terça-feira, julho 31, 2007

Omelete no café da manhã


Como eu já falei uma vez, aqui em Recife omelete é coisa nova - antes, a gente só comia fritada, mesmo. A Larissa e a Karlinha acho que podem confirmar isso - ou então me mostrar que isso era coisa só da minha família...
Enfim, teorias à parte, para mim fritada é aquele prato em que as claras são batidas em neve, e acrescentam-se as gemas em seguida, enquanto que na omelete a gente apenas mistura tudo junto, preferencialmente com um Fouet, que além de misturar melhor ainda faz uma homenagem ao blog... hehehehehehe
Passada a parte da explicação (vocês já notaram que eu adoro uma exlicação, né? Sou quase a rainha dos parênteses!), e passando para outra explicação, domingo lá em casa é dia de acordar tarde. Por mim, muuuito tarde, mas conciliando meus gostos com o de marido, fica só tarde, mesmo. Tipo umas 9 horas.
Aí, é a hora de fazer um café mais reforçadinho, porque o almoço só costuma ocorrer mais tarde, e também de dar uma caprichadinha a mais...
Como nesse dia da foto, em que além de fazer uma omelete, ainda dei uma enfeitadinha na mesa...
Para fazer a omelete, eu usei dois ovos, que bati antes de colocar na frigideira já quente, e aos quais eu já acrescentei uma pitada de sal e uma viradinha do moedor de pimentas.
Então, com a manteiga derretida na frigideira, coloquei lá os ovos, e depois de cobrir inteiramente o fundo da panela, deixei que endurecessem até ficarem douradinhos na parte que estava virada para baixo. Atenção: para faezr omelete, o ideal é usar o fogo bem baixinho, para não correr o risco de queimar por fora, e ficar com ovo cru por dentro.
Quando já estava quase no ponto, joguei o recheio, que neste caso foram 3 tipos de queijo que eu tinha em casa (mas pode ser qualquer queijo, presunto, queijo e tomate, queijo e presunto, ou o que a sua imaginação permitir e o horário comportar, se é que você vai lembrar disso...), que eu ralei no ralo grosso e cuja medida foi aproximadamente umas 2 ou 3 colheres de sopa deles já ralados.
Com o recheio lá, dobra-se a omelete ao meio, e apertam-se as bordas, para fixarem bem. Mais um tempinho no fogo, até dourar no ponto ideal, e está pronto!
Para servir, coloquei um tico de nada de orégano, só de frescurinha.
Na foto aparecem a omelete, pães do tipo bisnaguinha (adouro!), manteiga e geléia.

Lasanha de beringela

Quando eu digo que estou tentando comer mais vegetais, eu estou meeesmo!!! Tudo bem, não é aquela profusão de folhas verdes no meu prato, nem é todo dia, mas aos pouquinhos estou me habituando.
Para me acostumar, nada melhor do que começar com pratos que não tenham o sabor dos legumes e verduras muito protuberantes, e é por essa linha que etsou seguindo - vejam o exemplo dos conchigliones de jerimum, logo abaixo.
Assim, imbuída desse espírito provador de leguminosas, resolvi que estava na hora de preparar uma lasanha de beringela - prato novidade para mim, e figurinha carimbada no resto do mundo inteiro...
Para fazer, é muito simples. Primeiro, descasca-se a beringela, e corta-se a bichinha em fatias finas, no sentido longitudinal (de cima para baixo). Para uma lasanha que serve bem 3 pessoas, eu usei 2 beringelas.
Aí, colocam-se as fatias numa peneira, intercalando-as com sal - issi vai tirar o amargor característico da beringela - fala sério, eu já faço o favor de comer a beringela, ainda ter que aguentar amargor? Tô fora!!!
Depois de um tempinho, sei lá, 20 minutos, enxagua-se a leguminosa, e aí é só empaná-la normalmente, como se fosse carne - passar na farinha de rosca, no ovo e na farinha de novo.
Fritar em pouco óleo, deixar escorrer bem o excesso, e separar.
À parte, é só faezr um bechamel básico - no meu caso, eu uso duas colheres de manteiga e duas de farinha de trigo, leite até a quantidade que eu usarei (normalmente uns 2 copos, eu acho, mas vai direto da caixinha, então não consigo precisar - como sempre!), sal e uma raladinha de noz moscada.
O molho de tomate vai do gosto do freguês, podendo ir desde aquele feito com tomates fresquíssimos e maduros, até o clássico de latinha, que ninguém morre se usra uma vez na vida!!!
Aí, é só montar a lasanha: molho branco para não grudar no refratário, beringelas, molho vermelho, queijo, carne moída, e outra seqüência destas camadas. Finalizando, queijo para gratinar.
Pronto. Não é lá a coisa maaaais fácil e rápida do mundo, mas o trabalho compensa e muito - fica uma delííícia!!!
Pulo do gato: na farinha de rosca adicionar um pouquinho de queijo ralado de saquinho, que dá um toque extra. Dica de Nil, minha assistente para assuntos domésticos.

