Omelete no café da manhã
Quando eu digo que estou tentando comer mais vegetais, eu estou meeesmo!!! Tudo bem, não é aquela profusão de folhas verdes no meu prato, nem é todo dia, mas aos pouquinhos estou me habituando.
Esta receita não tem um nome próprio. Veio parar nas nossas mãos há uns 15 anos, eu acho, e nem lembro mais quem foi que a passou para a minha mãe... So sei que virou um clássico na família, presente em muitos aniversários daqueles que você não vai fazer nada, mas faz um bolinho pro caso de alguém resolver aparecer.
Voltando à programação normal, passada a euforia da viagem e restando apenas as saudades e os mimos e guloseimas de lá, vamos novamente falar de comida, mais especificamente das gororobinhas que faço em casa e ouso chamar de receitas - pior! - compartilho com vocês...
Num daqueles dias periclitantes, em que a despensa pede, grita, clama por visitantes - ou seja, ela estava vazia e queria ser preenchida com a feira - aquela traiõeira companhia chadmada fome veio s eunir a mim e Marido, numa calma noite de inverno.
Em casa, disponíveis para o cardápio, pouquíssimos elemnetos. Pensei: "vai dar bode..." Em sentido figurado, é claro que se não tinha carne de boi ou galinha, de bode é que não ia ter meeesmo!!!
Foi aí então que eu me lembrei de 1/3 do pacote de conchigliones De Cecco que ainda restavam. Ótimo, pensei!!!! Dá um pouco de trabalho encher os danadinhos, mas já é uma boa opção.
Sim, dá trabalho rechear, mas... cadê o recheio? vasculha daqui, olha dali... Milho marido não come, ervilha não era a minha praia, queijo puro sem condições!!!
Plim! Sinal de alerta! Há abóbora cozida na geladeira!!! Resolvido, ia ser conchiglione de jerimum! Não sou eu que digo que preciso comer legumes e verduras? taí uma chance (jerimum é legume ou tubérculo???)
Fiz um purê rápido com o jerimum cozido, só não posso precisar as medidas pq, com a fome que estava, não pesei. E já tava cozido, então daria diferença... Coloquei manteiga na panela com o jerimum, um tico de nada de leite (acho que um dedo medido no copo, aproximadamente), sal, uma girada de pimenta moída na hora e umas 2 colheres de sopa que restavam do requeijão na geladeira. Engrossa um tantinho, e pronto. reserva.
À parte, já estavam em pagua abundante os conchigliones, que como eu disse foi 1/3 de um pacote da de cecco, uma marca da caixinha azul. É mais cara, ams vale super a pena. E você também não vai comer conchigliones todo dia, né?
Cozinhei-os em bastante água com sal, e meu cálculo de tempo foi o mínimo da embalagem, menos um (porque ele ainda vai pro formno, no molho, então suspeitei que cozinharia mais). Mas pode ser um pouco a mais também, se vc esquecer de tirar na hora. O importante é que ele ainda esteja firme, porque você vai precisar rechear cada um deles.
Frio o recheio, e frias as conchinhas, passei a rechear cada uma delas com uma porção do recheio e, no meio, um pedaço de queijo brie (achei um restico de nada na geladeira, e achei que combinaria). Depois de fazer isso com todos, coloquei-os no refratário, que a esta altura já estava com o fundo coberto por molho de tomate - este você faz segundo os costumes da (sua) casa (o meu foi tomate pelado em lata refogado no azeite e cebola com sal e uma colherinha de açúcar, bastante tempo no fogo e só) - e depois de arrumá-los todos lado a lado, joguei o resto do molho or cima, finalizando com parmesão ralado por cima.
Forno bem quente para derreter os queijos e, depois, muitos hummms e hummmsss, meus e de Marido. Caramba, ficou fantástico, sem nenhum pingo de modéstia!!!
E como inventei o prato e minha modéstia hoje foi passear, ele foi batizado como Conchiglione à minha moda, mesmo!!!
*Em tempo: não respondi aos comentários porque simplesmente eles não abrem!!! Mas agradeço a todos que continuam vindo me ver! Beijos e bom fim de semana pra todo mundo.
Ainda durante a minha odisséia paulistana, e para fechar com chave de ouro a saga, venho apresentar os lindos presentes que ganhei por lá.


