás só iria ser usado nesta receita, pelo menos a princípio??? Eu que não ia! E não fui...
Aí, fiz uma calda básica de chocolate, consistente em leite, açúcar, chocolate em pó e manteiga, no fogo até dar o ponto desejado, e pimba - ficou ótima!
Quanto às panquecas... Para ser minha primeira vez, também achei que ficaram muito gostosas, hein? Porém, só pra variar um pouquinho, mudei algumas coisas na receita. (Eu já contei que adouro mudar coisas em receitas alheias, né? então...)
Para começar, eu também não tinha maçãs verdes em casa, o que me fez excluí-las da receita...
Como fiquei com medo de a receita não funcionar, acabei fazendo só meia receita, mas nada deu errado, não.
Well, eu também coloquei um pouco mais de fermento, pois achei que a primeira não estava fofa o suficiente - e a verdade é que as próximas ficaram bem mais aeradas, realmente.
Por fim, como eu já disse que queria comer doce, mas doooce de verdade, então coloquei mais uma colherzinha de açúcar na massa e, mesmo adorando a caldinha de chocolate, resolvi comer minhas panquequinhas com leite condensado!!!!
kkkkkkkkkkkkkkk
Isso é o que eu chamo de mudar MESMO uma receita!!! É praticamente a versão transgênica da panqueca da Valentina, mas o que vale é que saciou meu desejo de doce, ficou gostoso e, como bônus, marido também amou as ditas cujas!!!!

quarta-feira, novembro 01, 2006

Estou afastada do blog em função do volume de trabalho. Não que minha parceira não trabalhe também (HAHAHA), aliás, temos a mesma profissão. Meu maior problema no final do ano é conciliar as vontades dos clientes com o calendário do forum. Fim de ano é uma loucura, é um tal de todo mundo querendo se separar ou regularizar a situação com o/a compnheira que nem conto pra vocês. Por isso ando totalmente offline.
Pra não dizer que não andei cozinhando fiz duas receitas da Valentina (as fotos são do blog dela pois estava sem câmera na hora) a outra receita testada foi um acompanhamento interessante purê de beringela que ninguém botou muita fé e ficou delicioso.
Vamos aos pratos:
Salada de Folhas e Mozzarella Empanada, receita deliciosa e refrescante e em casa eu comi como prato único num almoço tardio. O que fiz de diferente foi empanar as mozzarellas em uma mistura de metade de farinha de rosca e metade de polenta italiana - que dá uma crocância sensacional-, também não usei anchovas porque não tinha na despensa e estava com preguiça de sair; acabei usando um punhado de alcaparras no molho e ficou tudo delicioso.
Outa receita que fiz foram as Barquetas de Batatas Recheadas de Forno essa receita foi unanimidade e como bem disse a Valentina o duro foi resistir e não acabar com o recheio todo antes de rechear as batatas. Fiz a receita reduzida com 4 batatas médias.

"Para umas 8 batatas médias:

Manteiga – usei no olhômetro

Alho porró – 2 grandes

1 dente de alho bem gordinho picadinho

Cebolinha picadinha – umas 4

Creme de leite

Requeijão/cream cheese

Mostarda Dijon ou em grão

Queijo ralado – cheddar, parmesão..


Pré-aqueça o forno – 180oC.


Lave bem as batatas com casca e tudo, faça furos com o garfo e leve ao forno por aproximadamente uma hora.
Enquanto as batatas estão assando lave e corte o alho porró em rodelas bem finas. Ponha uma panela no fogo, derreta manteiga e refogue o alho porró. Quando ele estiver começando a amaciar jogue o alho e cebolinha e mexa mais por uns 2 minutos. Tempere.e reserve.
Quando as batatas estiverem macias (porém firmes), retire-as do forno. Corte-as ao meio, pegue uma tigela e raspe o recheio com um garfo jogando tudo na tigela – raspe sem fazer furo na casca da batata. Você tem que mantê-las intactas. Pegue o recheio das batatas e amasse bem com um garfo. Acrescente manteiga e vá amassando mais. Ponha um pouco de requeijão para que a batata vá ficando macia porém não demais pois você ainda vai colocar creme de leite. Deixo as medidas à disposição pois não medi as minhas, fui só observando a consistência.. Coloque a mostarda e amasse mais. Você vai se surpreender com o toque que a mostarda vai dar. Você pode misturar um pouco do queijo ralado com a batata – prefiro jogar o meu por cima. Prove e ajuste o sal se achar necessário. Preencha as cascas com esta mistura. Gosto de colocar um pouco com a colher e uso as mãos para empurrar bem o recheio – você lavando as mãos antes não tem o menor problema. Salpique com o queijo por cima e leve ao forno para derreter o queijo. Cuidado para não acabar com o recheio antes de terminar de rechear as batatas."


O Purê de Beringela foi uma grata surpresa. Eu tinha uma beringela e meia dando sopa na geladeira e procurando uma receita para acompanhar um peixe grelhado acabei encontrando essa aí facílima de fazer.
Descasque as beringelas e corte-as em cubos. Leve para cozinhar no vapor. Quando estiverem cozidas amasse-as com um garfo.
Numa frigideira coloque um pouco de azeite extravirgem ou manteiga e refogue um talo de alho porró cortado em rodelas, assim que murcharem um pouco coloque as beringelas, deixe apurar o sabor e junte duas colheres de sopa de cream cheese, misture bem, acerte o tempero - no meu caso só sal e pimenta do reíno moída na hora.
Depois bata no liquidificador ou no mixer e finito.