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sábado, julho 28, 2007

Mis en place

O intuito do post era um só: saber a pronúncia de uma expressão francesa (Bia, help!!!): a pronúncia é mis-en-plêice, ou mis-en-pláce???
Mas do nada coloquei a tal expressaõ no buscador você sabe qual (gostaram do momento Harry Potter?) e apareceu esse texto. Achei tão engraçada a parte que fala da importância do mis en place, que resolvi compartilhar com vocês.
E a receita também é bacana - eu pelo gosto bastante, mas nunca fiz em casa. Será que tá na hora?

Para a Fer ver!

Essa é especial para a Fer, primeiro porque ela foi quem me serviu de inspiração e atiçou muuuito minhas lombricats com a vontade de comer torta de tomates - mesmo sem ter tomates em casa, e segundo porque há séééééculos que prometi mandar uma encomenda para ela, e até agora fui incapaz de cumprir a promessa - embora todos os dias olhe para o produto a ser enviado, pois ele está exatamente na frente de minha cama...
Enfim, sem mais delongas, aqui vai a minha fantástica e fabulosa "Torta de tomates quase sem tomates e com muitos queijos"!!!
Só eu mesma, para ter a coragem, ou melhor, o desplante, de postar uma coisas dessas...
Mas blog (que se pretende) de comida tem que mostrar tudo, ou quase - aí incluídos os sucessos, insucessos, invenções e tal e coisa. Pelo menos eu acho assim, e como vocês podem ver principalmente pelas fotinhas toscas, é assim que venho postando...
Depois de ver a receita de torta da Fer, e já não era a primeira vez que ela postava uma torta de tomates, fiquei toda ansiosa para fazer uma em casa, também.
Para minha infelicidade, resolvi fazer no domingo à noite, e minha querida ajudante do lar não me havia comunicado que não tínhamos mais tomates - nem cebolas! - em casa (normalmente compro tudo na segunda, mas sempre sobra algo, né?). Obviamente eu não ia sair domingo, Às 19h, para comprar tomate, né???
Mas como a vontade de comer uma torta era grande, e maior ainda a vontade de usar, pela primeira vez, a tal da massa philo, resolvi fazer mais uma de minhas experimentações transgências, e criar uma torta de queijos com massa philo, alguns poucos pedaços de tomate e priu!
E num é que funcionou? Improviso tem disso, né? ou sai uma porcaria fenomenal, ou sai uma delícia inesperada - dificilmente sai meio-termo...
Assim, para saciar meus desejos, fiz o seguinte: untei dois ramequins e os forrei com massa philo - cada um ficou com umas 6 camadas, todas intercaladas com manteiga derretida (é mesmo necessário untar tooodas elas? Achei muito gorduroso desta forma...), e com bordinhas soltas para fora.
No meio, coloquei um pouco de requeijão, e pedaços dos queijos que eu tinha em casa (não é sempre assim, são todos resquícios de SP): prima donna, emental, gruyere e maasdam holandês.
Por cima, coloquei os quadradinhos picados do último tomate que eu tinha em casa (pelo menos um!!!), e um leve sopro de orégano.
Fechei as bordinhas, e levei ao forno pré-aquecido, até que dourassem. Ficaram assim:

Bem, para queijólatras dependentes e assumidos como Marido e eu, ficou fantáááaástico!!!
Pessoas que não são muito fãs de tanto queijo junto estranhariam, mas nós amamos!!! É mais um errado que deu certo...

Tinha como não gostar dessa profusão de queijos derretidos escorrendo, assim???

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quinta-feira, julho 26, 2007

Sanduíche quente

Esta receita não tem um nome próprio. Veio parar nas nossas mãos há uns 15 anos, eu acho, e nem lembro mais quem foi que a passou para a minha mãe... So sei que virou um clássico na família, presente em muitos aniversários daqueles que você não vai fazer nada, mas faz um bolinho pro caso de alguém resolver aparecer.
Aqui em casa o povo sempre aparece, então se fazia/faz cachorro quente, bolo, brigadeiro e sanduíche quente.
É um prato que agrada a todos, das crianças à vovó, e requer pouquíssimo tempo, trabalho e dinheiro para ser feito. À exceção de um dos ingredientes, possivelmente você tem tudo em casa...
É uma ótima pedida para quem tem filho pequeno, pra se faezr um lanchinho pros amigos (Lica, é a sua cara), ou ara um jantar despretencioso...
Para fazer, usam-se os seguintes produtos:
- 01 pacote de pão de forma/pão de caixa, sem as bordas (se as bordas forem macias, pode usar com elas mesmo);
- 01 litro de leite (pode ser desnatado);
01 pacote de sopa ou creme de cebola;
- 01 caixinha de creme de leite;
- 500 gramas de queijo mussarela;
- 400 gramas de presunto.
Para fazer não há nenhum mistério. Acredite, não há MESMO!!!
Leve ao fogo o leite com o creme de cebola, até levantar fervura.
Quando começar a dar sinais de que vai ferver, jogue lá a caixinha de creme de leite. Dizem que é preciso tirar ants do fogo, para não talhar, mas eu nunca lembro disso, e acabo sempre desligando o fogo uns minutos depois...
Agora, pegue um refratário que possa ir à mesa (de vidro), e espalhe uma porção deste creme sobre o fundo. Coloque em cima as fatias de pão, cobrindo o fundo do pirex. Molhe mais um pouco com creme, e acrescente uma camada de queijo e de presunto. Mais um pouquinho de creme, e outra vez o pão.
E assim você vai colocando todos s ingredientes, sempre em camadas alternadas, e lembrando-se de toda vez colocar molho antes e depois do pão, para que ele fique molhadinho.
A última camada deverá ser de queijo, e nele se polvilha orégano. Agora, é só levar ao forno para o queijo derreter, ou, no meu caso, o queijo derreter E gratinar... Veja na foto a casquinha de queijo...
a foto está péssima, aliás nem comento mais isso, porque todos já sabem de minha inabilidade com a máquina, mas o prato é muuuiiito prático e saboroso.
Este eu recomendo de olhos fechados - sem luxo ou glamour, mas delicioso.
Sim, para não passar em branco, parabéns a todasas vovós por hoje!!!! Felicidades e muita saúde!

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sexta-feira, julho 20, 2007

Panquecas rápidas de sobras



Um dos pratos mais versáteis, na minha opinião, é a panqueca. Tudo bem que hoje em dia ela anda meio fora de moda e tals, mas na minha casa ela tem cadeira cativa.
Com a popularização do tal do crepe, que agora aparece em todos os cantos, seja na creperia, em casa ou até em casamentos, aí é que a panquequinha perde lugar mesmo, porque agora todo mundo só quer comer crrrepe, que é francês e é mais (?) chique...
Como amo uma massinha, seja decrepe ou panqueca,eu faço sempre uma massa básica, e a artir dela crio váias invenções: massa mais fina é crepe, mais gossinha é panqueca (se bem que tenho sempre preferido as mais fininhas...), varia conforme a quantidade de colocamos na frigideira... Não adoço nem salgo amassa, e assim posso ter panqueca salgada de refeição, e crepe docinho para a sobremesa, adequando-se ambos ao recheio que eu utilizar...
Para ter essa versatilidade, normalmente eu faço a massa e uso por uns dois dias, conservando-a em geladeira, envolta em filme plástico. Dá super certo!
Chegando em casa dia desses, com fome, preguiça e pressa, avistei umas massinhas lá, dando sopa. Tinha ambém um franguinho que sobrou do almoço, e umas poucas verdurinhas... Hum, tá pronto o jantar!!!
Primeiro, levei ao fogo uma colher de manteiga paradereter. Feito isso, acrscentei uma colher de farinha de trigo, e deixei dar uma cozidinha nela. Em seguida, acrescentei o leite (acho que um copo, ou um pouco mais, porque faço bechamel sempre no olho, reservando apenas a equivalência nas medidas de manteiga e farinha), o sal e umaraladinha de noz moscada na hora. Um iquinho de queijo ralado pebal (de saquinho), e pronto.
Depois de feito molho, desfiei o frango, separei as folhas de alface e cortei os tamates e cebolas que achei.
Depois, foisó pegar a massa de crepe/panqueca, rechear com um pouco do frango desfiado, colocar uma colher de requeijão sobreo frango, e fechar. Note que eu estava com fome e pressa, então o fechar foi só encaixar as metades da massa, mesmo...
Três sobre o prato (eram pequenas), molho por cima, saladinha do ado, e pronto! Um jantar delícia, com os restinhos nossos de cada dia..
Eita, já ia me esquecendo: a receita da massa é uma xícara (ou copo) de leite, a mesma medida de farinha de trigo, um ovo (já vi receitas que usam dois..), uma pitadinha de sal. Só! Vai colocando a massa na frigideira antiaderente com o auxílio de uma concha, e quando estiver cozida de um lado, faz aquele malabarismo todo e assa o outro ladinho.
Momento recordações: aprendi a virar a massa vendo voinha fazer isso, com uns 12 para 13 anos, e a panqueca de galinha dela é perfeita - se bem que hoje ela tá meio preguiçosa, não faz muito mais não... :)


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Conchiglione à moda da (minha) casa

Voltando à programação normal, passada a euforia da viagem e restando apenas as saudades e os mimos e guloseimas de lá, vamos novamente falar de comida, mais especificamente das gororobinhas que faço em casa e ouso chamar de receitas - pior! - compartilho com vocês...

Num daqueles dias periclitantes, em que a despensa pede, grita, clama por visitantes - ou seja, ela estava vazia e queria ser preenchida com a feira - aquela traiõeira companhia chadmada fome veio s eunir a mim e Marido, numa calma noite de inverno.

Em casa, disponíveis para o cardápio, pouquíssimos elemnetos. Pensei: "vai dar bode..." Em sentido figurado, é claro que se não tinha carne de boi ou galinha, de bode é que não ia ter meeesmo!!!

Foi aí então que eu me lembrei de 1/3 do pacote de conchigliones De Cecco que ainda restavam. Ótimo, pensei!!!! Dá um pouco de trabalho encher os danadinhos, mas já é uma boa opção.

Sim, dá trabalho rechear, mas... cadê o recheio? vasculha daqui, olha dali... Milho marido não come, ervilha não era a minha praia, queijo puro sem condições!!!

Plim! Sinal de alerta! Há abóbora cozida na geladeira!!! Resolvido, ia ser conchiglione de jerimum! Não sou eu que digo que preciso comer legumes e verduras? taí uma chance (jerimum é legume ou tubérculo???)

Fiz um purê rápido com o jerimum cozido, só não posso precisar as medidas pq, com a fome que estava, não pesei. E já tava cozido, então daria diferença... Coloquei manteiga na panela com o jerimum, um tico de nada de leite (acho que um dedo medido no copo, aproximadamente), sal, uma girada de pimenta moída na hora e umas 2 colheres de sopa que restavam do requeijão na geladeira. Engrossa um tantinho, e pronto. reserva.

À parte, já estavam em pagua abundante os conchigliones, que como eu disse foi 1/3 de um pacote da de cecco, uma marca da caixinha azul. É mais cara, ams vale super a pena. E você também não vai comer conchigliones todo dia, né?

Cozinhei-os em bastante água com sal, e meu cálculo de tempo foi o mínimo da embalagem, menos um (porque ele ainda vai pro formno, no molho, então suspeitei que cozinharia mais). Mas pode ser um pouco a mais também, se vc esquecer de tirar na hora. O importante é que ele ainda esteja firme, porque você vai precisar rechear cada um deles.

Frio o recheio, e frias as conchinhas, passei a rechear cada uma delas com uma porção do recheio e, no meio, um pedaço de queijo brie (achei um restico de nada na geladeira, e achei que combinaria). Depois de fazer isso com todos, coloquei-os no refratário, que a esta altura já estava com o fundo coberto por molho de tomate - este você faz segundo os costumes da (sua) casa (o meu foi tomate pelado em lata refogado no azeite e cebola com sal e uma colherinha de açúcar, bastante tempo no fogo e só) - e depois de arrumá-los todos lado a lado, joguei o resto do molho or cima, finalizando com parmesão ralado por cima.

Forno bem quente para derreter os queijos e, depois, muitos hummms e hummmsss, meus e de Marido. Caramba, ficou fantástico, sem nenhum pingo de modéstia!!!

E como inventei o prato e minha modéstia hoje foi passear, ele foi batizado como Conchiglione à minha moda, mesmo!!!

*Em tempo: não respondi aos comentários porque simplesmente eles não abrem!!! Mas agradeço a todos que continuam vindo me ver! Beijos e bom fim de semana pra todo mundo.

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quarta-feira, julho 18, 2007

Sampa - parte 4: presentes

Ainda durante a minha odisséia paulistana, e para fechar com chave de ouro a saga, venho apresentar os lindos presentes que ganhei por lá.

Para começar, e por onde de "recebimento", os famosos Sprats da Dona Mixirica. A Tatu já falou algumas vezes sobre esses peixinhos da Letônia, super diferentes porque são defumados, e com um sabor bem marcante.
A matuta aqui nunca tinha ouvido falar nos peixinhos dourados, e a Tatu, gentil como sempre, reservou a surpresinha de me brindar com duas latinhas da fina iguaria, as quais estão devidamente clicadas aqui, e já foram absolutamente aprovadas aqui em casa. Foto da degustação after...


No mesmo dia, recebi um outro presentão: minha querida Partner, aquela que continua sumida daqui, me deu um livro que só não é mais chique do que ela mesma! Lindo, com receitas genuinamente brasileiras, em capa dura e com fotos lindíssimas - que a todo momento me recordam que eu preciso melhorar este quesito aqui no Fouet... Adorei, e já estou escolhendo uma receita pata estrear em grande estilo...


Finalizando, já quase no dia de voltarmos, quando visitamos a Lica, vi na casa dela uns trequinhos fofos de amarrar comida, que já tinha visto na net, mas nunca tinha sido apresentada pessoalmente.
Acho que fiz uma cara tão de cachorro pidão, que a coitada os ofereceu pra mim. Educada como sou, não ia jogar fora os anos de investimento de mainha em leite ninho, e gentilmente neguei, claro. Mas ela deve ter notado que era só fingindo boa educação mesmo, e insistiu. A cara de pau falou mais, alto, e eu taquei logo as borrachinhas dentro da bolsa, antes que ela desistisse...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Lica, adorei os elastiquinhos! Deixa eu fazer um bife à rolê, deixa....

sexta-feira, julho 13, 2007

Sampa - parte 3: outros lugares de comer



Bem, continuando a minha saga em são paulo, e tentando agora ser mais breve, haja vista a necessidade de este blog voltar a falar de comida - e eu já tenho umas fotinhas prontas, porque agora sou uma pessoa que voltou a cozinhar - vamos agora falar sobre os outros lugares de comer que visitei por lá (no próximo post, os presentes finos, chiques e carinhosos recebidos...).

Obviamente não vou fazer um diário de tudo o que comi por lá, até porque para isso seriam necessários uns 50 posts, mas sim vou dar as dicas de lugares que todo paulistano já deve conhecer - ou não, e que ao meu ver são imperdíveis.

Pra começar, o mais tradicional de todos: sanduíche de mortadela do Mercadão, no meu caso, no Hocca Bar. Claro que no Mercado há diversas opções de bares servindo a mesmíssima coisa, mas pô, eu era turista, né? E turista sempre quer ir no mais famoso, mais comentado, mais-mais-mais... E vou te contar: não é onda não, o trem é realmente de-li-ci-o-so!!! Tão bom que eu, a rainha do "eca, disso eu não gosto", que inclusive não sou muito chegada a mortadela, roubei vários pedacinhos do monstro, quer dizer, sanduíche, que Marido escolheu.

E é um monstro mesmo - avaliem que Marido tem quase 2 metros de altura, ou seja, o estômago dele deve ser grandinho, e ele não aguentou o sanduíche todo...
Como eu sabia que não ia aguentar, pedi só um bolinho de bacalhau, mesmo, que também é super tradicional por lá, ao lado do pastel de bacalhau. Pelo conjunto, troquei o pastel pelo bolinho, que também não tem nada de bolinho. É, na verdade, um mega-bolo, com 200 gramas de bacalhau quase puro, que leva batata apenas para dar a liga - ou seja, não se trata de um batatalhau, mas sim do legítimo peixinho de águas frias. Como podem ver na foto, me esbaldei no bolinho...

Uma segunda menção honrosa deve ser feita ao America Burger. É uma sanduicheria que é tem muito mais que sanduíches.
Para mim o carro chefe são mesmo os sanduíches, cada um mais apetitoso e delicioso do que o outro, mas tem um cardápio bem diversificado, com massas, grelhados e um buffet de saladas super bem organizado no almoço, a ponto de eu, que como todos sabem sou meio desgostosa com verduras e legumes, ter pensado seriamente em almoçar no tal buffet. Mas não, não rolou. Morri mesmo num mega sanduíche-íche-íche, mais especificamente Free Time America, que era tão grande, mas tão grande, que nem com toda a fome que eu estava eu consegui comer todo...
Um outro lugar absolutamente imperdível em São Paulo é importado de los hermanos arrrgentinos: Havanna Café. Simplesmente perfeito! Não tem muitas opções de lanches, é mais um esquema de ir para tomar o café, mesmo, porque não há muita variação nos acompanhamentos salgados - apenas umas 7 opções no total, entre sanduíches quentes e frios - mas o que a gente pedui tava tudo!!! Com um rost beef super fininho delícia, e um queijo que eles chamaram de manteiga, mas que não é o queijo de manteiga aqui do nordeste, e eu não consegui identificar que queijo era aquele - mas era bom demais...

Mas o que me levou até lá não foi nada disso, mas sim os perfeitos, fantástico, maravilhosos ALFAJORES!!! Sim, os legítimos argentinos, com aquele doce de leite maravilhoso, na doçura certa e consistência exata, que derrete na boca... Hummmm... Tão bom, mas tão bom, que vieram duas caixas na mala de volta... :)
Ainda preciso dizer que o local escolhido para encontrar as comadres blogueiras, o Santa Gula, também foi uma ótima escolha. Um lugar super agradável, em que todas as peças expostas estão à venda, com uma comida bastante honesta.
O couvert era bem servido e sempre reposto, o que aliuado ao fato de eu ter chegado lá morta de fome me fez devorá-lo várias vezes, e acabou me deixando meio sem fome para jantar. Mas mesmo sem muita fome, aproveitei bastante o prato que pedi, um medalhão com molho de vinho do porto e trouxinhas com creme morno de queijos (uma trouxa de mini-crepes, gostoso que só).
Por fim, uma última recomendação, mas esta não sei se todos poderão provar. É muito private, sabe?
Foi um tal de pão-de-ló com morangos (numa definição extremamente simplista) que comi numa casa muito aconchegante, e que se não bastasse estar lindo e já gostoso, ficou perfeito por ser degustado junto a companhias tão agradáveis, durante um papo sincero e afetuoso, de pessoas que pareciam se conhecer há anos. A foto não faz jus à delícia, mas fica aqui como registro.
Mas esse, como eu disse, é para poucos. E não tem Visa, Master ou American que paguem...

quarta-feira, julho 11, 2007

Sampa - parte 2: D.O.M.

Bem, bem, bem...
Eu podia começar a especificar mais a viagem - (constatação: esse blog está quase um genérico de site de turismo: só se fala de viagens...) a partir de vários acontecimentos, mas sei que todos aqui estão vindo mesmo é pra saber minhas impressões sobre o excelente D.O.M., do poderoso Alex Atala.
Bem, pra facilitar as coisas, vou fazer a explanação item por item, e assim fica didático - como se alguém aqui estivesse atrás de didática, ou pior: como se eu pudesse explanar coerentemente algo... puffff... Vamos lá:
- tudo começa uma semana antes, quando eu dou a sorte de conseguir a reserva no local. Isso porque, as reservas lá já estão em outubro, e conseguir uma vaga em tão pouco tempo é bem complicado! Mas Deus é mais, e eu consegui a tal vaga! Tudo bem, seria na área de fumantes, e eu e Mardio não fumamos, mas pelo que eu tinha visto, o ambiente era pequeno, então o exaustor deveria funcionar... Mais uma vez, deus está ao nosso lado, e não bastasse ligarem à tarde na quinta para confirmar a reserva, ainda fui informada de que eles haviam conseguido uma vaga na área de não fumantes. P-E-R-F-E-I-T-O!!!
- Logo na chegada, uma cena engraçada, presenciada apenas por eu e Marido: a gente senta, e o Atala passa, saindo do restaurante. Eu praguejei até a última geração dele, disse que ele tinha que voltar, que se não voltasse eu ia dar um baile, etc... No meio do jantar, eu já achava que ele não voltava, mesmo. Já estava até resignada, de verdade. Mas outra vez tivemos sorte, e ele não só voltou, como disse ao Maitre que, em vez de ir à mesa, eu poderia ir até a cozinha, e ver como é lá por dentro. Óbvio que amei, né? Ainda fui esperta: fui lá na hora do Marido pagar a conta, assim nem vi a cara dele ao recebê-la... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- O ambiente: bem, pra mim a única coisa que não é lá de sonho no D.O.M. é o ambiente. Calma, ele é lindo, super aconchegante, um pé direito bem alto, charmosérrimo! O problema é que as mesas são muuuuuito próximas. Não, vocês não entenderam. São muuuuito próximas, meeesmo!!! Daquelas que ou você sussurra, ou divide o assunto com todo mundo ao seu redor!!! E não há a opção de sentar juntos, nas mesas para dois, só há como se sentar frente a frente, então ou é sussurro, ou é literalmente papo coletivo. Tipo assim: eu sei tudo que a pessoa da mesa do lado ia fazer no fim de semana, e que a moça da mesa do outro lado estava incomodada no banco, que era meio baixo, e preferia sentar na cadeira...
- a comida: absolutamente maravilhosa!!!! Infelizmente não tirei fotos - pô, eu já pago mico demais, né??? Não ia faezr isso na frente da Marília Gabriela - que infelizmente não tava lá com o ex, mas sim com uma amiga...
Como era a primeira vez lá, resolvemos pedir o menu degustação, para termos a chance de provar mais de um prato. Caramba, arrenpendimento zero!!! É a melhor opção, sem dúvidas!!!! Aliás, mesmo que eu voltasse lá no dia seguinte, novamente pediria o menu "domgustação", porque seriam outros pratos, com certeza.
Há 2 opções de menu degustação: um de 4 pratos + sobremesa, e um de 8 pratos + sobremesa. Ficamos no de quatro pratos, e foi a medida perfeita de nossos buchinhos.
Aliás, é bom dizer que, embora o restaurante tenha uma proposta contemporânea, seus pratos são, sim, suficientes para forrar bem a barriga. Claro que antes do prato rola um couvertzinho, e que uma garrafa de vinho foi degustada durante o jantar, mas achei os pratos bem servidos para esse tipo de restaurante, vem bem mais robusto do que outros muito menos famosos e gostosos que conhecemos...
Bem, como nosso vinho era tinto, o Maitre disse que faria a seqüência que harmonizaria com ele. Questionou se tínhamos alguma restrição, ao que respondemos negativamente. Quer dizer, quando ele mencionou pequi, eu disse que esse eu passava. Pô, eu moro 2 anos no cerrado e não como pequi, vou comer no 38º melhor restaurante do mundo? Fala sééério...
Finalmente aparecem os pratos... Para começar, uma entradinha fria: vieiras marinadas com leite de coco, pimenta de cheiro e crocante de manga. Delícia pura, de uma leveza sem igual. As vieiras no ponto certo, e o creme de coco super aveludado, perfeito. pró-xi-mooo!!!
O segundo prato foi o que mais me impressionou, por conseguir reunir diversas texturas e formar uma verdadeira revolução gustativa na boca, com a mistura ideal de quente/frio, macio/crocante... Era um foie gras com crocante de arroz selvagem e avelã, sorbet de cambuci e consommé de bonito. Magnífico, fantástico, soberbo!!!! Eu nunca havia comido cambuci, e lá descobri que se trata de uma fruta típica da Mata Atlântica, e o Maitre, sempre gentil, trouxe um exemplar para que conhecêssemos. Como disse Marido, parece "um limão em forma de disco voador"...
A terceira delícia foi o já famoso talharim de pupunha, especialidade dele que é absolutamente maravilhosa!!!! O pupunha fica na espessura do macarrão, mas com uma textura bem crocante, perfeita. O melhor ponto al dente que já experimentamos... Veio acompanhado de uns tomatinhos picados e um micro pedaço de lula assada e outro maiorzinho de atum, assado apenas por fora e rosadíssimo por dentro. Só tenho que dizer que até ali o jantar já valia cada centavo pago. Mas ainda tinha o pró-xi-moooo...
Finalizando a seqüência de pratos, um confit de pato com vinho Madeira e pimenta verde. Fantástico, delicioso, e todos os adjetivos que você imaginar. Ainda mais porque vinha acompanhado de uma musseline de cará e azeite de manjericão - que não era aromatizado com a erva, mas sim verdinho como tal.
Parênteses: agradeço a Deus a bênção de não ter sido obrigada a comer espumas... só lembrei que ele era chegado a uma depois de já estarmos na degustação...
Após tudo isso, ainda faltava o prato de queijo: o famoso aligot. É um purê de batatas com queijo de minas e gruyère, que alcança um ponto tão perfeito, que é tirado da panela e antes de ser servido no prato passa por malabarimos na mão do garçom... só quem já viu entende a descrição, eu só conhecia do programa Mesa pra Dois. preciso dizer que tava maravilhoso?????
Se alguém ainda conseguiu chegar até aqui, vai saber que finalizando o melhor jantar que já tive na vida, surgiu um sorvete de baunilha com uma calda, ou algo equivalente, de chocolate branco. Estava delicioso, mas achei meio sem glamour... Tipo, sendo muito presunçosa, acho que até eu faria um parecido.... kkkkkkkkkkkkkkk Com certeza a Tatu faria!!!
Enfim, esse foi um resumão, resumo mesmo, do que vivemos na noite da última quinta-feira. Uma noite que já me deixa saudades, e que pretendo repetir na vida ainda outras boas vezes, enquanto o cartão de crédito permitir...

terça-feira, julho 10, 2007

Sampa - parte 1

Bem, são taaaantas coisas para contar e mostrar, que o começo está difícil...

Comelçando do princípio, digo que os santos DAC, GOL e Neblina nos iluminaram, pois na quarta passada pegamos o vôo para São Paulo, e ele realmente partiu na hora programada, sem nenhum atrasinho sequer. Bom, ótimo, excelente começo!
Chegando por lá, resolvemos vestir a carapuça de turistas mesmo, e partirmos para um city tour. Como não? Foi ótimo, conhecemos vários lugares que com certeza nos outros dias ficaria mais apertado de tempo...
Ilustrando essa parte, temos uma das vistas mais legais de SP, que é a de lá do alto do Banespão, um prédio no meio do centro da cidade que foi construído em 1939 inspirado no Empire State, e possui 161 andares de altura.

(atentem também para o detalhe da nuvenzinha cinza por sobre a cidade...)
Ainda na quinta, um momento de puro luxo e glamour: a ida ao D.O.M., o 38º melhor restaurante do mundo. Nossa, é simplesmente perfeito, fantástico, maravilhoso!!!
Detalhes sobre o jantar num próximo post, por enquanto fiquem só com com a foto do gostoso, quer dizer, talentoso chef, tirada no meio da cozinha do restaurante....
(É impressão minha, ou olhos dele olharam um pra cada lado na foto, hã???)
"Seguindo no trem azuuul", quer dizer, depois de muito andar de metrô pela cidade, tivemos mais um dia agradável na sexta - claro, dia de compras!!!! Muitas aquisições na Zé Paulino e na Shoestock depois, era chegada a hora do grande encontro...


Mais um momento fantástico por lá: constatar que, felizmente, a Dani ainda existe!!! Né, Partner???? Não bastasse, ainda me deu um livrão de presente - fotos after...

Ainda na sexta, close das meninas superpoderosas: da esquerda para a direita, Tatu (obrigada pelos Sprats, amore!!! chiquérrimos!), euzinha, Faby, Dani, Clau e Dadivosa.
Hum, a farra da sexta foi ótima, mas ainda tinha mais!!! Como a Lica não pôde ir pro encontro, marquei com ela de manhã na Liberdade. Como sou uma pessoa sortuda, aconteceram várias coisas boas ao mesmo tempo: conheci uma pessoa super legal, tive um guia na Liberdade, encontrei de novo a Partner, e ainda pudemos ver o início de uma festa tradicional japonesa, o festival das Estrelas, que acontece todo ano. Nele as pessoas escrevem desejos em papéis de cores específicas, e os penduram nas árvores, deixando as ruas lindas e coloridas.

Dani, eu e Lica, a partir da esquerda. Observem que mesmo sob o sol de meio dia a Partner tem essa cara de "eu sou chique, benhê"!!!
Well, well, well... Isso foi só o aperitivo. Puxa uma cadeira e senta aí, que lá vem prosa...


Pois é, já estamos de volta ao nosso lar, doce lar...

A viagem foi muuuito boa, excelente, perfeita!!!

Conhecemos lugares novos, andamos um monte, gastamos um bocadinho, comemos no 38º melhor restaurante do mundo, conhecemos amigas virtuais e reencontramos outras já conhecidas... enfim, não podia ter sido melhor!!!! Quer dizer, podia, se durasse mais um mês...

Temos algumas fotos para mostrar, e comentários a fazer, mas peraí, que o bolo de processos aqui está quase me devorando...

Volto rapidinho!
PS: O blogger não me deixou colocar título no post, então vai sem ele, mesmo!!!

quarta-feira, julho 04, 2007

Êêê São Paulo, êêê São Paulo...

...São Paulo da garoa, mas se é terra boa mesmo, amanhã é que vou descobrir!!!
Pessoas todas, às 6 da matina de amanhã, se a GOL, o DAC e a neblina deixarem, estaremos eu e Marido chegando a São Paulo, para uns poucos dias de merecido descanso.
Espero voltar de lá com ótimas impressões, muuuuitas fotos e algumas compras, que ninguém é de ferro e já estamos em época de promoções!!!!
Além disso, amanhã à noite terei um jantar que promete ser tuuudo: consegui uma reserva no DOM, do Alex Atala, simplesmente o 38º melhor restaurante do mundo!!! Agora é que ninguém me segura mais.... :)
Na sexta, outro evento digno de Caras, Contigo e afins: vamos jantar com a Faby e a Clau, a Tatu, a Dadi e minha Partner querida, Dani. Ué, você está em sampa e quer ir lá também? Me manda um e-mail pessoal, que te digo hora e local, belezal? mm_bsb @ hotmail . com
Agora deixa eu trabalhar, que pra ter esses dias voando eu preciso deixar a mesa limpinha!!!!
SUPER UP DATE: A Lica também já confirmou que vai! Oba! Agora só falta você-iê-iêêê...

São João 6 - Sarapatel


O nome já é feio, a aparência horrível, o cheiro enquanto está no fogo, ninguém merece. Mas o sabor.... Eita troço gostoso danado, rapaz!!!!


Sarapatel é uma comida típica aqui de Pernambuco, acho mesmo que do Nordeste, e em Recife é muito consumida nos mercados públicos, nos almoços de sábado que vão das dez da manhã às quatro da tarde, e na voltas das baladas, em pelna madrugada insone...


Mas não pense que é uma comida leve, não!!! Na verdade, é beeem pesada, pois é feito das vísceras e sangue de porco, sendo bastante gorduroso. Lembro que sempre comi e gostei, mas quando estava no 3º ano, estudando por vestibular, meu professor de História, falando sobre hábitos alimentares dos escravos, acho, mencionou que o sarapatel era feito com sangue. pronto!!! Quando descobri que aquele negocinho gostoso e macio era sangue talhado... eca!!!!! Passei uns 5 ou 6 anos sem comer! Mas como eu sou ruim, mesmo, depois disso voltei a comer normalmente, ignorando o fato de aquele prato era perfeito pro conde Draculino...


Para variar, o sarapatel lá de casa não é feito com medidas, não. Mainha simplesmente compra os miúdos/vísceras, e tempera com tudo o que se tem direito.


Porém, como isso aqui se pretende um blog de culinária, vou colocar uma receita que tirei do goooogle, beleza? Mais especificamente, do site do Olivier Anquier (francês fazendo sarapatel? Viiixeeee...)

E mais tarde, em casa (porque agora eu estou no trabalho, falando de sarapatel quando deveria estar fazendo pareceres jurídicos), eu coloco a foto do sarapatel que rolou no São João lá de casa, feito por Mainha - ops, colocada, às 12:39!


Sim, antes que eu me esqueça, apenas a título de informação - porque saber sobre sarapatel é fundamental na sociedade em que vivemos - o sarapatel também pode ser feito de bode, e se for servido dentro do bucho dele, vira a tradicional buchada - mas essa eu não como nem a pau!!!



Sarapatel
Receita para 5 pessoas
1 kg de miúdos de porco (coração, fígado, rins, bucho, tripas, junto com o sangue já coagulado)

1 limão

Água fervente

1/2 xicara (chá) de óleo

1 xícara (chá) de vinho tinto

1 cebola roxa grande picada

3 dentes de alho bem amassados

1 pimentão verde

1 pimentão vermelho

Cheiro verde

Salsinha

Cebolinha

Coentro

Sal a gosto


Pique todos os miúdos e esprema o suco do limão sobre eles, deixando descansar por 10 minutos. Em seguida, escalde com bastante água fervente.

Em uma panela grande, despeje o óleo e os temperos e refogue com um pouco de água. Acrescente os miúdos de porco e o vinho tinto, resultando num cozido com caldo.


PS: demora um tempo bom no fogo, pois tem que ficar bem cozido, e mainha usa cominho pra dar aquele tchans...


terça-feira, julho 03, 2007

São João 5 - bolo de macaxeira



Dando seguimento ao caminho da roça, quer dizer, à série de receitas de São João, agora quem aparece é o bolo de macaxeira - ou mandioca, como queiram.
Como já disse, este é o meu preferido absoluto, amo de paixão, se deixar como todos os dias - se bem que eu já estou virando uma bolinha sem comer todo dia, avalie se comesse... Não, é melhor não comer todo dia, não!!!
Enfim, essa receita é bem simples, e o único trabalho consiste em ralar a macaxeira - mas isso no tempo do ronca, porque hoje em dia é só usar o ralo fino do seu super-ultra-mega-power processador!!! Não tem processador? Tudo bem, sem problemas! Usa a munheca, mesmo...
Bora parar de falar e dar a receita, né???

BOLO DE MACAXEIRA
1 kg de macaxeira ralada (no ralo fino) e espremida
6 ovos
3 xícaras cheias de açúcar
1 xícara de farinha de trigo
leite de um coco grande (raspa-se o coco, e bate-se com água no liquidificador - cerca de 1 xícara e meia de água, aproximadamente - bater bem, e coar)
3 colheres das de sopa de manteiga
1 coco ralado
Para fazer, há duas opções: ou se mistura tudo na mão, e aí teremos um bolo pedaçudo, maravilhoso, ou então pode-se colocar tudo no liquidificador, batendo bem.
Sugestão: bater metade no liquidificador, e o resto da massa misturar na mão, para ficar uniforme e pedaçudo ao mesmo tempo...
para assar, forma untada de buraco no meio (grande, que é muita massa), e forno até ficar bem douradinho em cima - já vou avisando que demooora...